o medo
Na escuridão, sem lua, com raios faiscantes, trovões atordoantes, e sem o sono atormentando, medo do próprio medo.
O silencio da noite, fazia as trovoadas mais barulhentas e assustadoras.
As sombras haviam sumido e apareciam agarrando-se as paredes quando os relâmpagos penetravam pelos vãos da janela.
Se sentia só, naquela escuridão, nada via, só ouvia.
Olhos abertos sem ver a não ser, o que sentia, fazendo um turbilhão de barulhos, ela estava como uma sombra e o corpo vibrava a espera do nada, Porque ele dormia!