A chuva, o nascimento do menino índio.
Uma das vidas de seu Augusto, o início de tudo
- Esta noite me parece meio que tenebrosa meio estranha, o silêncio de mostra algum mau presságio, não se ouve barulho de nenhum bicho que habita por essas águas, parece que algo extraordinário estará para acontecer, difícil a noite que não se escuta o barulho das antas dentuças passando por essas trilhas aqui por perto de casa.
"disse Condoa impaciente angustiada pela falta do sono"
O marido fazendeiro ali do outro lada do leito de dormir, em resposta só emitiu um bocejo depois limpou a garganta como se estivesse concordando. Até os empregados dessa fazenda que acostumava jogar carteado até as tantas, silenciaram, não se percebia os gritos de blefes exaltando a posse das cartas maiores, ameaçando jogar na mesa desse jogo, eles foram dormir mais cedo.
“foi a conta a mulher do fazendeiro dizer esses pensamentos que algo quebrou o silêncio, o Urutau rasgou seu canto assustador bem ali no alto do tronco da aroeira seca plantada e nascida a muitos anos já passados, perto do terreiro da fazenda,
Condoa aproveitou esse momento de insônia, levantou-se foi até a cozinha para tomar um pouco de água, matou a cede, quando voltava para a cama, arriscou dar uma olhadela pela janela vidraça, arredou a cortina para olhar o escuro lá de fora, presenciou várias luzes lá no fundo do quintal, era os olhos dos bichos que transitava às margens do rio lá a uns cento cinquenta e poucos metros dentro da noite, nesse momento sentiu um calafrio quando respirando aquele odor da onça pintada, a mais grande das felinas estava também por ali, como sempre marcava presença nessas imediações dessa casa grande da fazenda.
Apesar dessa noite um pouco estranha, dentro desse quarto de dormir, acomodou se nesse lado da cama, logo pega no sono apesar de um vento que passava entre as folhas desse coqueiro dali de perto, esse tronco dessa palmeira dobrava se rendendo a força do vento.
Ao amanhecer o dia, o cenário fora formado, o tempo estava mesmo encoberto, prometia muita chuva nesse começo de dia, o cheiro de terra molhada estava bastante forte aos narizes, bem longe podia perceber a chuva que descia da nuvem, e se aproximava com rapidez, a tuiuiú voltou para seu ninho a fim de proteger seus filhotes enquanto os relâmpagos partiam os céus carregado das nuvens, logo nessa hora dessa manhã o céu escureceu, era um bando de pássaros que voavam nesse cenário de tanto aspecto selvagem, essas aves saldavam bailando e dando boas-vindas para a chuva que nesse momento começava cair os primeiros pingos desse temporal, aos poucos foram formando uma grande tempestade, os raios caiam como facas incandescentes, os estrondos ensurdecedores parece que tremia a terra de tão intensa era essa chuva, uma cortina de águas que impedia se enxergar a uns dez metros diante de nossos olhos. Felizmente a casa sede da fazenda foi construída bem a cima do nível das enchentes desse rio que passava por ali a uns duzentos e sessenta metros, essas enchentes nunca atingiriam essa moradia, mas, porém, aproximava do terreiro dificultando o ir e vir.
Quando se observam o ritmo desse tempo chuvoso, todos admiravam o efeito dessa natureza parece que despejava enormes cântaros dessas águas nesse tempo chuvoso, ventou muito e até caíram desse céu, pequenos cubos de gelos, por onde passava esse tempo deixava um rasto de destruição tal foi a força da natureza.
Jorge o capataz da peonada, saiu para os arredores da casa procurando intensamente sua esposa que havia desaparecida pouco antes da chuva, só percebeu um pouco antes do amanhecer, Anhuma estava nos últimos dias de gestação, daria luz a qualquer momento, certeza, ela sofreu o efeito da tempestade, Jorge seu esposo alimentava a esperança que nada poderia ter acontecido com Anhuma, ela sabia se defender desses maus tempo, de origem indígena acostumada a sofrer esses intemperes, mas depois que percebeu o estrago desse mau tempo, ficou muito preocupado.
Anhuma sentiu as dores do parto, naquela tarde anterior, saiu em busca de um local parecido com os das tribos de seus ancestrais para dar à luz a essa criança, essa chuva lhe pegou em meio a esse trabalho de parto, certeza um parto muito complicado, mas Anhuma evocou com fé em seus deuses da natureza, além de sofrer as duras penas se salvou, a criança nasce nesse parto de cócoras, depois desse pesadelo, veio a alegria de ter em seus braços sua cria anda que vermelha desse sangue desse parto doloroso.
Era certo que Anhuma não resistiria essa forte chuva, ainda mais, em um momento tão delicado como esse desse nascimento dessa criança, mas Anhuma ainda firmava seus olhos para o infinito, movida por uma fé extraordinária pedia a proteção dos deuses de seus antepassados, essas suas entidades protetoras que em momento de urgência sempre os atendiam. Súbito um clarão muito forte; luzes que quase cegava os olhos se firmassem suas vistas, parecia um relâmpago de ação mais duradora, se tratava de seus amigos espirituais que estavam chegando para esse socorro preciso, em visão de clarividência Anhuma percebeu uma máquina voadora, assim como dos extras-terrestres, pairou no ar a uns cinquenta centímetros do solo, em seguida aportaram alguns seres com trajes parecido como os de indígenas, mas de intenso brilhos, certeza, eram seres de outro planeta que na hora desse parto chegaram para socorrer essa que nesses momentos finais expelia essa cria, que conforme as condições chuvosas não sobreviveria nessa situação de clima e tempo. Esses seres interplanetários com sua nave fantástica em momento indescritível abduzido, trouxeram para o interior desse objeto voador essa parturiente, e assim tudo configurou em nascimento perfeito, mas porém esses extras terrestres marcaram esse renascido como mais um dos seus humanoides plantado aqui no planeta terra, ele estará entre nós, mas para essa civilização desse planeta azul passará despercebido, seu nome será Augusto e viverá sobre os hábitos e costumes das tribos dos nativos Sul americano.
Quando fazia algum tempo do desaparecimento de Anhuma, grávida, o fazendeiro patrão e esposa pediram que todos empregados dessa fazenda desse uma trégua em seus serviços, poderiam considerarem feriado, mas se reunirem frente a pequena capela dessa fazenda, assim foram feitos.
Esse patrão fazendeiro e esposa, chegaram na hora marcada, a pequena igreja foi aberta, enquanto todos se recolheram, se posicionaram para uma grande vigia e oração, todos os bancos desse tabernáculo foram ocupado, depois de um pequeno discurso em homilia desse religioso, todos começaram suas orações em intenção da jovem nativa grávida desaparecida, pediram em orações a volta de Anhuma, rezaram horas a fio, deram uma pausa, a patroa serviu um café com algumas iguarias dessa cozinha sertaneja, para em seguida voltarem em orações, essa reunião terminaria as quinze horas.
Logo esse dirigente desse culto, pediram que todos orassem em silêncio por alguns minutos. O silêncio reinava naquele ambiente de fé e devoção, antes que as orações recomeçassem em voz alta, todo começaram perceber um som bem baixo pela distância, não era de bicho, mas logo foi se aproximando, em seguida perceberam, o um choro de recém-nascido, em seguida, Anhuma apareceu com essa criança nos braços, os fiéis largaram suas orações e correram ao encontro de Anhuma com esse neném no colo, isso foi motivo para a festa continuar com mais alegre, Anhuma voltou, tudo está salvo, a mãe e a criança.
O menino aos poucos foi se desenvolvendo, os anos foram passando, Augusto não conseguiu falar no idioma que todos falavam, a pronúncia do pequeno índio tinha as origens assim como seus ancestrais pronunciava, mas quem convivia com o menino Augusto o entendia com facilidade. A mãe e as pessoas que por ali conviviam percebiam alguns sumiços desse garoto, logo daí uns quatros a cinco dias ele reaparecia, fato que estranho esses acontecimentos, todos tinham a impressão que esse curumim viajava para outra esfera planetária.
O pequeno índio atinge a idade de uns nove a dez anos, e os desaparecimento se tornam mais frequente, Anhuma com suas intuições de mãe sabia que aqueles seres interplanetários o levavam em viagem astrais, ela tinha suas certezas que nada aconteceria com o pequeno humano infantil.
um dia desses Augustinho resolveu ir mais longe do terreiro da fazenda, deu começo a uma longa jornada, caminhou por um dia inteiro, deixou sua casa a muitos quilômetros de distância, ele sentia desejo de conhecer mais desse planeta até chegar a uma cidade grande, novas civilizações, com essas andanças chegou a uma estrada que que vinha da capital e dirigia-se ao interior, o menino caminhava por essa estrada, depois de alguns quilômetros avançado percebe-se o barulho de um caminhão de transporte, o menino se escondeu nos arbustos nascido a beira dessa estrada, o caminhão do senhor Toninho, vinha bem devagarzinho, Augustinho apostou tudo nessa aventura, rapidamente saltou na carroceria desse caminhão, se escondeu entre a carga e a lona de cobrir os volumes de carga e assim seguiu em frente.
Seu Toninho depois de muitos quilômetros rodados estacionou próximo aquele bar na beira da estrada, sem comer nada durante várias horas, resolve fazer uma rápida refeição, em baixo de alguns grandes pés de mangueira de boa sombra, ventilação excelente para se refrigerar dessa intensa caloria, o sol estava quente por demais, as borrachas dos pneus ficaram a ponto de se derreter, dês de quando pegou a estrada, mesmo que essa carga seja um pouco leve, não ocupava toda a extensão dessa carroceria, mas já era o bastante para suar um bom bocado, cansado de ficar sentado diante desse volante rodando para cá e para lá desviando dos buracos dessa pista mal conservada, mas a velocidade vai encurtando esses caminhos que parece não chegar mais o ponto final, não se preocupava com a carga desse caminhão, dificilmente havia roubos de cargas por aqui, ainda mais, tinha uma lona que cobria essas encomenda e impedia a visão para a máquina que carregava nessa carroceria, alta na medida do corrimão, até ficava espaço conforme a lona cobria essas peças de implementos agropecuárias.
Terminou fez sua refeição, se abasteceu de novas energia, assim como seu próprio caminhão, agora já pronto para seguir a viagem, depois de alguns minutos de prosas com os amigos de estrada que por ali também enchia o pandulho daquela comida boa feita por esses comerciantes de beira de estrada, mas, porém, muitos cuidadosos no trato com os fregueses, pois sabiam que tratando bem eles sempre voltariam em outras ocasiões.
Naquela rota havia muito trânsito de caminhoneiro voltavam a se deliciarem dessa comida saborosa da cozinheira Dona Adélia e sua sobrinha Silvia, as vezes enteada, as vezes sobrinha, ainda ninguém sabe o parentesco de dona Adélia e Silvia de idade entre catorze a dezesseis anos, quem sabe até menos dessa faixa de idade, não havia quem não se encantava com a beleza e encantamento dessa garota, devido a formosura se passava por até maior de idade.
Logo chega por ali senhor Alcides, amigo e irmão de seu Toninho, trabalharam juntos por alguns anos, depois se separaram, logo que seu Alcides comprou um caminhão só para ele, pronto, a partir daí esses dois passarinhos do volante começaram a voar livre por essas estradas interiorana, mas porém vez em quando se encontravam por esse ermo de sertão, vejo que não há momento tão emocionante quando se encontram dois verdadeiros amigos, ainda mais quando se trata da mesma profissão dito caminhoneiro, seu Toninho estava de saída, mas resolveu roubar mais alguns minutos dessa viaje, sempre ligado em uma boa prosa enquanto continua com seus a fazeres, dirigiu-se até onde estava o caminhão a fins de preparar para viagem, verificando os pneus e os itens de segurança, quando subiu na carroceria para verificar as lonas se estava protegendo as peças de carregamentos, enquanto isso seu Alcides foi logo alertando a seu amigo Toninho: - Cubra sua carga direitinho, você pode pegar muita chuva aí nesse trecho a seguir, há uns quarentas e cinco km aí a diante enfrentei muita chuva. - Foi bom você me lembrar, é isso que estou providenciando. Seu Toninho estava na mesma estrada, mas no sentido oposto, seu Alcides sabia do que havia deixado para trás.
Quando seu Toninho puxou pela lona para tapar um pedaço da mercadoria que levava, e estava descoberta, foi aí que aconteceu uma grande surpresa, entre as ferragens da máquina que estava transportando e a cobertura dessa lona, havia um menino escondido, ele estava muito assustado, mas seu Toninho já foi logo alertando: Pode ficar sossegado, quero ser seu amigo, não vou te fazer nenhum mal, agora fale pra mim, onde você subiu na carroceria para se esconder aí? O menino não conseguia pronunciar nenhuma palavra que não dava para entender nada, foi aí que seu Toninho percebeu que estava ali era um menino índio, era um curumim, pelo menos parecia muito com um indígena, todo pintado de urucum e açafrão. Seu Toninho ficou sem ação, não sabia o que fazer com aquela pobre criatura, chamou a atenção de seu amigo Alcides, ambos ficaram pasmo, mas deu uma ideia para seu amigo: O melhor que temos a fazer é deixar aos cuidados de dona Aldeia, dona da pensão.
E assim fizeram, dona Adélia resistiu no início, mas depois foi concordando, assumiu como mãe do menino índio, ainda bem, só assim senhor Toninho ficara livre para retomar a estrada.
A boa cozinheira agora além da Silvia, também tem um indiozinho para cuidar, seu Toninho e Seu Alcides saíram caminhando em direção do caminhão, subiu na cabine, rodou a chave e deixou o bruto funcionando por uns dez minutos antes de pegar a estrada, o caminhão ficou funcionando enquanto os lubrificantes espalhem por todos os compartimentos desse motor potente e duradouro, sem despede de seu grande amigo e companheiro, colocou seu caminhão em movimento, de início em marcha ré, depois segue em frente até a pista asfaltada, dentre dos trinta minutos aprofundando dentro dessa paisagem, correndo em uma velocidade um pouco avançada, não estava muito pesada essa carga por isso o motor possantes da marca chevrolet, trucado, mas de carroceria toco subia as elevações montanhosas as quais essas estradas o levara, descia para os terrenos encharcado enquanto as marchas eram engrenadas avançava na direção dos grandes sertões, o silêncio da paisagem era quebrado pelo ronco do motor do tão possante, desse caminhão, esses pneus rodavam incessantes deixando uma esteira de marcas por essas estradas de chão batidos quando ficou para trás os trechos pavimentados.
Agora muitos pedaços de estrada de terra, calçada de cascalho, acelerando e firmando a direção nas retas monótonas s e sonolentas, como diz lá nos contos de fada; a estrada é longa e o caminho e deserto.
Enquanto isso na pensão de dona Adélia, a vida continua, não deixou transparecer, mas ficou contente com a vinda desse filho de nativo, começou a se afeiçoar por esse inocente criatura, só estava terminar algumas tarefas e logo cuidaria do banho desse menino, tirar aquelas pinturas feitas com urucum e outras plantas.
Quando dona Adélia ergueu os olhos para o horizonte, percebeu um barrado escuro de chuva que se aproximava, parece que vinha com muita ventania e chuva forte, quando já estava pronta para cuidar do menino, parece que começou a pingar e aquela brisa prometendo muita chuva, a senhora cozinheira correu e foi procurar o menino índio, certo que estava por ali perto, chamou lá do jeito dela, mas o menino não apareceu enquanto avançava o temporal, a senhora desistiu de procurar, pensou com ela que ele era da selva e já estava acostumado com esses intemperes, mal entrou para dentro de casa a chuva intensificou, caia um temporal muito forte, enquanto isso o menino não aprecia, dona Adélia ficou preocupada com o sumiço do menininho nativo, resolveu olhar pela janela, mesmo que estava difícil enxergar, a chuva estava acirrada, mal dava para enxergar os vulto, assim sendo, dona Adélia conseguiu ver um vulto na chuva, era o menino, mas estava gostando dessa chuva, se banhava enquanto dançava pulando até fazendo uma menção de louvor ajoelhado de mãos para cima como estivesse contemplando uma divindade, esse menino logo terá muitas surpresa a se apresentar, dona Adélia ficará sobressaltada.
Rapidamente a chuva sessou, novamente abriu-se um céu azul e límpido, mas o barulho das enxurradas desciam na direção da grande represa que havia ali a uns quatrocentos metros, a mesma que suas paredes que sustentava aquele mundaréu de águas, também servia como parte da estrada que passava para o outro lado da várzea, tinha outra opção, uma ponte de ferragens que ficava a retirada mais ou menos uns cinquenta metros, também servia de passagem, para atravessar o riacho que descia como sangradouro das grandes paredes daquela enorme represa, mas os caminhoneiros optava pela passagem do aterro, da grande represa, que parecia mais segura além, construída a mais de cem anos.
Dona Adélia não estava mais preocupada com seu indiozinho, ela o percebia por ali sempre envolvido com suas brincadeiras juntamente com os outros garotos que moravam por ali perto, pensava que na hora da alimentação ele voltaria pra casa.
Já estava passando da metade do dia quando ele apareceu, ainda com os cabelos molhados, sua suposta mãe foi logo pegando o nos braços e o enxugando com uma toalha, agora que não tem nenhuma tinta de pintura indígena na pele, a mãe adotiva verificava todo o corpo dessa criança, conferindo para se encontrar algum ferimento, coceira outros mais problema, logo o trataria com seus remédios de emergência, mas porem quando ela pensa que não havia mais nada para observa, grande foi o espanto quando encontrou um sinal na pele do menino, não se trava de tatuagens, parece marcas estranhas cravada nas costas abaixo na nuca margeando a coluna vertebral, próximo a orelha, logo aquelas marcas veio trazer muitas dúvidas a essa mãe adotiva, será mesmo que esse menino é originado de alguma tribo indígena? parece coisa de outro planeta, quem sabe seria de alguma tribo estrelar, esse menino misterioso parece mesmo um alienígena, precisamos descobrir o que significa essas marcas estranhas fixada em alto relevo nas costas dessa pobre criatura, vejo que esses sinais não se trata de nenhuma tribo de nativos, ainda mais, não existe nenhuma tribo por aqui a mais de trezentos quilômetros, assim ficará difícil considerar a condição de índio nesse menino, qualquer dia desses vou me informar com o professor da escolinha, ou o senhor sacerdote da pequena capela, os dois mais bem informados.
Próximo a essa pequena corrutela, formada e crescida ao longo dos corredores de boiadas em direção das indústrias de alimentícios e segundo dizem ser da família de uns de seus amigos, grandes comerciantes de produtos de embutidos e carnes de sol feito de bovina, esse pequeno lugarejo em tudo dependia da cidade grande além de ser rota de caminhoneiro donde rumavam sertões a dentro desse interior ermo.
Os professores, farmacêuticos e até o chefe religioso desse lugarejo chegavam nesse começo de semana, dona Adélia os esperavam com muita expectativa, muito curiosa para saber das novidades sobre esse anjo que segundo eles dizem, o mesmo caiu do céu.
É chegado o grande dia, dona Adélia se reuniu com Sacerdote, Professor e o farmacêutico, os quais consultaram o menino, chegaram a conclusão que esse caso é muito especial, terá que ser levado para a outra cidade maior e com mais recursos a ser estudado com melhores recursos científico, dequitaram uma inteligência extra, para a idade do menino, tem índices de anormalidade.
Agora o menino irá ser adotado por um casal de políticos dessa cidade, ele crescerá e tornará adulto no seio dessa família.
PARTE 02
Augusto morava com seu pai e mãe de adoção naquela localidade, apesar de uma população de uns oitenta mil habitantes, pouco importante para o nosso país e até quando se refere em termo mundial, agricultura e pecuária fazia lembrar a importância dessas exportações, o cultivo de variadas frutas cítricas e grande rebanho de gado leiteiro e de corte, mas, porém, existia como um pequeno ponto no desenho da carta cartográfica daquele município, quase ignorado nas quatros linhas desses mapas mandi.
Augusto também era personagem importante para aquele pequeno grupo social, dos filhos o mais velho nessa família, infelizmente senhor prefeito dessa pequena cidade, Brandão ele dos quartos descendentes a ocupar o cargo de prefeito nesse grupo de habitantes.
O povo daquele lugar teciam vários comentário sobre Augusto filho do prefeito, filho sim, mas só de coração, foi adotado quando pequeno, o povo daquela cidade que Augusto dizia ser louco ou lunático pelas as manias em que todos presenciavam, muitas das vezes seu pai Brandão se ausentava por meses a fim de levar Augusto a algum tratamento com especialistas, psiquiatras tentando detectar alguma doença mental, mas nunca médicos nenhum conseguiu confirmar algum diagnóstico de problemas mentais, quando voltava de viagem pensando que tudo estava curado, der repente Augusto repete novamente o habito que já era costumeiro, parece que programado, em um determinado mês do ano Augusto surtava com esse ato esquisito e bisonho, durante os primeiros semestres do ano, uma pessoa normalíssimo, conversava bem, visitava as casa dos amigos, jogava bola com a turma no campinho da vila, gostava de mais de uma partida de bilhar e mais, pessoa de mostrava muito culto e inteligente, trabalhava com o pai na prefeitura, tinha muita habilidade com cálculos financeiros em geral, exímio datilografo, na verdade Augusto era querido por todos, mas porem nem tudo é perfeito.
... Augusto pisava firme, mudava os passos com bastante determinação, subia a rua em direção a reserva florestal do jardim das acácias, em direção das montanhas lugar onde desaparecia, nesse ponto que começava o mistério do caso de Augusto, com uma bolsa de viaje pendurado nos ombros e um colchão de espuma ou saco de dormir quem sabe, enrolado amarrado como se fosse acampar. Os meninos que saiam do horário das aulas formavam uma gritaria enquanto acompanhava até a saída cidade, também os cães das periferias estranhavam o comportamento de Augusto, os bichos latiam, rosnavam, até demostravam seguir esse desvalido até seu local de parada, gesticulava com as mãos como se estivesse enxotando os cães enquanto mostravam os dentes ameaçando atacar.
Quando chegava ao pé da serra, escalava até uma certa altura até chegar em um nível mais confortável, na medida de certa altura havia uns trintas metros retangular plano, parecia uma plataforma. mas sem visão para nenhum lado, muito secreta essa abertura nessas rochas, entrada tinha uma porta muito pesada feita de madeira muito resistente, o rapaz tocava na ponta de uma das rochas do lado esquerdo da entrada; segredo que só ele e o aborígene sabia, comparada a uma senha, também funcionava como se fosse uma campainha. do lado de dentro da caverna o aborígene assistia tudo e confirmava, era ele mesmo, seu discípulo querido, Augusto ao entrar nessa gruta, depois que trancava a porta seguia esses corredores de pedras, seus compartimentos já estavam todo arrumado, o velho da caverna lhe deu boas vindas, o recebeu com muito carinho, depois que Augusto se acomoda em seguida acompanha seu mestre até as acomodações principais quando se sentavam sobre as pedras, um pouco lapidada, conversavam muito sobre todos assunto atuais. Depois de longos papos, o velho sábio ferve umas ervas fazendo um delicioso chá, colhias os pequenos arbustos que nascia em uma grande área que existia até entre as pequenas junções das paredes das rochas, nos fundos dessa gruta em que favorecia a entrada dos raios solares, mediam mais ou menos uns trinta metros por trinta metros de dimensões, assim fazia ventilar dentro dos aposentos do velho mestre de Augusto, lugar desconhecido por todos, menos Augusto e seu mestre.
Em dado momento, quando Augusto estava se descansando, aparece o velho com os braços cheios de livros, todos livros antigos, mas essas páginas ainda estavam em perfeito estado, o velho sábio cuidava dos livros, pincelava essas velhas folhas com um líquido que ele mesmo preparava com seus conhecimentos químicos, aprendeu com seus ancestrais. Foi até o lugar onde Augusto estava deitado, mas acordado, despejou aquelas infinitas páginas já escritas a dezenas de séculos, o rapaz disse com sigo - tudo que eu queria agora, um livro assim como esses.
- Amado mestre, qual desses você me indicaria para iniciar?
- Leia esse primeiro.
Abaixou ao chão e pegou um dos mais antigos de capas com gravuras muito misteriosa e disse:
- Ao chegar até a página oitenta e oito, você notará uma grande surpresa, não me pergunte mais nada, surpresas são surpresas.
- Não entendi Amado mestre, estou olhando essa página agora, não estou vendo nada de anormal, disse o discípulo de mostrando sua curiosidade.
O velho sábio responde com palavras firmes cheio de austeridades:
- Acontecerá conforme você vai alimentando dessa sabedoria, agora pode começar a sua leitura, não se preocupe, pode ler pausadamente, bem compassado com bastante atenção, vou te ajudar em tudo que você precisar, você é meu discípulo.
- O senhor não vai me deixar aqui sozinho, estou assustado com essa ausência de seres humanos, das outras vezes que aqui vim, nunca o senhor me deixou sozinho. Não há perigo de bichos ferozes neste local? perguntou Augusto com urgência de resposta.
- Não se preocupe, a entrada da frente, e a porta dos fundos estarão bem fechadas te protegendo, antes que chegará a escuridão.
No momento que o aborígene acertava os detalhes finais com seu discípulos, do lado de fora, onde havia uma enorme abertura no teto da caverna, surgem os alienígenas, aterrissaram bem ali, como se fosse no fundo do quintal, enquanto o velho sábio embarcou na grande nave, Augusto percebeu um enorme clarão, o mestre fora abduzido e daí começaram uma viagem pelo espaço, demoraria algumas seis horas e logo estará de volta, seis horas que para os intergalácticos significaria meses, existe um mistério entre o nosso tempo e o interplanetários, ele ficou mergulhado nas leituras de magias, alquimias e entidades fantásticas, a cada parágrafo Augusto ganhava uma infinidade de conhecimentos através dos velhos livros.
Por volta das vinte e duas horas, o velho sábio chega a terra através de uma aparição, dirige-se até a secreta caverna para o reencontro com seu amigo e discípulo, todas as entradas para esse ambiente estava fechado, mas o senhor conhece esses caminhos ultrassecreto, acessa o interior dessa gigantesca gruta feito caverna nas rochas, mesmo que noite, mas o abriguem enxerga tudo com clareza, as tochas estavam acesas e tudo era visto com perfeição.
O velho senhor chegou dessa longa viaje, assim como estivesse ido ali na esquina, conferiu tudo para ter certeza que estava em ordens, dirigiu-se até a grande abertura da caverna, se banhou da luz que vinha de fora pelo teto, firmou os olhares para os altos e com postura de voz começou um cântico chamam, som retumbante, como se fosse um cântico Gregoriano, oração cantada, isso durante seis minutos, terminando, seguiu até onde o rapaz dormia, retirou de sua bagagem a qual carregava por todos os lugares que passava, pegou uma ferramenta, assim... semelhante a uma seringa, injetou no corpo do rapaz uma substância igual a um gel, localizado nas proximidades da orelha direita e aguardou seu discípulo acordar para lhe dirigir algumas recomendação a respeito dessa substância injetada entre a pele, de forma que estará sempre oculta a baixo da raiz do cabelo, vista como uma cicatriz identificada em formato de um desenho tribal, depois de tudo concluído, segue o velho mago em direção de sua cama de pedras, deitou-se em sono profundo acordando as seis horas da manhã, enquanto Augusto dormia continuadamente, não assistiu nada dês do regresso do velho até agora, mas, porém quando o jovem estudioso acordar, muitas surpresas estarão para acontecer na vida escolhida pelos deuses, perceberá a cicatriz de baixo da raiz do cabelo, e também um corpo físico muito transformado, desta vez Augusto possuirá poderes extra-sensoriais, até visão premunição, isso o velho mago lhe concedeu por perceber nesse rapaz algo anormal, fantástica atração pelas coisas extra terrestres, intergaláctica, verá a vida em quatro dimensão, muito além das imagens que a retina de seus olhos fotografam.
Por uma abertura dessa elevação montanhosa, em um determinado momento surge os primeiros raios de sol, esse foco desse astro rei atingido justamente o local em que dormia o discípulo do sacerdote, mago viajor de tantas colônia de galáxia, planetas via láctea, Augusto acordou, se esticou fazendo aquele alongamento costumeiro, dirige-se até o lago natural, banha a face, até mergulhando a cabeça naquela água límpida Chea de fluídos extra composto de infinidades de magias, quando Augusto volta ao local onde dormi toda essa noite, súbito o velho Mago o intercepta dizendo: -
- Muito em meu jovem, agora vejo que você já está apto para a jornada pelos longos dias dessa vida, acredito que você já leu os livros que lhe indiquei, já está instruído para as grandes tarefas dos dia a dia, você é meu fiel companheiro, gostaria e exijo que tenha essa nossa proximidade com um grande segredo, implantei em seu crâneo, entre o couro e o osso uma marca de minha tribo, até aqui você já possui uma dessa marca, quando você foi visto como um indiozinho, viajava clandestino na carroceria de um caminhão, mas desapareceu depois que você atingiu a idade de adolescência, isso é um presente, você está fixado em nossas enigmas, faz parte de nossos ancestrais, muitas milhares de seres semelhante a você existem por essas galáxias, agora você também é um nômade, quer dizer, um cigano do espaço, muitas magias acontecerão nos seus dias dia, eu tenho o comando de tudo, em quinze de seus minutos, posso reunir todos esses meus soldados do bem, basta eu fazer um sinal. Vou leva-lo até o portal; aquele que você entrou aqui pela primeira vez, você voltara para o seio de sua família, sua chegada não será notada por ninguém, não precisará bater a porta, pelos meus e seus poderes não precisará de ninguém abrir a porta, você abrira com seu toque sensorial, o mecanismo dessa fechadura será desatada automaticamente, pode entrar e deitar em seus aposentos, seu pai e sua mãe só notará quando você estiver nesse seu primeiro sono, outra coisa, você terá que seguir todos aqueles preceitos que lhe disse naquela ocasião naquele terceiro encontro, tudo ficará bem, mas, uma surpresa acontecerá na pracinha da cidade que você mora. Na noite da próxima quinta feira, acontecerá um eclipse solar, no lado norte de quem visualiza aquele seu horizonte, pelo pôr do sol... esse acontecimento, os astrônomos não previram, só eu sei desse acontecimento.
Quando vir as claras nessa próxima manhã, todos perceberão uma grande estátua feito do material mais rígido que existe atualmente, você está encarregado de lava-la, dando banhos de esguichos fortes de águas, não deixe que outros vá te substituir nesse serviço, pois esse monumento possuem muitos pontos que ao serem apalpados, acionam nosso contato imediato, os dedos daqueles pés enormes possuem muitos mistérios ao serem tocados, nossos segredos poderão serem desvendados e isso não pode acontecer de hipótese nenhuma, peço que zele por isso.
Caso alguém perguntar quem é você, dirás que és Deus, um Deus diferente dos que cultuam aqui nesse planeta.
Augusto passou a sua vida quase toda morando com essa família, políticos agora eleitos para essa administração dessa cidade, Augusto acompanha seu pai por onde passa em visita a esse povo, além de trabalhar nessa prefeitura auxiliando seu pai, ele rapaz simples, vestido de roupas simples, não gosta de ostentar as posses às quais sua família possui apesar de seu pai ser um político honesto, algo raro nestes tempos.
Augusto gostava muito de infiltrar em meios a grupos de pessoas de variados defeitos morais, assim como pessoas hipócritas, desonestas se passando por moralistas, religiosos exploradores dos mais necessitados e outros mais.
Um dia desses Augusto soube de um evento religioso, logo que descobriu o endereço rumou para lá, com uma roupa bem suja e até rasgada, disfarçou de indigente, se sentou no fio da sarjeta para perceber de perto a reação daquele povo religioso, era uma feira de produtos gospel, muitas informações foram tiradas dessa situação, percebeu confirmando justamente o que se passa na mente suja desses usuários desses locais, ficou estarrecido com o que viu, esses chefes religiosos falam com jactância imprimindo, exigindo moralidade, enquanto eles praticam tantos atos desonestos, ninguém dava nada pela pessoa desse suposto incidente, mas porém essas mentes doentias que ali visitavam como consumidores, não sabiam, até desprezavam aquele grande sábio que por ali transitava, poderia ele participar como pessoa comum, mas na verdade não suportaria ouvir tanta conversa desencontrada. Alguns que passavam por ele, até o reconhecia, mas virando-lhe o rosto, ignorava virando-lhe as costas dizendo que se tratava de um louco, mas, porém, desconhecia aquela mente brilhante desse Augusto.
Em muitos acontecimentos, esse rapaz fazia presença, nesses trajes e condições de vida muito hum
Capítulo 04 –
Senhor Laurinho encontra o seu Deus (Diálogo do senhor Laurinho e o Sábio Augusto.
Hoje é um dia de sorte para o jovem Laurinho, conseguiu um contato com o tão falado e comentado ser o qual dizem ser Deus. Tantas e tantas pessoas tentam um encontro com Deus, rezam, oram pedem em aclamação, dizem estes fieis que conseguiram falar com Deus através destas orações, ouve as pregações e sai dali destes lugares de corações repletos de satisfações, se achando com o dever comprido, mas somente ele obteve realmente este encontro e ai pasme com a realidade nua e crua, ele não é nada disto que os religiosos dizem ser.
Em um aglomerado de pessoas que estavam se escrevendo em uma frente de trabalho eis que surge este persona, Laurinho que precisava relatar as informações destes trabalhadores para uma possível contratação e encaminha-los para um departamento de recursos humanos e foi assim que sucedeu este encontro:
- Bom dia, meu senhor, gostaria de saber seu nome, por gentileza poderia me dizer?
- Sim, mas; porem gostaria que você adivinhasse, aí vai umas dicas. Eu sou um ser muito grandioso, pense em algo extraordinário.
- Um ser grandioso, assim tão simplinho? Faça-me o favor me poupe desta brincadeira, estou em trabalho e não tenho tempo para coisas fúteis, está bom, diz ai ser grandioso.
- Eu sou assim mesmo, ah... Já ia me esquecendo, não pense em um nome de palco, cheio de brilhantismo, sabes como estou falando, não é?
- Assim como Roberto Carlo, cantora Ryanna e tantos outros que existem por ai no dia, dia? Estou entendendo.
- Certeza ninguém ainda viu o meu rosto, estou escondido neste personagem tão... Mal vestido e desajeitado sentado aqui abandonado, esta é minha maneira de ser, diz ai, pense bastante.
- Ah... Já sei... Você é o presidente dos Estados Unidos, está aí se disfarçando só para melhor avaliar de perto as pessoas, já presenciei um caso assim parecido, acho que você é o Barak Obama escondido aí nestas vestes simples, nesta calçada.
- Não, não sou... Você errou. Sua linha de pensamento até passou perto, sou mesmo grandioso, fantástico e não saio dos pensamentos das pessoas, apesar de alguns pensarem diferente do que sou.
- Acho que estou perto de acertar, deixe-me pensar mais um pouco.
- Olha aqui meu caro jovem, eu sou a célula mãe, sou mais que a expansão do universo começo de tudo, existo antes do big bem, sou imensurável, até agora ninguém chegou a um denominador comum tentando me descobrir, sou inexplicável.
- Então o senhor é Deus?
- Sim!... Acertou, sou eu mesmo, ... não é bem assim; Deus, Deus, mas vou considerar certa a sua resposta.
- Que maravilha!... Ninguém vai acreditar quando eu contar para minha turma lá da associação. Então você é mesmo Deus? Fale mais sobre o senhor.
- Vou dizer algo para que você entenda.
- O senhor me fala quero ouvir suas palavras, aliás, sou um privilegiado.
- Sou um ser vivo assim como já descrevi de tamanho incalculável, vocês humanos não passam de uma infecção; um vírus invasor desta célula chamada de planeta terra tente raciocinar a posição que vocês se encontram nesta odisseia. Este sistema solar não passa de um de meus órgãos, imaginem tantos outros órgãos existentes neste ser imensurável; eu.
-Nossa! Como estou aprendendo com esse meu Deus. E este seu formato assim de homem simples, como você me explica?
- Fui eu que quis descer a estas condições, esta minha estatura assim neste tamanho do tamanho do seu, pois seria impossível me apresentar diante de você meu caro jovem demostrando toda minha grandiosidade, lógico que você se assustaria e eu não conseguira manter este diálogo, está me entendendo?
- Eis ai uma grande dúvida, se o planeta terra é realmente um de seus órgãos como poderia o senhor pousar sobre seu próprio órgão, como se eu me transformasse em um ser microscópico e viajasse em minhas próprias correntes sanguíneas, fica meio complicado, não acha?
- Em você existem muitas duplicidades, algumas essências próprio de seu ser, exemplo: A alma seu espirito e outros fenômenos que vive em seu envoltório você está me entendendo meu caro Laurinho?
-Sim vai daí que estas minhas facetas em situações infinitamente minúscula viaja em meu próprio ser em uma jornada para o infinito.
- É assim; imagine uma reta numerada em que existem os números positivos e os negativos; assim: .......-10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, – 0, + 1, +2, +3, +4, +5...........e por ai em diante em infinitas contagens tanto na grandiosidade como contando em direção do infinito microscópio, onde também existe um universo invisível. Pois é meu pequeno menino eu estou aqui e ainda posso me diminuir mais a ponto de me perder em frações e frações diminuindo o tamanho, lhe fui claro meu caro Laurinho?
- Entendi completamente. Pronto!... Já estou acreditando, cheguei a conclusão, o senhor é mesmo Deus.
- Calma, vamos por parte.
- Tá.
- Mas, porém... Meu caro jovem... Não somente desta forma proclamam por vários lugares e instituição, não sou Deus de negociata, não gosto que usem meu nome para tirarem vantagens. Sou como o pecado em acordo com o pecador.
- Oh! Meu Deus, desculpe... Estive eu buscando o senhor de outra forma, meu líder religioso me ensinou a praticar somente o bem para que eu não pecasse em recompensa ganharia um lugar na glória celeste e sempre trilhei o caminho na expectativa que estaria salvo pelo senhor meu Deus.
- Impossível praticar somente o bem, isto é uma utopia, ninguém consegue praticar somente as boas ações não existe e nunca existiu pessoas tão santa a este ponto, sempre existe a prática do mau camuflando nas mentes destes seres humanos, os religiosos sempre conseguem enganar seus seguidores dizendo que eu perdoo as falhas, quer dizer; eles dizem eu dou o perdão aos pecadores assim que tais criatura se batizarem e se converterem, isso é uma grande bobagem.
- E então? Não terei nenhum mérito por esta minha retidão impecável?
- Você pode se divertir a vontade, não precisa se preocupar com punição divina, isto não
existe, pode acreditar no que digo; esta é a verdade.
Ah sim.
- Meu jovem Laurinho vou lhe dizer algumas verdades para que você entenda; O mau e o bem parte da mesma fonte, estes dois fenômenos são interligados, para ficar bem claro eu diria a ti que sou Deus e sou ao mesmo tempo o Diabo assim como vocês entendem um oposto ao outro, sou a graça e a desgraça, eu sou a cura de todos os males por estar entre meio o sim e o não, o feito e o desfeito, entre os quatros elementos da matéria, ainda existe outros e eu estou inserido entre meio, além de possuir as características da brisa suave enquanto em outros lugares deste planeta; um de meus órgãos assim como e já disse, também acontecem tempestades.
- Meu amado gostaria muito que o senhor iluminasse as inteligências destes cientistas para que com sua ajuda eles descobrisse a cura do câncer e de todas estas doenças que ainda não descobriram a cura, apesar de tantas pesquisas.
- Olha Laurinho vou lhe perguntar uma coisa ai você vai me entender, Pergunto: como comporta uma semente antes de eclodir o broto, o caule e as folhas, a semente inflama se arrebenta morrendo em um crescimento desordenado a ponto que surja a nova planta, é assim; um ser morre para dar lugar a outro, assim é a morte, vocês se adoecem morre e depois nasce dando início a uma nova criatura com nova evolução em outra estrutura celular e assim vem ritmo de evolução, tudo está aos meus pés, tudo é infinito. Quando nossa carne começa a se deteriorar aí surgem os vermes para nos devorarem, as moscas põem as larvas nesta carcaça podre que também entra em estado de metamorfose se transformando em mariposa que em noites de completa escuridão também alça voo completando um círculo de vida, e em um dado momento encontra a luz e morre em confronto com a claridade, a luz estingue os seres das trevas.
- Esse é o Deus que eu sempre quis ter; o senhor.
- Não me chame de Deus, não me considero Deus.
-Sim. - Pois bem meu amigo sou mais ou menos aquilo que os incrédulos; os ateus agnósticos dizem, eu não sou Deus, apenas sou uma força que rege o universo; organismo de total imensidão, composição desse ser inexplicável pela sua grandeza sem fronteiras, um coordenador da transformação... Assim como a evolução da espécie, eu sou, eu dou movimento a matéria, tudo gira em torno de mim, sou o vazio, o vácuo, enfim, é muito difícil explicar o meu ser.
- Conte-me mais, estou gostando de ouvir.
- Sou o positivo, o negativo, a cor que a química ainda não descobriu, não sou do clima quente, nem do calor ou temperatura à amena, a verdade é que ainda não chegaram a nenhuma conclusão a respeito de mim, se caso eu liberar a minha descoberta ai sim surgiram estas aparições, imagine você meu caro jovem Laurinho quando estes olhos presenciarem uma nova cor, que sensação maravilhosa sentiras, e tantas outras sensações que eu ainda não liberei, aguardem. (segue)