Meu conto preferido

Quando pequena, por volta dos meus 6 anos, a coisa que mais me agradava era esperar por meu pai à chegada do trabalho... Vinha ele todo risonho ao nos ver, abraçando cada filho demonstrando saudade, depois de mais um dia de exaustivo trabalho. Tenho certeza que desejava o merecido descanso no aconchego do lar... Mas lá estava eu, ansiosa por ouvir uma de suas estórias. Pobre do meu pai, por ser tão bom, a gente abusava dele, querendo sugar todas as suas energias,,, Me lembro, que às vezes contava as benditas estórias e de tão cansado, cochilava entre as palavras e eu não compreendendo, balançava seu braço dizendo-_Pai e daí? E o pobre dava um final rápido à estória para poder enfim descansar... Mas voltando ao meu conto preferido.

Assim...

Era uma vez um camponês que andando por uma estrada poeirenta, cheia de pedras, cascalhos por estar próxima de um pequeno riacho, um lugar bem bonito com flores do campo, arvores onde pássaros cantavam, viu uma coisa brilhante que lhe chamou a atenção, o que era? Disse ele, preciso ver do que se trata. Curioso, pensou com seus botões, pode ser um pedaço de vidro ou então um tesouro! O que vocês acham crianças? E ele mesmo respondia..._ era um tesouro, mas que maravilha! Um saquinho de moedas amarelinhas bem brilhantes... Há! ele ficou contente, olhou para todos os lados e não viu ninguém... Mas ouviu um piado agudo! “Bem te vi” De novo, “Bem te vi”. Logo verificou o camponês que se tratava de um lindo pássaro amarelo! Desejou fazer então um trato com o xereta! Olhe, você não fica contando sobre o achado porque posso te dar um pouquinho! Certo? Errado... O barulhento continuou pondo o Bico no trombone “Bem te vi” e assim muitas vezes. O bom homem dizia fica quieto e eu reparto com você! Tá bom te dou a metade, aceita? E o BEM TE VI, continuou cantando...

O CAMPONÊS,ficou tão irritado que jogou a fortuna no riacho dizendo... Então nem pra mim nem pra você e seguiu o seu caminho

O pássaro voou sem saber o que tinha acontecido

O camponês continuou empobrecido! Pobre ignorância!

As palavras difíceis ... Estas meu pai tinha que explicar, troca las em miúdos...

Mais um trabalho e assim aprendíamos no nosso dia a dia! Bons dias!

N ORMA KATER.

N orma kater
Enviado por N orma kater em 21/11/2010
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