FIM DE FESTA
Jesus acabara de nascer,e eu acabara de morrer.
Passara a meia noite...Uma noite de Natal.
A euforia de todos não conseguia amenizar minha angústia, meu sofrer.
Na mesa, restavam copos sujos, garrafas vazias, alguns pedaços de peru.
Nunca deveria ter ido àquela festa. Elas sempre me fazem mal. Uma angústia, um sofrimento, tomam conta de mim.
Naquela noite, onde o natural seria receber presente, o destino resolveu inovar, e roubar o meu presente!
Peguei o canalha do meu namorado flertando com minha melhor amiga, e o pior, eles já namoravam havia anos! E eu, nem desconfiava, estava mergulhada num mar de amor, ébria de tanta paixão.
Eu o via como a pessoa que eu passaria pelo resto da vida, até o dia fatídico que, por ironia, era o dia de Natal.
Resolvi ficar calada. Suportei a noite inteira. Já diziam sábias palavras, "que a vingança é um prato que se come frio".
E nas profundezas de meu coração, já preparara a vingança, que seria executada.
Saí daquele lugar com a mente fervendo. Eram quase duas horas da madrugada, andava pela rua sem rumo.
O efeito da bebida esvaía-se da mente. Os pensamentos eram turbilhões de palavras sem nexo.
Parei...Lembrei-me da festa. Ela acabara, ou tudo fora um sonho? Aquela era realmente a Noite de Natal? Sim...Sim, era a Noite de Natal.
As pessoas divertiam-se, cantavam.Nas igrejas, os sinos repicavam. Em Belém, Jesus nascera novamente. E eu estivera impassível a tudo isso.
O destino fora cruel... Mas agora... Que me apercebi do Natal, de todo seu real significado. Não aquele da festa em que estava. Mas o significado maior! O perdão! Afinal, não foi esse o propósito da vinda de Jesus? O perdão?
E agora? Cadê a raiva que estava sentindo, o desejo de vingança? Onde foi parar? Jamais poderia eu ser feliz,se outros eram infelizes.
A festa acabara. Segui meu rumo na esperança de encontrar outra felicidade.
Jesus nascera novamente.
Criação - Marcelo Bancalero, Denise de Souza Severgnini e Gabriel Rübinger Betti
Jesus acabara de nascer,e eu acabara de morrer.
Passara a meia noite...Uma noite de Natal.
A euforia de todos não conseguia amenizar minha angústia, meu sofrer.
Na mesa, restavam copos sujos, garrafas vazias, alguns pedaços de peru.
Nunca deveria ter ido àquela festa. Elas sempre me fazem mal. Uma angústia, um sofrimento, tomam conta de mim.
Naquela noite, onde o natural seria receber presente, o destino resolveu inovar, e roubar o meu presente!
Peguei o canalha do meu namorado flertando com minha melhor amiga, e o pior, eles já namoravam havia anos! E eu, nem desconfiava, estava mergulhada num mar de amor, ébria de tanta paixão.
Eu o via como a pessoa que eu passaria pelo resto da vida, até o dia fatídico que, por ironia, era o dia de Natal.
Resolvi ficar calada. Suportei a noite inteira. Já diziam sábias palavras, "que a vingança é um prato que se come frio".
E nas profundezas de meu coração, já preparara a vingança, que seria executada.
Saí daquele lugar com a mente fervendo. Eram quase duas horas da madrugada, andava pela rua sem rumo.
O efeito da bebida esvaía-se da mente. Os pensamentos eram turbilhões de palavras sem nexo.
Parei...Lembrei-me da festa. Ela acabara, ou tudo fora um sonho? Aquela era realmente a Noite de Natal? Sim...Sim, era a Noite de Natal.
As pessoas divertiam-se, cantavam.Nas igrejas, os sinos repicavam. Em Belém, Jesus nascera novamente. E eu estivera impassível a tudo isso.
O destino fora cruel... Mas agora... Que me apercebi do Natal, de todo seu real significado. Não aquele da festa em que estava. Mas o significado maior! O perdão! Afinal, não foi esse o propósito da vinda de Jesus? O perdão?
E agora? Cadê a raiva que estava sentindo, o desejo de vingança? Onde foi parar? Jamais poderia eu ser feliz,se outros eram infelizes.
A festa acabara. Segui meu rumo na esperança de encontrar outra felicidade.
Jesus nascera novamente.
Criação - Marcelo Bancalero, Denise de Souza Severgnini e Gabriel Rübinger Betti