20/12/2008

Ontem te deixei adormecido. Assim tal qual sonho quieto, vivido, acalentado, escondido...
E vagarosamente voltei a andar pela praia. Corri, nadei, outra vez sorri, cantei e construí castelos de areia repletos de conchinhas encontradas.
E senti o vento brando e adocicado deslizar em minha pele, sossegando minha vida. Caminhei pisando a areia esbranquiçada, enquanto em mim o sol morno resplandecia.
Estás comigo. Assim feito broche esculpido em sonhos adormecidos. O riso aflora em mim, quando parada, quieta, sem refletir quase nada, olho para minhas mãos e vejo, as pedrinhas lá estão. Coloridas, engraçadas e maravilhosamente encantadas. Levanto-me e sigo. Estás quieto. Parece adormecido, e eu prossigo. A estrada deserta já não causa medo. Antes de sair deixei-te um recado. Acorda-me do sonho se quiseres. E voltarei a acariciar teu rosto e teus cabelos, e sentarei contigo e ouvirei tuas canções.

INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 20/12/2008
Reeditado em 23/12/2008
Código do texto: T1344938
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.