Ela Parte descarte
Existe nela um quê de aspereza tácita.
Um quê de Arpoador em pleno sol de maio.
A angústia novelada em seu ser, desfaz-se agora diante o espelho imaginário da tela do computador
Ela sobrevive entre linhas, se desarvora e chora, entre ponto e vírgulas, reticências...
A cada suspiro da filha que dorme no quarto ao lado, relembra seus anseios, seus medos e no quanto se importa com elas (as filhas). O quanto se cobra e se perde em meio a tudo o que é vida que lhe exigem lá fora. E só, tão só aqui dentro, desse corpo, o peito. Sabe que o quanto de incertezas lhe é superior às coerências. Tanta fragilidade e ela assim não mais existiria.
O eterno medo de não acertar, quando de dentro vem esse turbilhão que aflora.
O que será que move e revolve toda essa lama, desses seres fragmentários e obscuros que trago aqui dentro de mim? Talvez quem sabe somos todos assim... – Pondera ela. - Já que criam-se capas, esferas em torno de si, quem se mostra?
E em meio as suas divagações as respostas não lhe vêem. Soluções inacabadas, nem assim, lhe surgem idéias que lhe agradam, que sejam o tudo isso, só o nada. É...o nada.
E no nada ela se detém! Fica por horas a fio, observando e analisando cada prisma. A razão que lhe toma de sobressalto, quando a emoção insiste em falar mais alto. Não é assim que se vive... Reage!! – Fala-lhe uma voz sufocada, num tom de voz de um outro alguém. E ela mais perdida do que encontrada, segue por entre as linhas inexistentes desse papel do Word que nunca acaba.
Existe nela um quê de aspereza tácita.
Um quê de Arpoador em pleno sol de maio.
A angústia novelada em seu ser, desfaz-se agora diante o espelho imaginário da tela do computador
Ela sobrevive entre linhas, se desarvora e chora, entre ponto e vírgulas, reticências...
A cada suspiro da filha que dorme no quarto ao lado, relembra seus anseios, seus medos e no quanto se importa com elas (as filhas). O quanto se cobra e se perde em meio a tudo o que é vida que lhe exigem lá fora. E só, tão só aqui dentro, desse corpo, o peito. Sabe que o quanto de incertezas lhe é superior às coerências. Tanta fragilidade e ela assim não mais existiria.
O eterno medo de não acertar, quando de dentro vem esse turbilhão que aflora.
O que será que move e revolve toda essa lama, desses seres fragmentários e obscuros que trago aqui dentro de mim? Talvez quem sabe somos todos assim... – Pondera ela. - Já que criam-se capas, esferas em torno de si, quem se mostra?
E em meio as suas divagações as respostas não lhe vêem. Soluções inacabadas, nem assim, lhe surgem idéias que lhe agradam, que sejam o tudo isso, só o nada. É...o nada.
E no nada ela se detém! Fica por horas a fio, observando e analisando cada prisma. A razão que lhe toma de sobressalto, quando a emoção insiste em falar mais alto. Não é assim que se vive... Reage!! – Fala-lhe uma voz sufocada, num tom de voz de um outro alguém. E ela mais perdida do que encontrada, segue por entre as linhas inexistentes desse papel do Word que nunca acaba.