611 A moça dos pastéis
Hoje, 05-10-2024, sábado, véspera das eleições municipais, por volta do meio dia, de moto, pela praticidade, desloquei-me até o setor Novo Horizonte onde há uma loja de eletrônicos e onde sou freguês para comprar um cabo de conector de imagem para minha nova televisão, e paguei 12,90 reais e noventa centavos pela peça, produto produzido na China e embalado no Brasil.
Na volta decidi passar numa feira ao lado para comprar dois pastéis de carne moída com guariroba para levá-los para casa, sendo um para o meu irmão. Logo na entrada deparei-me com uma barraca de pastéis com muitas mesas, mas não havia ninguém então percebi que a feira já estava no final.
Fui atendido por um homem que parecia ser o dono enquanto que 03 jovens atendentes bonitas estavam juntando as mesas e cadeiras. Uma delas se aproximou de mim numa mesa onde eu estava e pegou umas fatias de jiló duma salada para petiscar, e disse olhando nos meus olhos: Ser pobre é complicado. Fiquei sem saber o que ela queria me dizer e a olhei de cima a baixo, e ela se afastou de mim e foi auxiliar as suas colegas. Paguei 18 reais pelos pastéis e agradeci pelo atendimento.
Goiânia, 05-10-2024
(Do meu livro Minhas histórias; Nossas histórias, em construção)