A vida segue
Então, Alexsander Von Dorff não é um assassino, ele não é um psicopata e muito menos algum tipo de espião, ele é uma pessoa comum que sofre de depressão, tem medo de sair na rua, tem crises de pânico, mas está em tratamento e tomando os remédios e tenta ficar bem a cada dia.
Quando ele conheceu Galileu, sentiu algo muito bom e uma alegria que a muito tempo não sentia. Fez um grande esforço para ir a confraternização, mesmo com medo ele foi.
Foi ao almoço que Galileu o convidou, conheceu Dona Martinha e o irmão de Galileu, Romano. Eram pessoas incríveis, conversaram muito, almoçaram e marcaram de se ver em uma outra oportunidade.
Alexsander e Galileu decidiram se conhecer melhor, ele contou que se sentia muito bem ao lado de Galileu, contou também algumas coisas sobre sua vida, seu passado e sua relação com sua família que não era nada fácil. Havia sido desprezado pelos seus pais por ser gay, seu irmão não falava com ele, então ele decidiu sair de casa e deixar a cidade onde morava e vir para Brasília, bem longe do seu ciclo familiar, pois assim evitaria muitas decepções e aborrecimentos. Galileu ouvia tudo calmamente e disse que poderia contar com ele.
Todos os dias é uma luta individual para Alexsander, temos dias de vitória e dias de derrota, mas o importante é que ele está na batalha, um dia de cada vez.
Alexsander tem em Galileu um grande apoio, nos dias mais sombrios ele sabe que tem um apoio que tem para quem pedir ajuda.
E esse foi mais um personagem comum, um homem com depressão, muitas pessoas acham que depressão é frescura, mas não é, ansiedade é falta do que fazer, é cabeça vazia, infelizmente opiniões tortas sobre um assunto que a maioria desconhece, e opinar na vida alheia é muito fácil.
Alexsander segue sua vida, tentando ser feliz a cada dia...