ESCAMAS PRATEADAS (mini conto fantástico)
Um azul profundo, cheio de vidas translúcidas, em algumas dava pra se ver as vértebras ao se iluminarem, seres estranhos com olhos diferentes, adaptados à escuridão, plantas aquáticas que só ficavam visíveis, quando a luminosidade de um peixe passava por perto delas, haviam também, formações rochosas que pareciam intocadas, lapidadas pelas profundas marés, só não entendia como eu estava ali, sem equipamento apropriado, sem ar e que não me faltava, sozinha naquela imensidão. Por certo era um sonho fantástico, eu não sou um ser marinho, sou humana, sem proteção jamais sobreviveria a tal profundidade, muito menos do isso, na verdade, impensável situação. Sonho é claro, pensei, mas, parecia tão real...
Fui aproveitando a viagem fantasiosa, por aquele mundo incrível, parecia até sobrenatural, nem sei por quanto tempo fiquei naquele azul profundo, abissal. Comecei a perceber que meus pés eram nadadeiras e na altura das costelas haviam aberturas que me permitiam respirar, minha pele parecia coberta de escamas prateadas, sonho estranho, mas, resolvi aproveitar, curiosa fui desvendando os mistérios daquelas águas escuras, cheias de seres tão diferentes, dos quais pouco se sabia, me sentia uma desbravadora. De repente uma voz invadiu meus ouvidos, chamando meu nome e me sacudindo
- Selena, acorde, acorde, vai perder o horário do trabalho!
Minha querida mãe, sempre tão cuidadosa, acordava a filha de seu sonho abissal. Levantei rapidamente, tomei um banho correndo, nem os cabelos deu tempo de lavar, engoli um café preto com torrada, me vesti e corri para o trabalho. Passadas algumas horas, num momento de menos correria da função, apertei um pouco com a mão a nuca, para aliviar a tensão no pescoço, da base dos cabelos, quando voltei a mão sobre a mesa, veio grudada, uma escama prateada...
Um azul profundo, cheio de vidas translúcidas, em algumas dava pra se ver as vértebras ao se iluminarem, seres estranhos com olhos diferentes, adaptados à escuridão, plantas aquáticas que só ficavam visíveis, quando a luminosidade de um peixe passava por perto delas, haviam também, formações rochosas que pareciam intocadas, lapidadas pelas profundas marés, só não entendia como eu estava ali, sem equipamento apropriado, sem ar e que não me faltava, sozinha naquela imensidão. Por certo era um sonho fantástico, eu não sou um ser marinho, sou humana, sem proteção jamais sobreviveria a tal profundidade, muito menos do isso, na verdade, impensável situação. Sonho é claro, pensei, mas, parecia tão real...
Fui aproveitando a viagem fantasiosa, por aquele mundo incrível, parecia até sobrenatural, nem sei por quanto tempo fiquei naquele azul profundo, abissal. Comecei a perceber que meus pés eram nadadeiras e na altura das costelas haviam aberturas que me permitiam respirar, minha pele parecia coberta de escamas prateadas, sonho estranho, mas, resolvi aproveitar, curiosa fui desvendando os mistérios daquelas águas escuras, cheias de seres tão diferentes, dos quais pouco se sabia, me sentia uma desbravadora. De repente uma voz invadiu meus ouvidos, chamando meu nome e me sacudindo
- Selena, acorde, acorde, vai perder o horário do trabalho!
Minha querida mãe, sempre tão cuidadosa, acordava a filha de seu sonho abissal. Levantei rapidamente, tomei um banho correndo, nem os cabelos deu tempo de lavar, engoli um café preto com torrada, me vesti e corri para o trabalho. Passadas algumas horas, num momento de menos correria da função, apertei um pouco com a mão a nuca, para aliviar a tensão no pescoço, da base dos cabelos, quando voltei a mão sobre a mesa, veio grudada, uma escama prateada...