Conto do foi assim

Não é aventura, nem ficção, nem surreal. Cotidiano me soa melhor.
Assim foi.
Agora essa onda das ondas gravitacionais.
Os caras falam em viagem no tempo, viagem para o futuro, falam em encontro de dois pontos. Não entendo. Falo nada, só observo. Observo outras viagens que nem sempre percebemos, ondinhas que tantas vezes nem tiram a gente do lugar. No máximo, uma sensação momentânea de levitação, pelo inusitado. Viagens cósmicas, mentais, sentimentais, sensoriais, perceptivas, nem sempre notadas.
Vivemos na Terra. Viemos da Terra? De onde?
Hipóteses. Planetinhas, planetões, luas, sóis, estrelas, outras galáxias.
Páh, caímos aqui. Dizem que é temporário. Eu diria temporário e desconexo.
Encontro de dois pontos lá em cima, encontro de duas pessoas aqui. Tudo isso pode provocar ondinhas gravitacionais, tsunâmis...
Pode ser que seres de mesmos lugares caiam em tempos e espaços distantes, lados opostos, tipo leste x oeste, norte x sul. Talvez, se esbarrem pelos caminhos aqui mesmo. Nesses casos, afinidades podem ser entendidas? Explicadas por seres que ainda na vida do lado de cá carregam muitas e fortes características meio ímãs, vão criando aproximações, um esbarrão aqui ou ali.
Enfim, sustos estão incluídos nesses esbarrões. Quem leva fé, solte o pé porque levitações podem acontecer. Inesperadamente.
Assim deve ser. Assim pode ser.
Suassunando: "Só sei que foi assim." 
Lucia Sant ini
Enviado por Lucia Sant ini em 16/02/2016
Reeditado em 25/02/2016
Código do texto: T5544999
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