Carolina levantou, parou em frente ao espelho e pela primeira vez em anos enxergou exatamente como era o seu reflexo. A imagem que observava era de uma jovem mulher - de olhos e cabelos castanhos claros, lábios rosados, pele morena, corpo delgado - porém atraente, mas para ela isso não importava... o relevante era se sentir mulher e admirar o que via como se antes tudo o que lhe despertara não fosse seu. Narcisista -pensariam-mas ela pouco se importava com rótulos ou julgamentos de quem não conhecia as profundezas de sua alma e de seus pensamentos.
Ninguém fazia ideia do que ela passara naqueles 7 meses...
Carolina estava em êxtase com o próprio despertar, e assim se assumia, mulher e madura, dona de seus passos, curvas, pensamentos e vontades menos mornas e voluptosas...
Ninguém fazia ideia do que ela passara naqueles 7 meses...
Carolina estava em êxtase com o próprio despertar, e assim se assumia, mulher e madura, dona de seus passos, curvas, pensamentos e vontades menos mornas e voluptosas...