600 O mistério das caixas
Ontem à tardinha após o expediente numa obra de construção civil onde sou ajudante de pedreiro, voltava para minha casa montado na minha bicicleta por gastar menos tempo do que no transporte coletivo e lucrar com o vale transporte.
Ao atravessar uma rotatória no anel viário deparei com um caminhão tombado com muitas caixas de papelão lacradas espalhadas ao redor, e muitas pessoas saqueando-as e fugindo com temor da polícia.
Então peguei uma caixa para mim e vazei. Ao chegar em casa fui abri-la, e não havia nada dentro, a não ser papel picado.
Goiânia, 03-09-2024
(Do meu livro Minhas histórias; Nossas histórias II, 301-600, em revisão)