Nanoconto (Alvo )
Eu andava pela rua, rumo ao colégio. Seis horas da tarde. Um mendigo sentado na calçada, rasgado, sujo, olhos vermelhos e barba branca. Parecia ter uns 70 anos de idade. Coitado! Vida dura. Poderia ser meu pai. Que eu podia fazer? Uma adolescente que não tinha onde cair morta... - Boa noite. Dei o meu melhor sorriso e segui meu caminho. Uma voz gritou:
- Cuidado!!! O tijolo vôou e acertou minha cabeça. Desmaiei. Acordei com um enfermeiro ao lado e o velho numa camisa de força.
(eese conto Rafael Pereira desenhou e hoje é uma história em quadrinhos)