O NOVO AMOR
A Garota da Praia (continuação)
...Já estava na metade do dia deste domingo, percebia-se um silencio enorme nesta imensidão de cenário à céu aberto.
Que paisagem!
A estas horas do dia parece que não existe nenhum ser vivo neste lugar de completa solidão, até as gaivotas neste momento estavam abrigada sobre alguma sombra, de mostrava que o mar estava em completa calmaria, só se ouvia as pequenas ondas que se desfaziam nas areias provocando aquele barulho de murmurar. Um pouco adiante próximo à praia as ondas tocavam aqueles pequenos rochedos arquitetados naturalmente pela a ação do tempo ao longo de muitas centenas de anos, o vento impulsionou as águas, enquanto formava fortes correntezas que chocaram contra estas pequenas elevações rochosas esculpindo e modelando dando formas a estes monumentos tal quais as mãos de um oleiro sobre a liga da argila.
As montanhas edificadas sobre a linha do horizonte aprimoravam ainda mais a tão estupendo geografia deste paraíso esplendoroso.
As pedras tomavam vários formatos, esboçando vários traços nesta pintura divinal neste ambiente de total beleza, e fazia presença algo que provocava ainda mais encantamento desta obra prima da natureza. Sobre a superfície plana de um destes rochedos alguém deliciava deste sol ardente de inicio de verão. Ali expunha seu lindo corpo a usufruir deste privilégio gratuito; receber os raios solar muito propício a quem vier a se desfrutar deste benefício de embelezamento natural oferecido gentilmente pela a mãe natureza, emitindo uma cor dourada nesta pele morena de coloração homogenia.
A margem oceânica desta praia quase deserta se fazia caminho para as pessoas se dirigirem ao povoado mais próximo, ali era a rota dos transeuntes e até veículos de tração apropriados para o tráfego em areias, todos usavam o mesmo caminho para chegar até as colonias que próximo dali existia, um pequeno ponto de localização no mapa mundial com poucos habitantes; gente que escolheram esta lida de pescador, trabalho ardoroso de jangadeiro e profissional deste ramo, que navegam com suas embarcações pesqueiras a fim de buscar seus sustentos com estes honrados trabalhos.
Na colonia que Amelinha morava todos os moradores ficaram surpresos com o barulho de um veículo que trafegava pelas ruas estreitas da aldeia; não era de costume alguém transitar de carros por aquelas vias pequenos.
Chegou nesta tarde alguém de grande estima ao qual a solitária garota admirava muito, o coração desta menina sonhadora palpitava em batidas emocionadas em pensar neste seu grande amor. Tratava se do rapaz que esteve com ela no dia em que houve a grande feira de pescado, o senhor comprador de peixes trouxe com ele o filho para ajudar nos trabalhos de negociação, ai se deu o grande encontro destas duas almas apaixonadas, e ficou conhecendo esta menina que agora é sua paixão mais recente, tudo ficaram acertados, agora seriam namorados por um longo espaço de tempo.
O rapaz indagava a todas as pessoas que encontrava, perguntava insistentemente sobre o paradeiro de sua linda e meiga Amelinha, queria vê-la por todas as maneiras.
A moradia de Amelinha ficava um pouco afastada das casas junto-posta da colonia, seu Jorge construiu uma moradia muito bem arquitetada toda de alvenaria, espaçosa com muito conforto e segurança, bem próximo da praia, lar o qual a garota da praia foi acolhida sobre os cuidados deste seu grande amigo; pai adotivo desta criatura que outrora vivia desprotegida sobre as desventuras lastimável, esta menina era uma pequena patriota não reconhecida pela sua terra natal.
Quase ninguém pode informar onde estaria a menina, depois de ter perguntados a todos ainda restou uma residência; aquela casa que ficava localizada as margens da praia sobre a sombra de vários coqueiros, aposentos apropriado para pescadores; residência singela e aconchegante, não havia mais nenhuma pessoa para informar a respeito da garota e a resposta positiva poderia estar ali nesta casa.
Ele fez uma curva de uns noventa graus e redirecionou o veículo para esta casa que estava ali bem próximo a alguns metros e chegando neste local ele foi recebido pelo o velho pescador que estava por ali; seu Jorge o recebeu com os cumprimentos cordiais desejando boa tarde e perguntou ao rapaz se podia ajudar em alguma coisa.
- Sim estou procurando por uma moça a qual conheci no comércio de peixes; o senhor poderia me informar por onde anda esta pessoa?
- Se você dizer o nome da moça quem sabe poderei lhe encaminhar para o referido local de onde posso encontrar.
- O nome completa não poderei lhe dizer, mas chamam a de Amelinha estou procurando dês das primeiras horas desta tarde.
- Ela é minha afilhada, filha por consideração, saiu a algumas horas, disse que iria se expor ao sol da manhã, neste momento encontra-se naqueles rochedos.
O velho levantou o braço e apontou com o dedo a direção do local e disse confirmando:
- Deve estar deitada sobre aquela pedra plana local onde de costume se refugia para meditar e ao sol se bronzear.
Rapidamente se despediu do velho pescador agradeceu pela informação colhida e mais que depressa tomou o rumo ao qual o pai adotivo de sua menina havia lhe informado, e foi a caminho do local indicado com muita urgência, desejoso de localizar sua amada agora na certeza de encontrar, depois de muitas procura.
Amélia estava se deliciando dos raios solares, deitada sobre o lajeado ilhada pelas límpidas águas, quase submergia quando a pequena onda atingia lhe respingando gotas deixando em completo refrigero, mas ainda absorvia todo que o calor do astro rei lhe enviava para lhe fazer mais bela causando um dourado no seu lindo corpo, acrescentando ainda mais seus atributos.
Estava tão compenetrada observando à paisagem marítima que quase não ouviu a buzina insistente de um carro ali estacionado as margens das águas, foi preciso acionar o som da corneta várias fezes até que ela ouviu e olhou, mas não deu muita atenção achava que seria algum bisbilhoteiro que de hábito sempre estava a lhe observar e lhe dizer palavras fúteis; besteiras desnecessárias.
Em um dado momento ouviu com muita clareza que alguém se aproximava fazendo barulhos nas águas no momento que mudavam os passos, resolveu prestar atenção, pois temia algum perigo devido estar com trajes bem amenos, em um momento inaudito, e não esperava por isto, mas confirmou com toda a certeza, o semblante deste moço estava gravado em sua memória, era o rapaz que abalou a estrutura tão fragilizada desta menina linda, se atirou bruscamente da pedra que estava repousando e com o nível da água demarcando a altura dos joelhos, mas insistiu em caminhar ao encontro deste seu grande amado que ao se aproximar de sua Amelinha querida não se conteve, os impulsos destes corações apaixonados os levaram aos limites intoleráveis das paixões, os beijos e os abraços seriam apenas uma pequena mostra do que viera a acontecer com este amor recíproco cheio de sensualidades...(Continua)
(Texto de antonio Herrero Portilho)