O Cético

Já faz uns dois ou três anos, mas ainda lembro bem. Eu encontrava-me desempregado, endividado e negativado no SPC e no SERASA, em outras palavras: FODIDO! Porquanto; estava tudo dentro da normalidade. Nunca fui um sujeito religioso, sempre prezei a máxima de Marx em que ele diz que “a religião é o ópio do povo”, sempre me considerei um cético, mas caríssimo leitor, não me interprete mal, lembre-se que o cético dúvida e o ateu nega. Eu sempre morei aqui no subúrbio, em Irajá para ser mais exato. Quaisquer otários poderiam falar de Leblon, Ipanema, Barra da Tijuca, ou qualquer outro bairro burguês, eu, porém, falo de Irajá, esta é a minha área é o meu abrigo, pode até ser uma merda, mas eu adoro essa pocilga! Se você caríssimo leitor não concordar com a minha afirmação, estou pouco me lixando, eu não escrevo porra nenhuma dedicado a você, portanto; não discutamos mais, basta! Voltemos à história. Nesse período eu saía com uma garota chamada Viviane. Ela era muito linda, cabelos louros cacheados, cintura fina, seios fartos e um bumbum perfeito, com certeza o corpo dela era perfeito, bem o corpo sim, já a cabeça... Ela era quase perfeita, pois ela tinha um enorme defeito: era evangélica.

Eu estava defecando literalmente para a minha condição financeira. O computador já estava com o carnê do Ponto Frio com mais de três meses de atraso, mas e daí? A porcaria do computador não continuava lá em casa, diziam que iria ter “busca e apreensão” do produto, queria vê-los vir aqui na minha residência, é ruim hein! Segundo o secretário de segurança do município: eu resido em área de risco! A Light “supostamente” cortou a minha luz, não obstante solicitei ao meu lacaio, no qual conheço apenas pelo seu cognome: Bob Esponja a implantar o “gato” na luz. Para aqueles leitores não-residentes do subúrbio, gato; nada mais é do que o roubo de energia elétrica de algum otário! O telefone foi cortado pela Telemar, mas para que eu quero telefone? Alexandre, o Grande e Trajano não possuíam telefone, e, se esses grandes nomes da História não tiveram telefone, eu também suporto a condição de viver sem essa parafernália do mundo moderno, fica mais fácil na hora de pular a cerca. Hehehehehehe! Estava tudo na santa paz de Javé, porém...

A santíssima paz foi quebrada. Eu estava sentado acomodadamente bebendo a minha cerveja e assistindo ao jogo do Mengão, quando Viviane adentrou na minha casa, e me fitou horrorizada, encontrou-me; sem camisa, com a barba por fazer, o short rasgado e ligeiramente bêbado, ou melhor; nada excepcionalmente fora do normal. Ela olhou-me assombrada e eu não pude compreender o espanto, devolvi o seu semblante de assombro com uma expressão no rosto que podia ser entendida facilmente como – foda-se! – porventura, ela não assimilou, ela era evangélica, já disse. Não demorou muito e ela começou a me importunar:

- Di, essa casa está uma bagunça, você não arruma isso não?

- Está mais do que evidente que não! – respondi, e obviamente ela ficou irritada. Olhou para a mesa e viu as diversas contas a pagar e as cartas de negativação dos órgãos de proteção ao crédito... Aí caro leitor, fodeu!

- Di, essas cartas de cobrança! Jesus, você está completamente endividado Di, o que você está fazendo a respeito?

- Eu?

- É você!

- Porra nenhuma! – respondi a única coisa que surgiu na minha cabeça e, obviamente ela ficou ainda mais irritada.

- O que é isso Di, isso é jeito de falar comigo?

- Desculpa amor, mas Vivi, paixão, amor da minha vida; relaxa que isso não é nada. – tentei me retratar.

- Não é nada? Isso é o espírito devorador que se apoderou da sua vida! – Ela me respondeu enfezada.

- Não amor, não é nada disso, isso é o “desemprego” que se apoderou da minha vida.

- Você está procurando emprego, pelo menos?

- Eu não, estou cansado preciso ficar mais um tempo em casa.

- Di, seu preguiçoso, você está há mais de seis meses prostrado no desemprego e nem está procurando um, a Atento e a CSU estão contratando pessoal.

- Ah, cruz credo, eu não suporto mais trabalhar como telemarketing...

- E você irá trabalhar com o quê? – Viviane quis saber.

- Eu, simplesmente não quero trabalhar e, viverei de renda! – É inútil falar, caríssimo leitor que Viviane não gostou, e agora ela ficou possessa de ódio... E aí fodeu, mesmo!

- Saaaaaai espírito maligno do corpo dele! – dizia ela – espírito da preguiça, saaaaiii!

- Vivi – fui compelido a interrompê-la – minha querida, pode ficar sossegada que eu não estou possuído, não.

- Será? Acho melhor você ir para a igreja comigo amanhã, é o culto da prosperidade.

Viviane vivia querendo me converter, ela frequentava a igreja Universal, e dava o dízimo mensalmente, cerca de 10% do seu salário mínimo, sem comentar as ofertas. Ela sempre me convidava para ir aos cultos, mas como bom suburbano, eu sempre dava uma desculpa; dizia que estava trabalhando, que estava fazendo hora-extra, e a veracidade é que eu encontrava-me na Lapa, enchendo a cara ou numa casa de massagem. Bons tempos aqueles...

- Para que eu iria para a igreja, num culto de prosperidade, Vivi? – Perguntei.

- Para Jesus abençoar a sua vida financeira! – Quase que eu ri quando ela disse isso, mas depois me senti ofendido.

- Mas, Viviane, Jesus abençoar a minha vida? Eu sou Judeu!!!!

- Você é judeu?! Di, segundo você mesmo; só em duas ocasiões da tua vida você foi à sinagoga; uma na sua circuncisão e outra no Bar Mitzvá.

- O suficiente para ser judeu. – Disse-lhe.

Viviane começou a ficar com a aparência lânguida, como alguém que está prestes a chorar. Ela sempre fazia isso, para convencer-me a fazer algo contra a minha vontade, e eu caía como um patinho.

- Tudo bem, Vivi eu vou à igreja amanhã... – Quase chorei ao dizer isso.

- Aleluia, glória a Deus! – Ela regozijou-se com o meu convencimento.

- Menos Vivi – eu disse – menos, mas você sabe que isso tem um preço, não sabe?

Vivi entendeu a mensagem, graças a Deus, e fazemos o antigo monólogo de Adão e Eva. Era o único momento em que nós não discutíamos. Lascívia, a palavrinha mágica, isso me fazia aturar os papos de sandice metafísica evangélica proferida pela Viviane. O jogo do Flamengo ficou pra trás, ela e eu nos deixamos levar pelos prazeres da carne. E Deus sabe que é bom.

No dia seguinte, Viviane e eu fomos à igreja Universal, localizada na Av. Monsenhor Félix, adjacente à Av. Pastor Martin Luther King, em frente ao ponto da linha 712, próximo ao metrô de Irajá, e próximo também ao lendário bar de Mary Sales. Estávamos de braços dados, e fomos recebidos por um obreiro de fisionomia nordestina usando um terno barato:

- A paz do Sinhô! – ele disse.

- E aí meu compadre? Beleza? – eu lhe respondi, rapidamente, Viviane censurou-me:

- O que é isso Di? Isso lá é jeito de falar com o irmão?

- Vivi, eu falo a linguagem do subúrbio. – o tal irmão reparou que eu usava uma corrente com um pingente com o formato de uma estrela, e enfezou-se, e me repreendeu:

- Meu jove – apontou para o meu pingente – não aceitamo us adorador do Diabo, qui na igreja! – não havia nem dez minutos e um crente filho-da-puta já estava pegando no meu pé.

- Ô meu irmão, isso aqui – disse-lhe apontando para o pingente – é uma estrela-de-davi, um símbolo sagrado do judaísmo, e não um pentagrama, não tem nada haver com adoração ao Diabo!

- Istrela-di-davi? Judas-u-quê? Isso são tudo cousa du Diabo, meu jove! – Pensei seriamente em capotar um soco em cima desse irmão sub-escolarizado, que não consegue pronunciar as palavras direito, mas Viviane acalmou-me e fui obrigado a guardar a minha corrente. O irmão também ficou alegre com o meu gesto, e pude infelizmente ouvir o seu: “grória a Deus”, voltou com um, bem o que eles chamam de: caderninho de orações.

- Quar é u nomi de ocês, pra mim anutar qui no cadreninhu de oração?

- Meu nome é Viviane. – respondeu a minha namorada.

- Meu nome é Yakov. – eu respondi.

- Mentira – Viviane disse, irritada – o nome dele não é Yakov, o nome dele é Diogo!

- Yakov é o meu nome hebreu – disse-lhe para ela e para o irmão – Diogo é o meu nome Gentílico.

- Ah, Di pára! Por favor!

O irmão anotou o meu nome, bem eu olhei de soslaio e constatei que ele grafou no caderno: Diego e não Diogo. Analfabeto burro, conclui.

Finalmente conseguimos passar pelo irmão, cuja função na igreja era denominada como obreiro. Adentramos na igreja, e por um instante me senti igual a Sidraque, Misaque e Abdenêgo indo para a fornalha ardente, mas sem direito ao quarto homem para me salvar daquela roubada. Eu queria sentar na última fileira da igreja, mas Viviane cismou que nós deveríamos sentar na frente, terminamos por sentar na terceira fileira. Em poucos minutos a igreja ficou lotada, eu já andei em diversas favelas; tais como a Cidade de Deus, Faz-quem-quer e Amarelinho, porém, nunca vi tanta gentalha aglomerada como na Igreja Universal, naquele dia e provavelmente nunca mais verei.

O culto iniciara com uma oração, bem se é que aquilo poderia ser classificada como oração; assemelhavam-se mais a uma multiforme gritaria estridente. Depois da balbúrdia que os crentes denominam como: oração, o pastor cantou uns corinhos, cujos temas eram basicamente os mesmos; Jesus é o doce rei, Jesus é bom, eu amo Jesus, Jesus é foda, e blá, blá, blá... Depois disso o pastor convocou um diácono, para assumir a palavra, então o religioso foi até o púlpito, abriu a bíblia e iria começar o sermão. Nesse momento eu estava quase cortando os pulsos, acredite caríssimo leitor; não há nada mais chato na face da terra do que o culto evangélico Neopentecostal, nada mesmo.

- Saúdo a igreja com a paz do Senhor – começava o sermão o diácono – amados, eu sei que o Diabo está solto na terra, mas devemos dá o dizimo pra igreja, irmãos, isso não é pra mim, não, é pra Jesus! Quem crer em Jesus coloca dinheiro na sacolinha – o obreiro analfabeto vinha passando com uma sacolinha coletando a grana dos otários, digo; fiéis – Jesus aceita cartão, cheque, jóias, eu sou profeta de Deus! Aleluia, glória a Deus, um real é pecado, é blasfêmia! – nossa! Como Jesus é interesseiro, pensei. O obreiro vinha quando parou a sacolinha na minha direção, e ficou me fitando, olhei para ele com o meu tradicional olhar; “não vou dizimar nem fodendo”. Viviane sabia que eu não tinha dinheiro mesmo, e ofertou a grana que nós íamos ao cinema no dia seguinte.

- Qual é Vivi? Esse dinheiro era para gente assistir ao Código da Vince, amanhã! – eu disse.

- Jesus é mais importante. – respondeu. Mais importante? Nós damos dinheiro para esses otários desfilarem de carros importados e altos cargos na prefeitura, esses clérigos fazem parte da elite-burguesa, que deve ser destruída e não nutrida a base de dinheiro. Não obstante, Viviane não pensava como eu; não possuía o meu pensamento niilista e comunista, infelizmente.

O obreiro não gostou de me ver negando oferta ao senhor e salvador Jesus Cristo. Então eu o percebi gesticulando algo para o diácono que por sua vez falou algo para o pastor, todos me olhavam com o semblante enfezado e o olhar diabólico. O pastor alevantou-se de sua cátedra e voltou a tomar a palavra, e aí... Fodeu!

- Irmãos – começava o pastor – eu fui revelado por Jesus numa visão, que tem um jovem hoje aqui que está possuído pelo demônio!!! – essa afirmação do pastor causou um frenesi nos fiéis, que gostam dessas coisas absurdas; todos gritavam, choravam, davam glórias e aleluias e falavam um palavrório desconexo, o qual eles chamam de “línguas estranhas”:

- Ei cantalabasubia cantarébia! Ei canta lá bárai! Blú, blú, blú! – o Pastor voltou a afirmar – o capeta está presente aqui no corpo de um jovem... – depois disso, todo mundo na igreja ficou me encarando, comecei a tremer na base, percebi que o endemoninhado que o pastor se referia era eu. Viviane já levantava a mão me orando, enquanto os outros me olhavam com fúria nos olhos. Tentei me desvencilhar, mas o obreiro me segurou e disse que eu deveria ir até o púlpito, que eles iriam orar por mim, pressenti que algo horrível iria ocorrer. Subi ao púlpito e o pastor colocou a mão na minha cabeça e começou a me orar, bem orar não, ele limitava-se a dizer: sai, sai, sai, sai... E girava a minha cabeça, isso me causou náuseas, a minha pressão abaixou e acabei caindo, e isso é o suficiente para confirmar a minha possessão demoníaca. No chão eu tentei levantar, mas levei um baita soco na cara, e o Pastor continuava: Sai, sai, sai, sai. Abateu-me um desespero e tentei fugir, mas o diácono e o obreiro seguravam-me pelas pernas, enquanto outros dois fiéis seguravam os meus braços, e o Pastor continuava me orando. Arrastaram-me até uma sala à esquerda do púlpito, vazia. Enquanto um fiel dava o seu testemunho, eu levava a maior surra que já levei na vida e jamais levarei outra igual a essa. E, minha linda namorada estava lá, nem aí pra mim, acreditando piamente que eu estava sendo exorcizado.

Acordei no dia seguinte no Pronto Socorro de Irajá, no setor de observação, fiquei lá devido às pancadas na cabeça, após alguns exames, os médicos constataram que eu estava fora de perigo de ter algum traumatismo, e se estive também; eles estavam pouco se lixando, eu sou pobre. Quando tive alta do hospital, meus pais e minha irmã vieram ver-me, Viviane também veio, e tivemos a seguinte conversa:

- Oi meu amor, graças a Deus você está bem, o Diabo quase acabou com a sua vida, mas o pastor conseguiu expulsá-lo, graças a Jesus!

- Você quer dizer que o pastor, o diácono, o obreiro mais dois fiéis quase acabaram comigo, né? – eu disse extremamente irritado.

- O que é isso, Di?

- Ah, Viviane, eu nunca mais pisarei numa igreja enquanto eu viver!

- Mas Di...

- Quer saber do que mais Viviane?

- O quê?

- Vai para o Diabo, eu nunca mais quero saber de você! – Eu disse. Viviane começou a fazer cara de choro, e sabia que dessa vez a nossa discussão era diferente.

- Para o Diabo, isso é jeito de falar comigo, seu boçal? – ela respondeu.

- Tudo bem Vivi, então deixe-me ir sozinho para o Diabo, não há motivo algum para irmos juntos!

- Isso quer dizer que você quer terminar comigo?

- É isso aí gata, veja bem; não é você, sou eu. Você é cristã, eu sou comunista. Você crê em Jesus, e eu creio em Platão.

Então foi assim que terminou o meu relacionamento com a Viviane, quer saber caríssimo leitor, eu senti-me livre como há tempos não me sentira. No mesmo dia, eu fui até o meu local sagrado conhecido aqui no subúrbio como: o bar de Mary Sales. Sorrateiramente fui até uma cadeira e sentei-me perto da mesa de sinuca. Pedi para Mary Sales, uma cerveja bem gelada, havia a imagem de um santo no centro do bar, acredito que era São Sebastião, de toda forma deixei um gole para ele, respeitando o santo, sem ofender Israel. Sorvo a bebida alcoólica num momento sensitivo e competente e rapidamente liberto-me de todas as especulações: Viviane, a igreja, a sinagoga, o capitalismo, a burguesia, Jesus... Nada disso existe mais... Sentia-me verdadeiramente livre, liberto de uma forma que nenhuma religião poderá me deixar. Sentia-me como o meu antepassado hebreu liberto do cativeiro na Babilônia... A melhor forma de servir a Javé é não pensar nele... Enquanto eu degustava e filosofava mentalmente, assaltava-me do vácuo, uma cigana velha pegando a minha mão e dizendo:

- Meu filho, deixe-me ler a sua mão...

Nem pensei duas vezes, e dei-lhe um soco com toda a minha força bem no meio da cara da velha, que obviamente ficou estirada no chão. Isso é normal aqui na Mary Sales, lembro que todos riram da situação e, dois camaradas ainda me ajudaram a jogar o corpo da velha para fora do bar. Voltei para minha cerveja e conclui: “conheço a verdade e sou feliz”. Os homens buscam a Deus e continuam a praticar as suas mixórdias, as suas misérias, as suas infâmias, e eu até pensei em blasfemar o sagrado nome de Deus, mas Javé não tem nada a ver com semelhante merda.

Essa crônica é baseada numa história "quase" real:

1- No ano de 2006, o autor realmente ficou mais de seis meses desempregado, e é obvio que ele não se importou.

2- O autor é filho de um casamento “supostamente” misto; de pai Judeu e mãe evangélica ou pai bipolar e mãe sóbria, ou pai bêbado e mãe virtuosa ou será de pai maluco e de mãe normal? Eu já não sei de nada.

3- Yakov Abreu, possivelmente é o nome hebraico do autor, que talvez seja o único judeu pé-rapado na face da terra.

4- É verídico que o autor só foi à sinagoga duas vezes na vida: uma no oitavo dia do seu nascimento no ato da Circuncisão e outra, aos doze anos no Bar Mitzvá, na época em que o judeu ganha a maioridade ou ele foi para tais lugares mesmo ou estava em outro, vai saber.

5- Viviane é o nome Fictício da sua namorada evangélica da época, mas as características físicas (gostosa) e irritantes (evangélicas) foram preservadas fielmente inspiradas por alguém que realmente existiu, mas que autor nunca pegou.

6- O autor jamais levou uma surra na Universal e tampouco esteve numa ala de observação no Pronto Socorro em Irajá.

7- Por motivos desconhecidos o autor afirmou: "jamais pisarei outra vez numa igreja em quanto viver".

8- A localização da Igreja Universal está exata nessa obra.

9- O bar de Mary Sales realmente existe, e fica em frente ao metrô de Irajá.

10- Atualmente o autor está no estágio "remunerado" da secretária municipal de ensino, e ainda não recebeu o dinheiro da bolsa, porém está pouco se lixando. "Carpe Diem" é o seu lema.

11- O autor encontra-se novamente endividado, mas faz o que ele sempre fez desde que completou dezoito anos: não paga as despesas que faz.

12- O autor atualmente possui interesse afetivo numa certa estudante normalista, reza todos os dias para Javé, para que ela tenha dezoito anos, e com isso não vá preso por assédio moral, pedofilia ou afins.

13- Nesse exato momento o autor não deve está fazendo nada "muito" construtivo.

14- Esqueça tudo que você leu nessa nota, pois não lhe servirá de nada.

Diogo Abreu
Enviado por Diogo Abreu em 28/06/2012
Código do texto: T3750026