Genuína

Genuína era moça nova, cheia de brio e vistosa, não era bela, mas tinha seu charme, moça de bairro e de família humilde, crente de família, criada na igreja desde seu nascimento, aos 18 seus cabelos mostravam sua devoção, longos passavam do quadril indo ao encontro de suas coxas, era pequena a Genuína com seus um metro e cinqüenta e cinco, bronzeada e de corpo escultural, coxas e pernas torneadas, sempre escondidas pelas longas saias, rosto ruborizado que se avermelhava mais ainda com qualquer dizer mais audacioso de rapaz ou até mesmo de uma amiga, ingênua e doce, trabalhadeira onde suas mãos mostravam isso, eram mãos ásperas de lavar roupas e fazer faxinas, era uma moça de ouro, ouro não, diamante. Era pra casar diziam todos quando ela passava, merecedora de bom moço, da igreja e devoto, merecia.

Eis que conhece Carlo, irmão do marido de sua irmã, seu concunhado, moço jovem também, da igreja, devoto inquestionável, sempre de terno batido, meio farrapo pois era de origem muito humilde, mas valores sólidos e um cristão inquestionável, seguia a ferro e fogo cada mandamento, homem honesto e sério, traços fortes este moreno, quase negro, mulato. Trabalhador e de criação rígida, machista e sem argumentações, calado e tímido, este era Carlo. Foi Genuína olhar naqueles olhos e ali os dois perceberam o que ia acontecer, a paixão veio, ela mais ruborizada do que nunca, olha firme nos olhos de Carlo, este sem palavras que mesmo que as tivesse seriam poucas, seu vocabulário um tanto limitado consegue soltar algo meio sem jeito, mas que disse:

-Formosura de pessoa essa moça, chegue mais e vamos prosear um bocado.

Sua irmã e seu cunhado perceberam o clima de paixão no ar e arrumaram uma desculpa para deixar os dois a sós, e tudo passou muito rápido. O namoro foi de três meses, recatado e a distancia, como as famílias empunham, como devia ser nas leis da bíblia, se encontravam nas salas de suas casas, família orgulhosa do casal jovem, Carlo com seus 20 e ela já em vésperas de aniversario, quase 19, seria um lindo casamento, eram feitos um para o outro, e assim foi, o casamento veio ao quinto mês, após um rápido e rasteiro noivado de um mês, o casal era jovem e a ânsia pelas núpcias era gigantesca, até ali o mais perto que os dois corpos haviam chegado era coxa a coxa entre saia e Brin, mãos as mãos, ásperas e suadas, as palmas latentes diziam o quanto queriam juntar seus corpos em ardente amor, mas o olhar recatado de ambos desviavam-se e um breve e silencioso sorriso abafava o tesão do jovem casal. Casamento feito, cerimônia muito simples, poucas flores, mas belas e imponentes, o perfume das rosas enchiam a pequena igreja e percorria as banquetas de seus poucos trinta convidados, o pastor encerra a cerimônia liberando o casal, ao olhar um para o outro vem o beijo, poucas fotos, na verdade algumas cinco a dez, tiradas de uma câmera emprestada pela mãe de Genuína, e outra perdidas em celulares de amigos da congregação, no olhar ansioso as palavras não saem, mas ainda tem a festa, é longa, não termina, os dois corpos pedem e o tempo com ar caprichoso de fazer gosto, os faz esperar como uma eternidade até o final daquele dia, e por mais que o dia não quisesse acabar, termina, e os dois chegam ao barraco alugado, onde Carlo não espera a porta fechar e toma Genuína em seus magros e fortes braços, soltando-lhe os cabelos e percorrendo seu belo corpo com suas mãos, ela na mesma freqüência deixa de lado seu rubor e abre a fivela do cinto de Carlo, os dois se embrenham corpo a corpo e caem no chão do quarto, onde não se dão conta que ainda havia roupas a tirar, meias e camisas, ficaram ali mesmo pregadas ao suor do corpo, Carlo sente a resistência do intimo de Genuína, que ensopada por desejo facilita o romper de sua inocência e castidade, ali ela é mulher e sim, Carlo é homem pela primeira vez, são um casal em alma e carne agora, dormem, o tapete cinzento manchado pelo amor em púrpura marca a data, descansam, pois não teriam núpcias completas, era um sábado e na segunda ambos trabalhariam.

Segue como havia de seguir, muito trabalho, dividas, complicações simples de se resolver, mas que o jovem casal se complicavam pela falta de experiência, e o sexo era rotina e ao pé da letra, meses se passaram, alguns seis, e nada mudava, Carlo em seu ritual, trabalho, igreja, casa, tomava seu café, lia seu trecho do evangelho, deitava ao apagar a luz e tomava Genuína em seus braços, sem a ardência do inicio, mas viril ainda em sua masculinidade, sem muitos caprichos, por cima de Genuína, a amava, sem beijar, no escuro e até o gozo, as vezes ela gozava também, mas raro, o tempo era do prazer de seu esposo, onde dormia com pleito e obrigação cumprida.

O que aconteceu foi que Genuína começou a ter sonhos e desejos que para sua educação e entendimento eram pecado, mas não entendia aquela natureza ousada, curiosa e a frente de toda a educação que havia recebido, pensava ela estar pecando em seus pensamentos, mas logo se retratava na igreja em suas orações, buscou muito envergonhada ajuda de sua mãe, para saber se era normal aqueles pensamentos pecaminosos junto a seu marido, onde foi rigorosamente repreendida pela velha:

-Isso é coisa do demônio, de mulher da vida e sem vergonha na bíblia mulher, não é mais moça e tem um homem para honrar, vá a suas tarefas de casa e vigília na igreja, se deite por gratidão a Deus e procrie que é sua função neste casamento.

Genuína sem saber o que dizer e se sentindo suja apenas por pensar volta para sua casa, mas curiosa que era, valente e de natureza vistosa, pensa em agradar seu marido, queria sim ela sentir o que as amigas do trabalho diziam tanto o que era bom, o tal sexo oral, queria Genuína sentir o gosto se seu esposo de seu membro viril dentro de seus lábios carnudos e trocar em cumplicidade a língua em sua virilha, nas curvas de sua púbis, até entranhar a saliva misturada ao caldo de sua vagina que escorria como cachoeira, ainda só em pensar, queria ela assim, e deixou o pensamento em pecado de lado e vestiu-se para ser possuída logo ao anoitecer, calcinha vermelha de renda, uma cidra na velha geladeira a gelar, batom ousado, vermelho combinando com seus vestes íntimos, e deitou-se sobre o lençol branco, era um lindo contraste, o vermelho sobre a pele morena de Genuína naquele lenços tão branco, era o céu e o inferno em plena pororoca aguardando saciar sede e desejo de amor e volúpia, chega então Carlo de seu trabalho, sente que ali estava tudo diferente, a meia luz, algumas flores pelo chão, observa tudo com cuidado e atenção, serio, deixa sua bíblia sobre a mesa de plástico na sala, e vai até seu quarto, onde vê então a esposa pronta para o amor o aguardando em ardente desejo. Carlo olha a cena, para serio e acende a luz, onde prontamente grita em bravo tom de voz:

-Que coisa de vadia que é esta Genuína, vista-se, olhe estas roupas, esta sua maquiagem de meretriz, o que esta acontecendo, foi possuída pelo demônio, saia desta cama e componha-se, vamos ainda hoje a igreja fazer a vigília, mulher pecaminosa, vista-se e saia de minha frente. Carlo pega sua bíblia, e vai a cozinha fazer seu café de habito.

Genuína, destruída e retalhada em pedaços, deixa as lagrimas lavarem seu desejo e esfriar seu quente corpo agora vazio do desejo que pensara completar junto a seu querido e amado esposo, e foram para igreja, nada mais se falou sobre isso, o silencio reinou sobre a vergonha dos dois, e os dias foram iguais, a rotina de Carlo, e a rotina de Genuína, o amor seco e sem palavras, sem beijos, sem olhares, sem prazer, era como tinha que ser, ou como estava escrito e mais nada.

Genuína, cada vez mais triste e sentindo-se feia, pouco amada, não desejada e largada a sorte de um jovem casamento mau sucedido e longe de qualquer pecado, ouvia sempre suas amigas no trabalho, casos ousados, experiências diversas, quanto pecado, mas quanta delicia, como seria, sentir-se tão desejada, dominada, dominadora, penetrada e gozada, ficava com tudo isso na cabeça, acordava e pensava, dormia e sonhava, desejos latentes em Genuína nasciam, cresciam, precisava ser mulher, ser desejada e querida, derreter nos braços de uma homem que a desejasse pornograficamente, sexo profundo e sem pudor, sujo, ela precisava disso. Passou a guardar langeries em seu trabalho, onde ao chegar logo cedo trocava apertado banheiro de seu escritório onde era telefonista, podia não fazer nada de errado, mas sentia-se mulher com aquelas roupas intimas, confortável e mais bela, se sentia quase completa, e ao fim do dia sempre trocava novamente no banheirinho e deixava suas roupas intimas em sua gaveta trancada, e voltava a realidade longe de seus desejos junto a Carlo.

Em um dia comum de Genuína, onde acorda, faz o café de Carlo, pega seu ônibus, vai ao trabalho, troca sua roupa intima e segue o dia, tem uma noticia que a pega de surpresa, sua mãe havia passado mau ao meio da tarde, não se dá conta, sai correndo do trabalho como estava, e vai ao posto de saúde onde estava a mãe, foi apenas um susto, pressão alta por stress do dia a dia, era diarista e para sustentar seus outros 5 filhos irmãos de Genuína, trabalhava de domingo a domingo, e a noite era obreira da igreja, mulher idosa e de pouca sorte. Genuína a deixa em casa, faz um chá e certifica que a velha esta bem, aproveita para visitar sua irmã, que morava a duas quadras dali e sabia que estava desempregada, fazia algumas semanas que não há via. Chegando lá, vai entrando, e para sua surpresa, encontra apenas Leo, seu cunhado que logo diz que Clara, sua irmã não estava, havia saído para procurar emprego, e que ele por ter contundido a perna em um jogo de futebol, havia tirado o dia de atestado para descansar e se recuperar, homem bonito, mais velho e de corpo escultural, era pedreiro e não freqüentador da igreja, se dizia desviado as regras bíblicas, mas educado e de bom humor inquestionável, sempre disposto e um bom homem. Já ali, Genuína se oferece para fazer um café para o cunhado que aceita, pois não estava muito bem das pernas, literalmente. Genuína se põe a preparar a mesa, enquanto ferve a água na chaleira, Leo sentado a mesa, conversam de frivolidades, coisas simples e do dia a dia, quando cai ao chão uma colher, Genuína se abaixa para pegar com sua longa saia, quando aparece então a renda vermelha de sua roupa intima, Leo fica de olhos vidrados e parados ao olhar tal surpresa, aquela mocinha, jovem crentizinha de langerie vermelha, ali em sua cozinha, não se da conta que é sua cunhada, apenas a seca com olhos de um lobo faminto, ela percebe o olhar do cunhado e se sente constrangida e não sabe porque aquele olhar, quando se dá conta que havia esquecido na correria do dia de trocar novamente sua roupa intima, havia ido para casa com as vestes de seus desejos, e se ruboriza, mas ao mesmo tempo que se sente resignada e constrangida, não havia visto a tempos ou nunca então, um homem com olhos como aqueles que Leo lançou sobre seu corpo debruçado naquela cozinha, e em meio a vergonha, Leo facilitou as coisas com seu bom humor e disse:

- Quem diria Genu, vermelho é a cor do dia, moça prendada esta minha cunhadinha, sabe até fazer renda... Genuína sorrio e ficou de imediato mais a vontade. A conversa seguiu, era cedo ainda, Clara só chegaria em umas duas horas, o papo foi de vento em poupa entre Leo e Genuína, falaram de tudo, trabalho, amigos, família, e enfim Leo lançou o assunto: Sexo. Genuína disse que moça direita não falava sobre isso com outros homens se não se esposo, e olhe lá, e logo Leo quebrou o gelo, dizendo que era amigo, e coisa boba falar disso, eram os dois adultos, o assunto seguiu, ela relatou em meio a conversa de sua insatisfação com o irmão de Leo, e ele atendo, experiente e ávido por entrar em assuntos mais picantes com aquela jovem cabritinha inocente, não tinha maiores intenções, apenas queria deixá-la com rubor, e provocar seus sentidos íntimos, e só, afinal, era sua cunhada e concunhada. Falaram de beijo, de pele, e o assunto foi esquentando, sentindo se muito desinibida Genuína pergunto a Leo se este fazia sexo oral em Clara, sua irmã, ele disse que adorava, amava chupara a irmã, e se ateve a detalhes, que gastava minutos e minutos agradando sua esposa para que trocassem línguas e lambidas, neste instante, Genuína sentiu escorrer em sua vulva até os lábios de sua vagina um disparar de tesão que molhou não só sua calcinha rendada, mas marcou o vestido que estava, justo e jeans, mesmo assim Leo percebeu o que havia acontecido, o instinto foi mais forte, com tanto libido, desejo e tentação, a razão foi a ultima a contar, os dois se perderam ali naquela cozinha, ou se acharam, Leo arrancou a sai de Genuína, ali mesmo sobre a mesa do café, arrebentou sua calcinha e se jogou de boca sobre aquela deliciosa vagina molhada e ardente em desejo por lábios másculos a satisfazê-la, Genuína ainda tentou algo como, e Carlo, e minha irmã, mas se calou com as mãos de Leo em sua boca, que se pôs prontamente a lamber seus grossos dedos de pedreiro, após beijos profundos e violentos, Leo tirou seu membro fora e ao ir penetrar Genuína após longo sexo oral delirante, ela o interrompeu, e disse que não ainda, o segurou e com seu pequeno tamanho, virou Leo na mesa e o jogou caindo com seus lábios rosas e delineados a chupar em frenético e angustiado ritmo, como se fosse acabar o mundo, saboreando o corpo de seu cunhado, sem pressa e cheia de desejo, não o deixou gozar, subiu a mesa ainda com suas mãos no peito de Leo, o segurando deitado na mesa, e ela tomou conta da penetração, deixando que Leo entrasse em seu corpo com toda força e vontade possível, os dois rolaram, se chuparam, chegou a quebrar todos seus limites e preconceitos, foi enrabada por Leo naquela cozinha, vulgar e sujo, como em seus desejos, muito suor, muito desejo, nenhum amor, deixou que Leo gozasse em seus lábios, saboreando aquele pecado como a mais rara iguaria do universo, não pararam por ai, foram uma hora e meia de muito prazer intenso, Genuína pediu que Leo gozasse dentro de seu corpo, pois estava tomando remédio e não se importaria com isso, ele aceitou e foi a ultima gozada de Leo, seguida simultaneamente da quarta ou quinta gozada de Genuína, que vestiu sua roupa, ainda suada, e Leo foi tomar seu banho, ao sair já pronto do quarto, a mesa do café estava pronta e Clara chagado, Genuína com certo rubor mas nada arrependida fervilhava os pensamentos esquecendo ali por completo do termo pecado e satisfeita como mulher e sentindo-se plenamente desejada, realizada, mas ainda não estava completa, se despediu de sua irmã, e foi para sua casa, Carlo ainda não havia chegado, Genuína, deitou-se em sua cama com a luz apagada deixando o café de seu esposo já pronto, como de habito, não tomou seu banho, não foi ao banheiro, esperou seu marido, Genuína em sua mente liberta e mais pervertida que nunca esperou o coito de seu esposo, para chegar em casa, tomar seu café, e tomar sua esposa nos braços sem o beijo ardente que a pouco experimentara, gozar dentro do corpo de sua mulher, já gozada por seu irmão. Genuína dormiu satisfeita então, e no outro dia, seguiu sua rotina, e dali em diante, a cumplicidade entre Leo e ela era algo latente, sempre que possível se encontravam, e quando não possível, Genuína conheceu outros homens, professores da escola, colegas do trabalho, e claro, manteve sua casta e devota posição de esposa, Genuína era moça para se casar, uma Genuína e legitima, mulher ardente.