GUSTÃO, GLORINHA E SEU CÃOZINHO TOBIS

Antônio Herrero Portilho.

No momento que seu Augusto preparava o solo para o plantio, o cavalinho que arrastava o implemento agrícola feito para revirar a terra e deixar mais fofa ao ponto de receber as sementes, não se sabe qual o motivo, mas, andou um pouco mais depressa, mesmo que seu Augusto estivesse firme comandando o animal, nesse momento  precisou dar passadas mais longas, Augusto pisou em falso acabou por sustentar o peso do corpo com o pé em falsa posição, aí se deu o machucado, as articulações saíram um pouco do lugar causando esse enorme inchaço, logo Augusto estará novamente em forma, isso acontece com frequência, passa rápido, com ajuda das ervas e benzimentos de dona Pretinha, não há mau que não se cura.

Nesse sábado de manhã, Preta e sua menina tomam o caminho do roçado, lógico que o cachorro da casa também segue pelas trilhas, Glorinha nunca se separa do cãozinho, ele fará companhia no ambiente de trabalho, nas alturas dos acontecimentos, Gustão terá que ficar em casa de repouso pois se assim não for, o ferimento não se cura, Preta fará as vezes do seu esposo, substituirá no preparo das terras, aguardando a chuva para soterrar a semente.

 Tobis é o nome, cachorro guarda as duas mulheres no campo em meio aos matagais, por ali ainda existe alguns animais selvagens, não deixará que aconteça qualquer que seja aparecimento de onças ou cobras, as meninas, mãe e filha estão protegidas, o cão de guarda, estará sempre por perto para qualquer eventualidade.

Debaixo da árvore de ingazeiro ficavam todos objetos para o trabalho; a moringa d’água fresquinha para matar a sede, algumas outras ferramentas além da enxada que Preta usava nesse momento, Glorinha deitava numa pequena rede de descanso, aguardando chegar as dezesseis e trinta minuto para tomar o caminho de volta, era tudo que ela queria, voltar para casa para ficar perto de seu paizinho.

- Mãe, vamos embora para casa, chega por hoje, tá na hora de descansar as ferramentas, precisamos de cozinhar a janta para painho. (pedia e implorava pela mãe, queria mesmo largar tudo, terminar o trabalho por hoje)

- Glorinha minha filha, espere mais uns minutinhos, só está faltando aquelas moitas de capins, e pronto, encerro tudo por hoje, Gustão que termina o resto. (disse para Glorinha que agora ansiava ir embora pra casa.)

Em dado momento, o cãozinho que dormia ali na moita saiu correndo em uma veloz disparada, parece que sente o faro no ar quando algo estranho invade sua área de atuação, ou é pura intuição canina, chegou bem pertinho dos igarapés da beira da água do alagado começou a latir desesperado, parece que tinha um bicho ali. Dali onde mãe e filha posicionava, não ficava longe, dava para reconhecer qualquer animal, e foi isso que aconteceu, a menina conseguiu ver o que estava ali assombrando o cachorrinho, era uma espécie de homem em trajes brilhantes, a menina percebeu, ali estava um estra terrestre, disse à sua mãe com certeza, sua mãe ainda disse para ela não acreditar nisso, isso é bobagem, mas a menina bateu o pé e insistiu – É verdade sim, eu vi, era um extra terrestre, ele está rondando nossa casa e andando pelo nosso sítio ( disse a menina completa de convicção)

  Dona Preta terminou a capina, encostou a ferramenta em um tronco de árvore, chamou sua filha para acompanhar até a pequena represa no banhado, pretendia lavar as mãos e o rosto, queria se refrescar, e se limpar do suor, foram longas horas de trabalho debaixo desse sol escaldante, sua lavoura precisava de mais de uma boa capina, chegou até as margens cristalina dessa espécie assim de... lagoa, Preta caminhou água dentro aproveitando para se banhar, ela pensava que tudo estava deserto em sua volta, já que não havia nenhum ET, só ela e sua filha de uns dez anos.

Preta no momento que terminou seus asseios com seu corpo, lavou bem suas sandalhas as quais estavam impregnada de terras sulcada dessa plantação, a partir daí pretendiam seguir aquela trilha em que a levaria até o rancho, encontrar com o marido pai de Glorinha, seu Gustão sofreu um acidente num desses dias de serviço, pelo que se percebe o marido de preta sofreu uma luxação em uma das articulações do pé esquerdo, situação essa muito sofrida, no  início é muito dolorido esse machucado, mas logo melhora, aliás já está quase pronto para enfrentar a batalha do dia a dia.

Cuidar da plantação, alimentar o gado, poucas cabeças de bovino entre vacas e tourinhos, assim o leite para o consumo já está garantido, os bodes, cabras e as aves do terreiro as vezes valia como consumo caso faltasse algo para acompanhar no dia a dia da alimentação, a cidade mais próxima ficava há uns quinze quilômetros, não havia necessidade trocar por dinheiro alguns itens para o cozimento dos alimentos, o próprio sítio produzia, até sobrava para vender ali na feirinha do vilarejo, no pequeno centro comercial, lembrando que nesses próximos dias está preparado a essa ida, precisa ser comercializado algumas pequenas colheitas já recolhida para esse pequeno celeiro.

No domingo de manhãzinha, antes do dia clarear, Gustão atrela o cavalo à carroça determinado a pegar a estradinha rumo ao vilarejo, juntou algumas aves do terreiro, leitoa mais cinco latas fechadas onde conservava carne em meia a gordura de porco, tudo seria vendido e com o dinheiro arrecadado compraria roupas e sapatos, Glorinha precisava de roupa nova para voltar as aulas, para a menina a compra do material escolar era primordial, as aulas começaria daí a poucos dias, logo os ônibus escolares estacionaria frente a porteira da entrada do sítio.

Gustão acondiciona toda a pequena carga em seu veículo de tração animal; a carroça, grande e forte, cabe bastante volumes, agora é só despedir da esposinha e seguir viaje em direção do patrimônio ali não muito longe.

Nessa manhã tão fresquinha, Glorinha ainda se enrolava nas cobertas quando ouviu seu pai dizer que estaria pronto para a jornada, a menina saltou da cama em disparada carreira dizendo e repetindo - Eu também vou, eu também vou com o senhor ajudarei o senhor na banca da feirinha. (assim tão exigente não deu como não levar, Glorinha também se embarcou na carroça, ainda coube um lugarzinho ali no banco do condutor do animal que puxaria essa carga, mais se pensa que é só Glorinha que foi acrescida nessa curta viaje, se enganou, seu cãozinho também enrabichou seguindo os rastos do animal e as marcas das rodas da carroça, lógico! O cão seguia a pé até o vilarejo onde o pai de Glorinha negociaria os produtos colhidos no sítio.

Dona Preta saiu correndo atrás do cachorrinho para que ele não acompanhasse essa pequena caravana, que voltasse para casa, mas mesmo assim o danado do animalzinho insistiu e foi, quando Glorinha percebeu que estava sendo seguida ficou contrariada com seu bicho, não queria a companhia do cachorrinho mascote dessa família, Glorinha tinha o pressentimento que algo não daria certo.

- Papai, eu não queria que Tobis fosse conosco, ele fica latindo em tudo, vai arrumar brigas com os outros cachorros da vila, o pior, ele só apanha, vai perseguir todos os gatos de rua, periga alguém bater nele, eu não quero que isso aconteça. (Mas mesmo assim lá vai o Tobis correndo a frente da carroça, até parecia querer chegar primeiro.)

Quando Gustão conduzia a carroça ladeira a baixo, depois que atravessou a ponte do riacho, alcançou Tobis acuando algo em meio os arbusto, Gustão parou a carroça por uns instante para o cavalinho beber água no riozinho, Glorinha saiu para o outro lado do córrego, foi observar a quem o cachorrinho latia tanto, e olha o que a menina constatou, o extra terrestre estava ali, por isso o cãozinho latia tanto, Glorinha viu que aquele ser seria o mesmo que ela percebeu lá no alagado no dia em que estava acompanhando sua mãe na capina do roçado, ela sempre tinha certeza do que via, esse E.T estava seguindo os passos daqueles humanoides, Gustão, Dona Preta e Glorinha, disso a menina tinha certeza.

- Papai, eu vi, era um extra terrestre, aquele homem em que o Tobis latia, certeza, era um ET, ele era o mesmo que vi lá na roça no dia que eu estava com a mãe, era o mesmo, eu aposto e ganho. (Glorinha dizia com a voz descontrolada, até assustada)

- Não dê importância a isso, não, minha filha, os Ets não fazem mal a ninguém, eles apenas são seres que moram em outro planeta, estão aqui nesse planeta terra, apenas para nos observar, se estão nos seguindo, é por que eles gostam de nós, acho que ele quer casar com você, não acha, não?

 – Credo pai, cada noivo que você me arruma, certeza, esse não me serve, me arruma outro, quero me casar com um piloto de avião, meu noivo será um piloto de avião.

- Ah... Glorinha, você é muito bobinha, esse extra terrestre é muito mais superior a um piloto de qualquer aeronave por mais poderosa que seja aqui na terra, pilotar uma nave espacial, é muito mais importante que pilotar esses aviões mixurucas dessa nossa terra, você já imaginou se você se casasse com um piloto de um disco voador, sair por esse universo a fora visitando esses planetinha abestados, garanto que a primeira coisa a fazer, seria pendurar nas caldas desses cometinhas que saem por aí dando panca, certo que eles são uns bichinhos bonitos, mas nem por isso precisa sair por aí se exibindo, os cometas são muito narcisistas e exibicionistas quando descobrem que estão sendo observados pelas câmeras dos satélites, se acham muito melhor de todos, parece com uma menina que conheço, uma que está sentadinha aqui do meu lado; Glorinha.

- Ah papai, agora o senhor exagerou, sou uma garota muito simples, até criada na roça, lá em casa nem espelho tem, como eu estaria vislumbrando a minha face, nem tem como me embelezar, somente me penteio, me calço e me visto simples, papai essa piada não serviu. (Glorinha se expressava como gente grande, logico que aquela piada era só de brincadeira.)

Quem disse que precisa de espelho para se mirar, a própria imagem refletida na água do lago do banhado já é o suficiente para captar sua imagem quando você se debruça a beira d’água, e olha que você sempre faz isso quando se abaixa para beber daquela água gostosa que corre por aquele banhado, não é verdade Glorinha, acho mesmo que você é narcisista, e logo estou vendo que você começou gostar desse Extra Terrestre que anda rondando nosso sítio, se você se casar com ele eu vou sofrer muito, vou perder você minha filha, e vai ser para sempre, não quero isso, case-se com o piloto de avião teco-teco, isso que quero.

Esse diálogo trocado entre pai e filha, não passava de um papo fantasioso, tudo isso servia para não sentir o cansaço dessa viaje, curta mais cheia de solavancos, bem! Mais certeza que tudo isso acabará bem.

- Tá bem papai, vá falando que estou te ouvindo, o cavalinho também.

 Verdade, eu a perderia para sempre, dizem que quem viaja pela Via Láctea, nunca mais voltará para nosso planeta terra. Disse Gustão em um diálogo muito cheio de fantasia, assim como Glorinha gosta de ouvir. Conversa de pai para filha.

Logo Glorinha lembrou de um fato que está ocorrendo nesse instante, cutucou seu pai e perguntou –

- Papai não estou vendo Tobis dês de quando saímos da parada naquela ponte, depois que Tobis estava acuando o ET não vimos mais, que será que aconteceu com Tobis, será que aquele homem o matou, a verdade é que perdemos Tobis, que acha que aconteceu com nosso cãozinho, meu pai.

- Esses cachorrinhos sem raça definida, é muito mais esperto que você pensa, logo ele aparece, você vai ver se o que estou falando é verdade, logo ele aparece com aquela cara de lambão, pode ter certeza. (Disse seu Gustão tentando consolar a menina.) – Tomara, eu não quero perde-lo por nada, eu gosto muito de meu totó. (completou a fala a menina).

Quando a carroça chegou no topo da elevação geográfica, conseguiram avistar lá em baixo o desenho daquelas casinhas de telhados vermelhos cobertos de telhas de cerâmica.

- Veja lá papai, veja, é lá que desembarcaremos, estou vendo lá na baixa, significa que já estamos chegando. A menina disse contente.

Seu Gustão confirmou.

- É lá mesmo, vejo que aqueles povos nos esperam, torso para que eles consumam tudo que estamos levando nessa carroça, daqui a poucos minutos estaremos montando nossa banca, não é me gabando, não, mas, ninguém está vendendo a macaxeira mais perfeita que a nossa.

- Acho que foi bom você ter vindo, atenda os fregueses, pese os pacotes de tudo que forem vendidos, agora quero que você anote tudo o que for vendido, faça um relatório para que teremos um mapa dos lucros que obteremos com essas vendas, entendeu minha filha? A princípio não queria que você viesse, mas agora percebi o quanto você será tão importante, mesmo que eu precise de sair um pouco, fico tranquilo, você estará aqui atendendo a freguesia.

Aquele domingo foi um dia de bons negócios para Gustão, Agora ficou certo e confirmado, Gustão já poderia confiar na capacidade de Glorinha, ela já sabia vender e compreendia direitinho como negociar tudo que estava exposta na banca, vendia bem tudo que seu pai colocava a disposição nos tabuleiros, Glorinha foi aprovada, se saiu muito bem como vendedoura feirante, enquanto seu pai fazia outras compras por ali naquela pequena aldeia, agora Gustão pede para que Glorinha aguarda um pouco por ali, logo seu Gustão chega com o cavalinho engatado na carroça, desmonta as bancas guarda no barracão dos feirantes, armazém próprio para essa finalidade fazer uso novamente, um pouco leva de volta, assim como os dois banquinho e algumas outras coisinhas para se acomodar.

As dezessete e poucos minutos pai e filha já está a caminho de casa, seu Gustão está satisfeito com o resultado das vendas, o cavalinho galopa com pressa, chegar logo em casa, agora que a carroça está vazia, tudo vai bem.

 Enquanto vai diminuindo a distância a menina vai chorando a perca do seu cachorrinho, agora ela se deu conta que a perca de seu animalzinho é realidade, Tobis não apareceu mais, mas ainda existe a esperança de encontra-lo novamente.

A viaje foi cansativa, o dia foi exausto, Glorinha logo que chega de regresso a casa, vai se banhar, descansar e depois comer alguma coisa, na próxima semana é a vez de Pretinha ir ao povoado, hora de comprar as roupa e calçado para essa menina, a final ela merece, também trabalhou muito na feira para ganhar esse dinheirinho.

Na segunda feira bem de manhã, dirigiu-se até o regato que passava bem ali pertinho, intenção banhar o rosto e escovar os dentes, enquanto assim fazia, ficou atenta com o que estava escutando, parecia um latido de cachorro, terminou o que estava fazendo resolveu constatar o que se passava por ali, de uma coisa ela tinha certeza, só existia um cachorrinho por ali; o seu Tobis, quem dera seria o seu totó fujão que estava por ali, assim foi procurar, andou por todos os lados, continuou andando por ali, enquanto os latidos pareciam mais próximos, der repente veja lá o que estava aterrissada bem ali no grotão, era uma nave, um disco voador, parece que o extra terrestre estava lá, era de lá que ele saía para suas aparições e passeios pelos sítios da vizinhança.

Glorinha para um instante para   olhar, ficou boquiaberta com tudo isso que ela estava presenciando; a nave bem ali no chão, e mais, seu cãozinho Tobis estava dentro daquela máquina voadora, ela ouvia os latidos, reconhecia perfeitamente, aqueles latido era de seu totó, parece que agora encontrou o paradeiro de seu cachorrinho, tentou se aproximar da máquina para perceber porque ele estava preso dentro desse disco voador, quando a menina estava bem pertinho, súbito foi pega pelo braço e imediatamente foi levada para dentro da nave, rapidamente o extra terrestre acionou os comandos do painel e rapidamente Glorinha e seu cãozinho foi levadas para o espaço, isso é o que aquele coisa dizia, enquanto o cãozinho fazia a maior festa por ter encontrado sua dona. A menina não ficou preocupada com esse sequestro, no momento estava em festa com seu cachorrinho.

Quando Glorinha terminou com os festejos do reencontro com seu totó, que ela acordou para a realidade, sentiu que já estava luzes longe do nosso planetinha azul, esse Extra Terrestre já estava levando esses dois visitantes para muito longe, profundeza fenomenal, foi quando a menina começou a se encantar com a beleza fantástica, dessa vastidão de cosmos, quando eles aportaram da máquina voadora saíram caminhando porta fora sobre aquele misterioso carpete de tons cinzas meio prateado, as vezes dourados. O Extra terrestre foi logo alertando à menina:

- Cuidado com seu cãozinho, tome conta dele, existe por aí muitos micros buracos negros, para sugar seu totó é muito fácil, caso ele seja sugado, no mesmo instante será dissolvida como uma ameixa colocado em um liquidificador, aí sim! Você vai perde-lo para sempre, não será nada agradável dizer para seu pai que não encontrou o Tobis, ele desapareceu para sempre. (Extra Terrestre dizia à menina com sentido de alerta, felizmente o cachorrinho arrastava um pedaço de corda dês de quando estava preso na nave no momento do reencontro com Glorinha, a menina conseguia segurar o cão com firmeza para que nenhum acidente acontecesse nesses passeios interplanetários com o Totó), no mesmo instante que estava lá, já estava cá, quando se deu por si já aterrissava nas terras de seu Gustão, a nave fez o pouso bem ali no Grutão.

Gustão esperava, parece que já sabia tudo, por trás dos arbustos, espreitava, assistiu tudo na hora que ouve o desembarque, viu quando Glorinha segurando Tobis pelo pedaço de corda desembarcou, era bem ali pertinho de casa, pela cronometragem, da hora que Glorinha lavava o rosto e sua partida, não demorou nada, como tivesse ali no córrego e voltado.

Gustão não queria que a menina soubesse que ele estava espionando esse desembarque interplanetário, ficou como não sabia de nada e perguntou.

- Como encontrou o cachorrinho, onde ele estava? (perguntou Gustão, pai da menina)

- Ah... ele apareceu ali na beira do córrego, parece que alguém soltou ele ali. (Disse a menina evitando tocar no assunto do passei pelo cosmo em que o E.T a presenteou.)

Preta havia ido buscar algumas frutas e verduras, quando percebeu o cãozinho de volta ficou assustada, já dava como morto. Quanto a Gustão, a presença do Extraterrestre não era novidade, seu Gustão e esse visitante do espaço já tinha muita irmandade, são parceiros de jornada extra mundo.

 

01 de novembro de 2024

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

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Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 01/11/2024
Reeditado em 25/11/2024
Código do texto: T8187100
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