A felicidade também faz morada aqui!

Na noite adormecida de estrelas, momento de recolher as lembranças...
Há duas madrugadas em que ela, aconchegada em seu peito, volta a ser criança. E relembra agora, olhando à noite, sem luz dentro de casa e lá fora, que o bairro em que hoje mora, lhe parece com o de sua infância. Muito verde, árvores, sons de grilos nas madrugadas chuvosas.
O céu está lindo em seu azul-acinzentado, mesmo que sem estrelas , ainda assim, se revela um céu apaixonado.
Ela ora sentada em sua cama, ora debruçada sobre os travesseiros, observa os vaga-lumes que brincam em seu jardim.
Iluminada à luz de velas, sobre a folha do seu intermeDIÁRIO, deixa que a caneta passeie livre, sem com isso se ausentar das linhas, não muito a vontade. Pois que em seu íntimo só ansiava falar-lhe toda a verdade!
Qual verdade, que és louca??
Não... Que lhe roubaria todos os beijos!!!!!
Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 29/05/2008
Reeditado em 11/06/2008
Código do texto: T1010709
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