Parte 3 – O assalto ao ouro dos comanches. Sanhas e façanhas no velho oeste. 

 

Enquanto os ensaios aconteciam no Saloon, esses homens permaneciam sentados sobre aquelas mesas de frente ao um litro do delicioso uísque, lógico que era apenas um palhetada do que virá acontecer essa noite, mas esses pistoleiros permaneciam ali próximo ao palco, aguardando com ansiedade a entrada de Belinda, a dançarina recém-chegada da capital, esses cavaleiros desse velho oeste se assanhavam quando percebiam as apresentações dessa grande estrela no palco, até o delegado e o Juiz dessa cidadezinha se arriscavam algumas horas presenciando aquela beldade buscando a atenção dos olhos desses grandes personalidade desse eldorado, apesar das grande brigas e confusões que aconteciam com frequência nesses ambientes.

O sol surgia escaldante entre as montanhas desses desertos áridos, enquanto o relógio marcava as à proximidades das quinze para as dezesseis horas, Belinda fez seu último bloco do ensaio, tudo ficou acertado para logo mais essa noite o grande show, essa apresentação de ensaio era fechado para o público, mas como entrava um bom dinheirinho em caixa o proprietário senhor Louis proprietário desse estabelecimento fazia uma exceção.

 

Denis dessa vez só coordenava essa apresentação, só se apresentava a noite, quando era pra valer, um rapazinho prata da casa se ocupava do teclado do piano, de postura esquia, peito lançado a frente e costado arrebitado postado apoiado delicadamente a uma banqueta almofadada dando total atenção ao instrumentos dedilhando esse teclado listrados de preto e branco, de nariz arrebitado, parecia mesmo uma garbosa gazela, até que não era um mau pianista, mas seu lugar mesmo era o palco de mostrando toda aquela sensualidade, os fazendeiros e os grandes garimpeiro tinha esse rapazola como uma grande joia, os tratavam com muito zelo devido suas preferências sexuais, entre a escala de macho e fêmea ele fazia a terceira via, tudo comum entre os musicistas e artistas de palco.

Depois que o som foi desligado, as gritarias e barulhos de balas cortavam os céus de Bela city, como de costume, os homens de Maduke travavam luta com os índios Cherokees a batalha se intensificava enquanto cada um desses bandidos eram liquidados, esse embate acontecia devido um assalto às reservas de ouros que estavam armazenadas no território dos índios Cherokees.

Os índios se superavam a cada momento, Maduke perdeu três de seus homens mais fortes, pistoleiros forasteiros de linha de frente, enquanto o tiroteio acontecia, mais se aproximava da cidade e do grande Saloon, quando senhor Louis percebeu o perigo das balas dos rifles dos indígenas e dos pistoleiros de Maduke mais que depressa tenta fechar a porta principal do Saloon, mas porem um bandido dos Maduke entra em disparada carreira para se esconder dentro do estabelecimento, Senhor Louis não conseguiu arrolhar o ferrolho da fechadura, a porta era larga e alta para as forças de senhor Louis, enquanto no memento em que estava aberta, o índio que vinha seguindo o bandido de Maduke entrou com cavalo e tudo, por sorte as cadeiras e as mesas estavam amontoadas em um canto, o Saloon seria lavado e varrido dentro de alguns instante, sendo assim ficoram espaços para o cavalo do índio se movimentar dentro desse mesmo espaço,

logo apeou-se, bateu com a mão no traseiro do animal que o qual saiu correndo porta fora.

O nativo estava à procura do bandido de Maduke, enquanto que o forasteiro se posicionava em um ponto estratégico com a pistola em mãos, o nativo percebeu a intenção e disparou sua arma em direção do bandido, mas o qual se escondeu da direção da bala, o tiroteio foi intenso, as pessoas que estavam por ali formaram uma grande correria, as balas mortíferas cortavam aquele espaço, esses chumbo perdidos acharam alvos que não estavam nos planos desses atiradores,

logo de início Belinda foi atingida em uma das coxas, felizmente não ouve nenhuma fratura, o projetil passou de raspão, logo o médico da cidade se encarregara com os curativos.

O rapazola que até agora pouco tocava o piano para os ensaios, gritava como um coite ferido, parecia que até uivava encolhido em um canto ali do Saloon, pensava que estava protegido, mas a bala que o homem de Maduke disparou ricocheteou em um dos pilares e mudando de direção, alvejou o rapazola que além de assustado, descabelado em grande gritaria, 

o projetil incandescente alojou-se nas partes do glúteo, no momento caiu gritando, dizendo: - vou morrer, vou morrer, me acudam, estou morrendo, estou morrendo, a bala não aprofundou muito, apesar dessa região macia desse corpo  sensual, não foi nada, mas o rapaz entrou em pânico, dizia que queimava muito o local do ferimento do projétil... entre grande alaridos.

Scoty no momento que mudava de posição, a fim de melhorar a mira, em uma pequena distração, o nativo selvagem consegue alvejar no peito, o forasteiro, tentou dar alguns passos, até se arrastou pelo chão, mesmo que agonizando.

 

As cortinas do palco ainda estavam abertas, os ensaios teriam terminado naqueles instantes, mas agora as cenas assistidas era muito real, de mostrava um cenario de vida e morte. 

O bandoleiro; homem da turma de Maduke não suportou os ferimentos, a winchester do nativo Cherokees foi certeiro no ponto vital, a hemorragia interna foi a causa morte.

Nessa tarde sobre o claro do dia o palco onde Belinda e Demis exibiam cenas de nudez, agora um corpo caído sobre uma grande mancha de sangue desenhando uma imagem de violência.

 

Os homens de Maduke que tentavam roubar o ouro da tribo dos índios Cherokees, se frustraram, além de perder a briga, eles bateram em retirada deixando para trás esses corpos que os quais servirão para matar a fome desses famintos abutres.

 

Os índios voltaram para a aldeia com gritos de triunfo, os ferimentos das balas sem endereço, foram cicatrizados, e a vida voltou ao normal.

11-05-2.022.***

 

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 11/05/2022
Reeditado em 29/05/2022
Código do texto: T7513579
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