Gabriela, sem cravo e sem canela...
Conto baseado em fatos reais
O nome das pessoas é fictício
O nome do site é fictício
O nome das pessoas é fictício
O nome do site é fictício
Gabriela poeta, sem cravo e sem canela. Simplesmente Gabriela, linda, competente e poética Gabriela. Sensível, sucumbiu à maldade alheia e afastou-se. Mesmo que temporário, torci para que o motivo de Gabriela não gerasse menosprezo, mas, sim, a reflexão dos poetas que permaneceram, para a existência de alguns "poemas" (seriam, mesmo?) e comentários maldosos, invejosos e preconceituosos, que se encontravam, ainda em exibição, no Site da Paixão.
Jorge trabalhava durante a maior parte do dia e da noite na Internet e, dessa forma, “presenciava” determinados absurdos. Foi o que ocorreu no início do segundo semestre, daquele ano – uma ofensa ao poeta Vargas, a quem Jorge tanto admirava! Jorge e a sua família leram o absurdo que imediatamente foi deletado pela sabedoria de Vargas, que não se deixou ofender por tamanha covardia e falta de dignidade humana. Contudo, a natureza de proteção ao próximo, ostentada por Jorge, cujas raízes plantavam-se na criação humanística e na profissão jurídica que abraçara, fizeram-no realizar um comentário a Lizandro (este o nome do ofensor), desta vez, em razão de um “poema” no qual expressava preconceito e discriminação a um grupo social. Ah! Não poderia permanecer na omissão, particularmente, depois de ter lido o feroz comentário a um poema que somente se referia ao amor! Nada escreveu, que ofendesse aos bons costumes. Linguagem correta e conteúdo fundamentado, com base na Constituição Federal de 1988 e em outros documentos éticos existentes no país. Não obstante, foi criticado e ofendido “veladamente” (ato covarde!), por pessoas que nem de longe sabiam a razão da sua atitude. Sentiu-se muito triste.
Lizandro, sob a pressão de uma leitora, acabou por retirar o tal “poema” do ar e, mais ainda, “afastou-se” do site. Afastou-se, mas retornou sob a forma de nojentos heterônimos, que passaram a ofender Jorge a cada foto colocada no site, a cada poema escrito, a cada conto que nascia da sua inspiração. Foi tão doentia a conjuntura, que Jorge necessitou proteger seu Orkut da invasão maliciosa de Lizandro, que ali adentrava através da senha de outro narcisista denominado Urso Polar, que se fizera amigo e, agora, afinava-se ao apregoado “poder financeiro” de Lizandro. Jorge deletou o pobre infeliz e, pelo que se soube, a vida o deletou também.
Jorge tratou de tudo fotografar e arquivar: e-mails, fotos, poemas, comentários... O que fez com toda aquela parafernália, que, diante dos tribunais se transformaria em prova para a constatação de ofensa à sua honra e provocaria o reconhecimento de dano moral e seu consequente ressarcimento? Nunca se soube... Acredito que tenha sentido tanta pena do pobre diabo, que nada fez... Mas, se bem conheço o senso de Justiça que domina aquele homem, acredito que mantenha tudo guardado, para utilizar em um momento de impaciência. Soube, ainda, que deixou uma cópia dos absurdos todos com pessoas da própria família, para o caso de ocorrer alguma situação mais séria.
Foi assim, que, meses depois, repetia-se o feito com a poeta Gabriela. Primeiro, um nome feminino rejeitou-lhe os poemas, de forma desonrosa. Dias depois, seu “As sendas do meu coração” recebeu um comentário “podre” de algum ser “podre” e infeliz com a própria vida. Quem ousaria intitular aquelas preciosidades de “lástimas poéticas”? Claro, fakes covardes!
Os motivos que provocaram a angústia e a depressão da poeta, também se formaram contra Jorge que, felizmente, considerou-os por demais frágeis para atingir o seu coração, fortalecido pela certeza de ser competente, além da força religiosa - essa imbatível e indestrutível - que lhe serviam de escudo contra as forças do mal, colocadas em atropelo através do ódio e da inveja.
Jorge nada possuía de ingênuo. Separava o joio do trigo. Nunca se deixara enganar por elogios realizados ao sabor de interesses particulares, pois a experiência angariada pela vida afora mostrava-lhe, nas entrelinhas, o quanto determinadas palavras poderiam insurgir-se contra a mesma inspiração que dera nascimento aos poemas anteriormente elogiados. E isso aconteceu, exatamente assim... Tudo e por tudo, fruto da vaidade humana.
Gabriela não fora a primeira poeta a se afastar, sob o estado de forte tristeza, do Site da Paixão. Disseram alguns: "Mas, que bobagem, fraqueza de espírito! Quanta carência afetiva!" Não, não se tratava disso ou daquilo! Fora mais do que simples ressentimento. Tratava-se de sentimento, sentimento que doía. Sentimento ainda puro, que não sabia se defender sozinho e, por tal razão, fugiu para resguardar-se das ofensas e da ansiosa amargura. Perdeu a poeta. Perdeu o Site da Paixão, cujos administradores não permaneciam atentos aos abusos cometidos por determinados membros. Perdeu a cultura nacional, porque uma pessoa sensível e meiga fragilizou-se frente à maldade alheia.
Esperei que Gabriela, sem cravo e sem canela, se fortalecesse depressa. Como poeta, precisava dos seus versos. Mas, a jovem não voltou... e, então, temi pela pureza da sua inspiração...
Que pena... Como se não bastasse a violência lá fora... Afinal, onde se encontra o mundo real? No virtual?
Jorge trabalhava durante a maior parte do dia e da noite na Internet e, dessa forma, “presenciava” determinados absurdos. Foi o que ocorreu no início do segundo semestre, daquele ano – uma ofensa ao poeta Vargas, a quem Jorge tanto admirava! Jorge e a sua família leram o absurdo que imediatamente foi deletado pela sabedoria de Vargas, que não se deixou ofender por tamanha covardia e falta de dignidade humana. Contudo, a natureza de proteção ao próximo, ostentada por Jorge, cujas raízes plantavam-se na criação humanística e na profissão jurídica que abraçara, fizeram-no realizar um comentário a Lizandro (este o nome do ofensor), desta vez, em razão de um “poema” no qual expressava preconceito e discriminação a um grupo social. Ah! Não poderia permanecer na omissão, particularmente, depois de ter lido o feroz comentário a um poema que somente se referia ao amor! Nada escreveu, que ofendesse aos bons costumes. Linguagem correta e conteúdo fundamentado, com base na Constituição Federal de 1988 e em outros documentos éticos existentes no país. Não obstante, foi criticado e ofendido “veladamente” (ato covarde!), por pessoas que nem de longe sabiam a razão da sua atitude. Sentiu-se muito triste.
Lizandro, sob a pressão de uma leitora, acabou por retirar o tal “poema” do ar e, mais ainda, “afastou-se” do site. Afastou-se, mas retornou sob a forma de nojentos heterônimos, que passaram a ofender Jorge a cada foto colocada no site, a cada poema escrito, a cada conto que nascia da sua inspiração. Foi tão doentia a conjuntura, que Jorge necessitou proteger seu Orkut da invasão maliciosa de Lizandro, que ali adentrava através da senha de outro narcisista denominado Urso Polar, que se fizera amigo e, agora, afinava-se ao apregoado “poder financeiro” de Lizandro. Jorge deletou o pobre infeliz e, pelo que se soube, a vida o deletou também.
Jorge tratou de tudo fotografar e arquivar: e-mails, fotos, poemas, comentários... O que fez com toda aquela parafernália, que, diante dos tribunais se transformaria em prova para a constatação de ofensa à sua honra e provocaria o reconhecimento de dano moral e seu consequente ressarcimento? Nunca se soube... Acredito que tenha sentido tanta pena do pobre diabo, que nada fez... Mas, se bem conheço o senso de Justiça que domina aquele homem, acredito que mantenha tudo guardado, para utilizar em um momento de impaciência. Soube, ainda, que deixou uma cópia dos absurdos todos com pessoas da própria família, para o caso de ocorrer alguma situação mais séria.
Foi assim, que, meses depois, repetia-se o feito com a poeta Gabriela. Primeiro, um nome feminino rejeitou-lhe os poemas, de forma desonrosa. Dias depois, seu “As sendas do meu coração” recebeu um comentário “podre” de algum ser “podre” e infeliz com a própria vida. Quem ousaria intitular aquelas preciosidades de “lástimas poéticas”? Claro, fakes covardes!
Os motivos que provocaram a angústia e a depressão da poeta, também se formaram contra Jorge que, felizmente, considerou-os por demais frágeis para atingir o seu coração, fortalecido pela certeza de ser competente, além da força religiosa - essa imbatível e indestrutível - que lhe serviam de escudo contra as forças do mal, colocadas em atropelo através do ódio e da inveja.
Jorge nada possuía de ingênuo. Separava o joio do trigo. Nunca se deixara enganar por elogios realizados ao sabor de interesses particulares, pois a experiência angariada pela vida afora mostrava-lhe, nas entrelinhas, o quanto determinadas palavras poderiam insurgir-se contra a mesma inspiração que dera nascimento aos poemas anteriormente elogiados. E isso aconteceu, exatamente assim... Tudo e por tudo, fruto da vaidade humana.
Gabriela não fora a primeira poeta a se afastar, sob o estado de forte tristeza, do Site da Paixão. Disseram alguns: "Mas, que bobagem, fraqueza de espírito! Quanta carência afetiva!" Não, não se tratava disso ou daquilo! Fora mais do que simples ressentimento. Tratava-se de sentimento, sentimento que doía. Sentimento ainda puro, que não sabia se defender sozinho e, por tal razão, fugiu para resguardar-se das ofensas e da ansiosa amargura. Perdeu a poeta. Perdeu o Site da Paixão, cujos administradores não permaneciam atentos aos abusos cometidos por determinados membros. Perdeu a cultura nacional, porque uma pessoa sensível e meiga fragilizou-se frente à maldade alheia.
Esperei que Gabriela, sem cravo e sem canela, se fortalecesse depressa. Como poeta, precisava dos seus versos. Mas, a jovem não voltou... e, então, temi pela pureza da sua inspiração...
Que pena... Como se não bastasse a violência lá fora... Afinal, onde se encontra o mundo real? No virtual?
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 29 de novembro de 2009 – 3h16
Cabo Frio, 29 de novembro de 2009 – 3h16