JUCÃO, UM CASO PARA SE PENSAR.

Ele adentrou ao local em que todos dançavam determinado a brigar, espancar e achincalhar a todos, como se procurasse uma forma de levantar uma encrenca, dizia ele com insistência que bateria em todos, que ia baixar o cacete nestes dançarino, só porque não gostou do ambiente, evocava uma confusão falando em vós alta dizendo palavrões xingando; dizia que tais senhoras seria mulher de vida fácil, e seus esposos estavam sendo traído, falava em tom provocante dizendo que este forró não estava lhe agradando em nada, que havia mais homens que mulheres, coitado dos Italianos franzino que estavam sempre neste bailes, se borravam de medo deste senhor Jucão, eles recolhiam suas mulheres e saiam quase na disparada carreira tal era o pavor e evitava apanhar.

Jucão possuía uma estatura física superior a todos os homens que fazia presença neste baile forró; mais alto que todos e mais forte demostrando muita forte resistência corporal.

Neste momento todos divertiam festejando o feriado de santo. Quase todos os moradores destas vizinhanças estavam presentes neste local, todos convidados que residiam por estas imediações; proprietários destes sítios e fazenda, arrendatários e também estes trabalhadores empreiteiros ou avulsos.

Tudo transcorria em perfeitas ordens até o presente momento; mas isto até a chegada do Senhor Jucão; o arrumador de confusão.

Ele arregalava os olhos e pronunciava palavras, até expelindo salivas tal era sua ira, semblante ensandecido, expressava nos olhares uma imagem monstruosa que mais parecia um cão cheio de ira.

Sempre demostrava ser um bom sujeito; trabalhador e cumpridor de seus direitos como cidadão, enquanto gozava de seus momentos de sobriedade, costumava tratar as pessoas com cordialidade e se prontificava em atender aqueles que o procuravam lhe pedindo auxilio por alguma dificuldade no dia a dia, Jucão estava sempre estendendo lhes a mão.

Pelo que se podia observar este homem possuía alguma anomalia em seu profundo ser, alguma frustração muito grande, e quando repetia estes surtos ele se transformava neste grande monstro, como se fosse uma convulsão em momento de uma crise de epilepsia causando uma mudança brusca em seus comportamentos.

Os religiosos que estabeleciam suas crenças por estes assentamento dizia eles, Jucão ser possuidor por um destemido demônio que nestes momentos o incorporava fazendo com que incomodavam a todos moradores deste local.

Sua personalidade era mesmo instigante; mas não muito difícil de constatar e descobrir este mundo de mistério enrustido em seu mais profundo ser; mas na verdade não se tratava de nenhum demônio, ele estava passando por um período muito difícil, não tinha nenhuma companheira para descarregar, desabafar seus problemas ai ficava a ponto de se explodir, fase muito ruim de sua vida, na verdade se tratava de um bom sujeito, só estava buscando uma auto confirmação, algo que acontecia em seu instinto de homem que ele não aceitava estes transtorno acontecer.

O povo deste local vivia em pavoroso com este persona estranho e instigante, hora se mostrava dócil, hora tempestuoso, as mulheres casadas e as solteiras que residiam nesta pequena cidade, sempre tentavam a aproximação a este moço, queriam seduzi-lo para algum caso de amor pelo homem de grande porte físico, que fazia despertar interesse a estas curiosas aventureiras que às vezes apesar de ter em seus lares seus maridos a disposição, mas sempre deseja algo diferente das que as possuem em suas casas, Jucão era alvo destes desejos coletivos, depois ficaria tudo em segredo isso que elas pretendiam mas estas mulheres não suportam guardar segredos e acabavam revelando a suas amigas e suas amigas que repassavam aos seus maridos e assim vai se espalhando toda rede de fuxico.

Sobre Jucão corria muitos comentários à boca pequena, para o próprio que exigia segredo, pois na verdade o que ocorria não era das mais plausíveis. Ele não era tudo que se pensava, ele não seria o grande garanhão que tanto acreditavam ser, possui muitos atributos, dotado de uma estatura que chamava atenção; mas algo de ruim acontecia em seus atos sexuais, ele ficava muito frustrado por não deixar sua marca de homem, lhe faltava porem potência, ele se sentia muito inferiorizado por não poder imprimir sua marca, muitas meninas comentavam â respeito disto nesta pequena localidade.

Jucão não era mesmo nada daquilo que se pensavam a respeito de seus atributos, quando se exigia na intimidade ele não comparecia, em muitas das vezes falhava sexualmente em suas relações deixando suas parceiras a algo a desejar; era um fracasso na hora à H.

Este camponês de nome Juca com aumentativo vivia em crise, ele queria por todas as maneiras passar se como garanhão bom de cama; mas não estava chegando a este objetivo, ai ele se tornava enlouquecido, sentia muito medo de que a noticia se espalhasse e ele ficasse mau visto pelas pessoas conhecida e sua panca de valentão, e sua pose de macho fosse destituída; Jucão era um campeão de brochadas e esta sua péssima moléstia e os comentários no que se refere ao sexo estava se espalhando como vestígios de pólvora, apesar de suas possibilidades financeira não ser das piores; proprietário de um sítio bem formado; mas de pequeno porte, dinheiro não lhe faltava, mas porem não resolvia este problema, mas ele insistia em resolver estes transtornos, pretendia passar uma imagem de homem bravo, valentão e macho; só garganta, no fundo, no fundo ele não era mesmo de nada, só pressão.... (continua no próximo texto)

Antherport.20/10/13

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 20/10/2013
Reeditado em 24/12/2013
Código do texto: T4534017
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