Guerra de dois homens

Alô, como vai?

Vou bem, e você?

Muitos compromissos, ontem estive no Brasil em um comitê diplomático, nada de especial, porem venho ligar formalmente a respeito de um assunto que nos interessa.

Eu sei. Não temos acordo diplomático para esta questão, minhas convicções e de meu povo não se encontram com sua proposta capitalista e imposição mercantilista a toda minha nação.

Então faremos, não vejo problemas, onde, em suas terras ou nas minhas, ou prefere uma nação aliada ou neutra?

Neutra, é saudável aos dois países.

Concordo.

Espadas.

Espadas.

Em uma semana meu general de guerras entrara com o seu, definimos a questão em nossa batalha, boa sorte e que vença a melhor nação.

Lhe desejo igualmente, até a luta.

Até a luta.

Este foi o dialogo entre dois presidentes de duas grandes nações que estavam em atrito, sem guerras ou covardias, sem milhões de mortos ou botões e gatilhos, não, aqui somente dois homens que são a maior representação política ou religiosa assim como mandar os princípios daquele lugar, lutarão para definir quem se cala ao conflito, e basta, se sangue, que seja o de dois homens, apenas, e que vença o mais preparado.

Imaginei um mundo que se necessário a luta, que fosse entre dois homens apenas, sem armas de fogo e sem demais guerras, só a coragem e valentia, dentro do ato moral e social, apenas a decisão e as nações coerentemente acatando a vitoria ou a perca. Apenas.