O SILÊNCIO...
Havia descoberto a impressionante dignidade do silêncio. O silêncio ao pé da Lua cheia, e que aponta os mistérios do ser. Deus não está presente no barulho. O silêncio é o santuário íntimo, onde cada um carrega todas as virtudes e tragédias do viver. Em uma sociedade em que cada vez mais, se deseja ser notado é um dos males da vida moderna. No transito, por exemplo, no transporte coletivo, ou nos seus carros, colocam o som em alto volume.
E quanto mais se grita mais longe vai o sol, aquele que alumia a alma do ser pensante e do não pensante; animal, vegetal e mineral que se tornam vitimas no ambiental e na holística dos seres, em que alguns irracionais interesses capitalistas do agronegócio se fazem agrotóxicos, desvirginando o homem da sua natural virtude espiritual já quase morta e fazendo do humano, o mais perverso dos seres, neste desequilíbrio ecológico que caminhamos todos, para lugar nenhum.
A forma do espaço vital de um animal é determinada pela sua biologia e pelas características de seu movimento. Esta aranha de cenas dramáticas e reais, os fatos nem sempre são, e este matagal deve causar alvoroços nestas encruzilhadas onde os insetos são atraídos e devorados num continuo construir da natureza.
Todos os animais, com suas maneiras de serem bastantes características e quase sempre confinados a espaços limitados, mais seus ciclos de alimentação, repouso e reprodução, propõe uma estrutura ao mesmo tempo estática e dinâmica, sobreposta à forma física do mundo.
A mata estava semimorta de falta de cuidados. A floresta chora a falta de atenção e suas lágrimas são os venenos do agrotóxico! O movimento das ondas no mar, o ritmo da respiração, a dança cósmica, areia, as rochas, a mata, o minério, a água e o ar ao redor são feitos de moléculas e átomos em vibração; pontículos que age entre si através da criação e destruição de outras partículas. É o constante movimento energético dos seres, das coisas, da natureza.
Não desarmonize! Não desmate, não envenene os rios, nem o mar, nem o ar, nem o pomar! Não existe nada mais adorável que uma flor, nem nada mais essencial que uma planta. Implanta-me. Sem fotossíntese não poderíamos respirar e nem nos alimentar.
Instintivamente advertidos das vibrações estéticas das plantas, que são satisfatórias do ponto de vista espiritual, os seres humanos se sentem mais felizes e possuídos por maior bem estar quando convivem com a flora.
São as plantas que cuidam de devorar o dióxido de carbono e expelir o oxigênio. As plantas cuidam de nós, nos fornecendo vida, é preciso reencontrar-se com a natureza.
É urgente resgatarmos a harmonia. Os agrotóxicos e as sementes modificadas é parte do apocalipse. Se salve, ainda é tempo. Nem todo mundo pode, nem todo mundo quer, nem todo mundo consegue evoluir para os mistérios do ser. Depois de algum tempo a gente, às vezes, começa a entender o porquê de muitas das coisas, que antes nem pensávamos existir. Às vezes ficamos a pensar que os sonhos nos trariam, por vezes, verdades e impressões. Hoje este tempo passado, penso, que a vida do trabalho na maioria das vezes, nos bestifica e nos torna ligeiramente em desarmonia e inconsequentes com o ser. Esperava um final feliz? Um final que iludisse a curiosidade? Mas é um desfecho verdadeiro de questionamentos que se faz necessário. Diante de tantas fantasias desfigurando a realidade e sacrificando a natureza. O canto é livre para quem sabe dividir, e ele o Rei dos Reis, nos ensinou a distribuir o pão. Pai nosso. É Pai e Pão, o resumo da oração.
Nem sabia que o sabiá sabia assobiar. E o João de barro, arquiteto evoluído na arte do bem fazer, construía casa mais nobre que um palacete. E, deveras, não sei nada, e nem mesmo o que pensava saber.
“Quando todos pensam o mesmo, ninguém está pensando”. (Walter Lippmann).
do livro amor unica riqueza que traz felicidade