A PRIMEIRA VEZ DE UM HOMEM

Uma das coisas que mais preocupa o homem, quando chega à meia idade, é as transformações que começam a ocorrer em seu corpo. D mesma forma como acontece com as mulheres, no homem também ocorre as alterações hormonais, principalmente quando chega a andropausa. Mas, muito antes disso, começam a surgir outros problemas, por exemplo, dificuldade para a micção, e que normalmente está associada ao crescimento da glândula conhecida como próstata. Mas o que é a próstata?

A próstata é uma glândula exócrina que compõe o sistema reprodutor dos indivíduos do sexo masculino. Dentre as espécies, esta difere grandemente tanto anatomicamente, quanto quimicamente e fisiologicamente.

Esta glândula apresenta como função sintetizar e secretar um fluído incolor que se junta com a vesícula seminal para originar o sêmen. Este fluído possui pH alcalino (7,29), comumente é composta por açúcares simples e representa aproximadamente 10-30% do volume do líquido seminal.

No fluído prostático dos humanos, a porção protéica corresponde a menos de 1% e engloba enzimas proteolíticas e antígenos prostáticos específicos (PSA). Este fluído também possui zinco. Outro elemento presente no líquido prostático são as enzimas proteolíticas, especialmente uma fibrinolisina que ajuda a liquefazer o sêmen.

Para um bom funcionamento, a próstata precisa de hormônios masculinos, denominados andrógenos, que conferem as características sexuais masculinas. Dentre esses hormônios, o principal é a testosterona, que é transformado por essa glândula em diidrotestosterona que, por sua vez, é responsável pelo controle do crescimento prostático.

Anatomicamente, nos humanos, a próstata localiza-se abaixo da bexiga, na frente do reto e envolve a uretra, apresentando tamanho aproximado de uma noz e peso em torno de 20 gramas.

No interior da próstata, a uretra oriunda da bexiga recebe o nome de uretra prostática e associa-se com os dois ductos ejaculatórios. Esta glândula também possui alguns músculos lisos que auxiliam na eliminação do sêmen durante a ejaculação.

Com o passar dos anos, a próstata começa a aumentar de tamanho e isso pode ser em decorrência do fenômeno conhecido com HPB (hiperplasia benigna) ou por um tumor cancerígeno. Em decorrência disso, o homem tem que começar a fazer exames para detectar a saúde da sua próstata. Esses exames, normalmente, são: o ultrassom, para verificar o tamanho e o peso da próstata; o PSA para verificar os antígenos produzidos pela próstata, e que poderão dar indícios caso haja alguma anormalidade; e, finalmente, para fechar o diagnóstico, o exame de “toque retal”, onde o urologista irá apalpar a próstata para verificar sua textura e se não há qualquer nódulo que possa indicar uma anomalia indesejável.

Feita estas considerações, dá pra se ter ideia do porquê os homens fogem desse tipo de exame. Sempre com aquela desculpa: “Aqui só sai! Aqui não entra nada!”

Bem, certo dia, um desses machões que não admitiam, de forma alguma, fazer o exame de próstata, principalmente o “toque retal”, teve que cair nas mãos de um médico urologista, pois estava com muita dificuldade para urinar. Assim sendo, o médico depois dos exames iniciais, ultrassom, PSA etc., disse que teria que fazer o toque retal para fechar o diagnóstico. O cidadão, relutante, foi para o famigerado exame. Ao entrar na sala de exame, no próprio consultório médico, recebeu a ordem do médico: “Tire toda a roupa e deite-se na cama, com a bunda para cima.” O médico colocou as luvas cirúrgicas e começou a passar vaselina nos dedos. Há que se frisar que o médico tinha as mãos muito grandes, imaginem, então, o tamanho do dedo indicador. O homem se assustou ao ver a cena e com a imposição do médico, mas como seu caso estava lhe preocupando, começou a tirar a roupa. De repente ele tirou da cintura um revólver calibre 38, o médico começou a tremer de medo que ele fosse fazer alguma loucura e lhe pedia: “Calma! Não vá fazer qualquer besteira. Tenha muita calma! O exame não vai doer nada!” Ao que o homem respondeu ao doutor: “Não se preocupe não doutor. Eu não vou fazer besteira nenhuma, não. Esse revólver é para o caso de o senhor perceber que eu estou gostando do exame, me dê um tiro na cabeça.”