Sanhas e façanhas no velho western.

Demis estava sem destino, parado na plataforma de embarque de trens, pensando em que rumo tomaria, de uma coisa ele tinha certeza, teria que se mudar daquele lugar para sempre, muitos acontecimentos errado estava ocorrendo em sua vida, se meteu em brigas com agiotas, dívida de jogo, até tentativa de homicídio, todas essas diversões nessas noites não lhe trouxera bons resultados, nesse dia Demis está em liberdade, cumpriu uma sentença de mil dias em cárcere federal, um desses institutos penal, motivado por um desentendimento em uma jogatina, na distância de mais ou menos uns dez metros ele disparou um tiro em um de seus contra parceiros que no momento lhe trapaceou quando frequentava um cassino, se caracterizou tentativa de homicídio, a sua sorte foi em ser um único disparo e a vítima não chegou a óbito, a esse processo foi somada a mais algumas outras broncas.

Ele fazia dupla com uma outra jovem atriz, se apresentavam para os públicos que buscavam um pouco de diversão noturna, Demis e Belinda se apresentavam em shows eróticos, eram muitos requisitadas, até conseguiram fama e reconhecimentos, Belinda e Demis a atração do momento, mas porem as complicações foram acumulando, em um acontecimento dessa história tinha sido preso, Belinda ficou sem parceiro para as suas apresentações, se desligou por total das atividades nas casas de orgias, morava em uma cidade um pouco longe dos centros de diversões, por isso ainda não sabe que seu amigo estaria em liberdade.

Enquanto estava preso ocorreu a morte de sua mãe, Demis era filho único, por vias de sorte ficou depositado em banco uma conta bancária de herança, venda de algumas propriedades de sua já falecida mãe, era um bom dinheirinho, dava para viver uma boa vida, pensando nas despesas dessa viaje foi a esse estabelecimento bancário e retirou uma pequena parcela, se considerar o valor total desse capital inicial que só veio acrescentar a essa conta que já existia um belo montante, com a morte de sua mãe, ficou sozinho nesse mundo, mas porém bem amparado por esses recursos vindo dessa herança mais esse dinheiro adquirido em eventos, e no início, quando ingressou no mercado de trabalho, também trabalhou para o governo, ainda tinha muitas atividades em meio artístico, já havia ganhado uma boa grana resultado dessa vida noturna.

Ele tinha em mente que deveria se mudar, largar essa grande capital antes que muitos problemas acontecesse, já havia cometido muitas encrencas, agora pretendia morar bem longe dali, isso foi o aconselhamento de um amigo advogado, pois ele já se complicou muito com as leis, mudar de ares seria uma boa saída, ou ficar para nessa cidade uma hora qualquer ser preso novamente, talvez ser assassinado por desentendimento passado.

Demis já havia se informado das cidades promissoras no interior Americano, estados que estavam em franco desenvolvimento, mas ainda indeciso, faz alguns dias ficou sabendo dos estabelecimento de diversões noturna que eram montado nessas cidadezinhas; os Saloons e a corrida do ouro, muito dinheiro circulava nessas praças nesses anos de 1840, no momento quase se convencia chegar até lá onde por sorte até residia alguém de seu conhecimento, a mesma que praticamente criou Demis, enquanto sua mãe não foi tão presente na sua criação, ou poderia se mudar para qualquer outra cidade por aqui perto, mas o risco e perigo para Demis continuaria. Enquanto Demis decidia a poucos tempos da chegada da locomotiva passageira eis que começa circular por essa plataforma de embarque uma pessoa que também aguardava esse mesmo trem desse mesmo horário, um rapaz amigo de longa data de Demis, já fazia alguns anos que não o via, mas reconheceu, era Marlon, chegou até Demis o cumprimentou e em uma longa conversa deixou se dizer que estaria indo a uma cidade do interior, foi nomeado pela a justiça da capital a um cargo muito importante, seria o delegado daquela cidadezinha de nome Bela City, no momento a cidade está sem lei, Marlon chegaria para botar lei nessa localidade.

- Poderia se dizer muita coincidência, ou até sortilégio, infelizmente estou saindo de cumprir uma longa temporada num inferno prisional, a mais ou menos uns mil dias cometi um crime. (Demis tentando explicar a seu amigo sua situação.) Marlon compreendeu seu problema...

Estendeu seus préstimos, continua Demis com suas explicações.

- ...dos da natureza pequena, mas já se foi praticado, para a justiça não quer saber a gravidade, crime é crime, flagrante dá em prisão mesmo!... sabe como é né... de mais você entende disso, tem sua formação nesse assunto. Estou aqui decidindo para onde tomaria meu destino, esta cidade de Bela City já estava em uma de minhas opções, agora já posso confirmar, é nessa direção que vou.

- ... Então ipiaiouuuu... Rumo ao velho westernr, fiquei mais animado agora, reencontrei um amigo, vou colocar todos aqueles bandidos na cadeia, Bela City me aguarde (disse Marlon) que dentro de alguns meses será o primeiro delegado nessa pequena cidade desse velho Eldorado do western Americano.

- Estamos juntos nessas aventuras, porque a velha locomotiva está encostando nessa plataforma expelindo uma grande nebulosidade de vapor.

Esse trem percorrerá o primeiro percurso, o resto da aventura fica por conta dos dois rapazes quando estiverem em terra firme em segundo trecho nessa viagem.

Aquele resto de dia ficou reservado para rodar deslizando sobre esses trilhos estendido sobre esses duros dormentes, duas linhas paralelas seguindo a mesma direção ainda o fim dessa linha estava para chegar, mas eles tinham o sol como referencial de direção, enquanto essas rodas de duro aço toca essa som monótono vai distanciando cada vez mais desse ponto de partida, a paisagem começa a ficar cada vez mais diferente, estação de chegada se aproxima, o velho oeste fica mais perto, e bem ali Demis e Marlon desembarca, cidade de poucos habitantes, mas por ali passam a noite, para no outro dia bem de manhã completar o resto do trecho que falta, nesses caminhos só restará outro tipo de transporte, quando não as carruagens ou cavalgar a monta de animais, os cavalos completaram o resto de caminhos, essa foi a opção desses dois aventureiros.

Quando acordaram nessa manhã, logo foram providenciar a aquisição de dois cavalos, compraram, negociaram com um senhor que além de fabricar celas para montaria e vários trabalhos em couros vendiam muitos artigos de uso pessoal, assim como vestimenta e até um variado estoque de armas e munição, Demis indagou ao senhor comerciante se pudesse informar de alguém que poderia acompanhar e mostrar a direção.

- Quem o senhor me indicaria para nos auxiliarem nesta jornada, conhece algum homem disponível a nos ajudar com nossa bagagem e orientar por esses caminhos?

- No momento só poderia informar de um jovem índio, esse lhes levariam até a tal cidade de seu destino, caso não aceite esse nativo, outro seria difícil, nesse meio de semana a cidade fica quase vazia, esses homens estão todos nos garimpos, mas o índio eu recomendo, boa pessoa e até muito educado, acho que vocês vão gostar do serviço dele. (Disse dando certeza o senhor artesão dos couros enquanto Demis e Marlon ouvia com atenção.)

 

Desta vez Demis e Marlon estão prontos para desbravar estes caminhos de pedras e elevações, com chapéus ajustado na cabeça formas de se defender um pouco do sol desse deserto de pedras. Os dois mais recentes cowboys e seus cavalos a poucos adquiridos dão os primeiros passos para esse destino de muitas surpresas por esses caminhos.

Esse senhor comerciante desses artefatos de couro e muitos outros artigos para uso nesse dia a dia nessa lida de faroeste, ordena que um menino de recado leve a mensagem ao nativo que reside nesses arredores dessa cidadezinha ponto de parada obrigatória para todos que estão em direção ao centro das atenções nesse velho oeste, local de destino desses dois jovens aventureiros; Marlon indicado para exercer o cargo de delegado nessas regiões de brutos homens pistoleiros que até agora resolveram suas questões acionando o gatilho de seus mortíferos revolveres ou qualquer arma de fogo, enquanto Demis tentando outros ambientes longe das capitais e vidas noturnas que ao mesmo tempo se envolveu tanto com crimes e processos aos quais a qualquer momento poderia ser encarcerado em longo período de detenção. Logo chega o índio e a equipe já está pronta, o selvagem ficará encarregado de mostrar os caminhos mais curtos que levarão a esses destinos e assim começa essa jornada trilhando esses destinos perigosos, o índio toma a dianteira e pouco mais de uma hora aprofundam cada vez mais nessa terra sem lei; o velho oeste dos abutres, serpentes de venenos letais, dos caçadores de couros e perigo eminente de felinos selvagens, os pumas do deserto e lobos coiotes.

Marlon e Demis contrataram esse selvagem justamente para essa finalidade; defenderem desses riscos de vida que cientes encontraria nessa caminhada e orientar a busca dos caminhos mais curtos ou atalhos...Assim começaram essa jornada, o índio seguia a frente mostrando a direção que deveria tomar, esses dois rapazes agora estavam sendo guiado pelo mais eficiente guia, sabedor das trilhas que deveria tomar deu início a essa jornada cortando caminhos diminuindo distâncias, evitando as grandes volatas que a estrada própria para carruagens acostumavam trilhar, mas esses caminhos perigosos já começavam mostrarem esses imprevisto, enquanto esses passavam perto a um enorme arbusto, uma enorme serpente se preparava para um salto em um dos amigos, o índio em um movimento fenomenal atirou uma lança exterminando esse animal venenoso de ataque mortal, dessa eles estão livres, mas outros obstáculos virão pela frente, enquanto a sede já davam início de garganta ressequida os cantis se esvaziaram pois a necessidade de se hidratarem é uma constância, mas o jovem selvagem sem aliviavam dizendo, logo ali a diante existe um rio de frescas águas, aguardem já está próximo.

Aquela viaje estava muito cansativa, tanto os animais quanto os dois rapazes já em suportáveis graus de exaustão, desesperado para que surja a oportunidade de se descansar em uma sombra, mesmo que seja de qualquer barranco ou elevações, dês de que faça sombra, mas suas preces foram atendidas, lá um pouco longe, a meia distância já se pode enxergar o rio que trás de longe aquelas águas que atravessa todo aquele deserto.

O índio guia sempre acalmando, tentando fazer acreditar que está próximo o ponto de chegada, basta atravessar o rio e alguns dez quilômetros estará pronto para descansar, logo as margens do rio já é realidade, os animais se refrescaram, Demis e Marlon mataram a sede, procuraram a sombra de alguns arbustos, enquanto o selvagem guia guardava o local desse breve acampamento onde descansavam os dois rapazes a fins de adquirirem capacidade de continuarem a caminhada que já faltava pouco.

Quanto mais aprofundavam nesses cenários de montanhas e elevações rochosas... a paisagem mudava o aspecto, agora que aproximava cada vez mais dos garimpos, percebiam as movimentações; homens bravios em busca desse metal mais precioso dessa épocas, mas para isso deveria impor com trabalho árduos e massacrante, extrair o ouro desse subsolo, um trabalho difícil, mas porém não era essa a intenção dos dois rapazes ao estabelecer nessa cidade do westerns , uns adquirem fortunas enquanto outros derramam seus sangues perdendo suas próprias vidas, nos dias atuais a Bela City adquiriu uma população extra, os pistoleiros, bastardos chegam a toda hora, apesar de ser rota para as cidades vizinhas, a violência impera, por enquanto só se resolvem com a lei da bala, dentro de alguns meses Marlon será o xerife desse lugar, uma tarefa difícil, mas foi para isso que foi nomeado diretamente do governador desse estado.

A noite cai, Marlon e Demis monta acampamento pela última noite, o fogo é aceso, os dois rapazes forram o chão com seus tecidos sobre o leito de rocha, o índio fica de sentinela na guarda, assim como já fora combinado. No começo do dia levantarão em marcha para terminar esse pequeno espaço desse caminho que falta, a chegado está prevista para as dez horas dessa manhã, Marlon deixará a trela de Demis viverá sozinho até que tudo se confirma, Demis alugará um quarto e dará continuidade a mesma vida que levava na capital, as noitadas no saloon em meio as dançarinas, drinks, choop tantas outras bebidas acompanhada com o som do piano ministrado pelo Demis.

Marlon fixará residência em uma enorme casa com todos os gastos pagos pelo governo Americano daquela época.

 

SEGUNDA PARTE.

Em meio a uma grande nebulosa cheirando fumo de cigarros e cachimbos, tocava uma música meio parecida com ritmo Coutry Americana enquanto gesticulava ritmos dançante.

 Demis havia chegado a pouco tempo da cidade grande, agora em seu redor, pouca vegetação e deserto  na totalidade, Os cactos e corvos carniceiros fazia presença em plena temperatura ferventes, paisagens própria de deserto, mas a riqueza que predominava nesses chão pedregoso estava a poucos metros a baixo dos pés, Demis pensava em planos; isso sim poderia lhe dar muitas fortunas, a comercialização de pedras preciosas.

Para Demis estava se fazendo um mundo novo formando a cada dia que passava, se é que para melhor isso depende do gostar dele, si bem que está vivendo emoções todos os dias, suas habilidades de músico e palco era bem aceito nessas aglomerações habitacionais, as moradias de madeira de tábuas transversais enfileirava por aqueles logradouros de leito terroso pronto para levantar em poeiras quando passavam as carruagens vindo das cidades circunvizinhas. Ele deixou a cidade grande somente para quebrar um pouco a rotina, mania de aventureiro acostumado em práticas de esporte radical, elevados e montanhas o que não faltava nessas serranias, artes esculpidas pela natureza, agora terá todo tempo do mundo para praticar esse seu lazer e esporte radical em pleno anos 1840, novidade naquela época, essa modalidade de esporte não tem idade, nem se sabe quando iniciaram esses desafios de natureza de alto grau de periculosidade.

 Quando mais jovem trabalhou em cabarés, até se vestia em trajes afeminado para esboçar evocação de sensualidade, foi guarda civil trabalhou nas fileiras da polícia montada, exímio atirador, tinha o trabalho do cabaré como serviços de horas vagas, como se sabe quase todos vocacionados para a arte, não consegue viver sem expressar essas qualidades artísticas, como cantar e tocar violão é vícios, assim como a arte de Demis.

Depois de algum anos nesses trabalhos nas noites quentes de orgias, Demis percebeu que devido sua idade e um pequeno acidente automobilístico sofrido, acabou por ofender uma de suas pernas, coisa bem leve, mas ficou limitado de certos movimentos, passou a ter um salário extra do governo daquela época, sem se preocupar mais com o ganho para a sobrevivência, dirige-se ao interior, fixa-se residência e só por diversão, algumas vezes por semana presta seu talento de músico e dançarino no saloon, só uma pequena diferença, o público frequentador desse ambiente é realmente do barulho, as armas de fogo estavam em cada cinturão de balas, difícil o dia que não amanhecia um corpo estendido ao chão dessas ruas, as trocas de tiros aconteciam por questões menos relevante, as famílias teriam que ser respeitadas, chamar alguém de marido traído certeza podia encomendar seus funerais, por isso esses valentões metidos a vaqueiros aprisionavam suas mulheres evitando serem enganados, dentre este regime aprisionadores, essas esposas  eram proibidos até sorrir em sons altos, muito menos sair pelas ruas sozinhas, qualquer bochicho mesmo que fosse mentiras, resultaria em assassinato, essas belas senhoras teriam que serem privada de qualquer aventura, saltar a cerquinha seria risco de vida.                                                                            

Muitos forasteiros a destinos das estâncias ou até chegar a outra cidade nesse mesmo itinerário, teria que passar por ali, fins de semanas a pequena cidade Bela City,  recebia milhares de cawboy que por ali faziam parada e se juntavam com os garimpeiros extrativistas do ouro desse garimpo ali nas imediações, existia muitas pedras preciosas de grandes valores naquela riqueza de subsolo, o ouro convertido em dinheiro movimentava aquelas localidades desse velho West.

Belinda amiga de Demis sempre foram superes unidos, trabalharam nas noites, viviam como irmãos, a essas altura desses acontecimentos, não esperou muitos dias, apesar desse artistas querer manter segredos de onde estava refugiado, mas Belinda obteve informações, arrumou seus tecidos que cobre sua nudez e dentro de poucos dias estará pisando nas terras poeirentas de Bela City, fará uma grande surpresa para seu grande amigo Demis que agora mudou-se de “Como água para chocolate” Até que... chocolate não está muito longe dessa comparação, pois a terra desse lugar parecia mesmo com o chocolate, naquele tempo algumas madames da alta sociedade já conhecia esse espécie de pó marrom, por isso até as poças de lamas com as chuvas costumeiras que sempre descia em abundância, diziam; poça de chocolate.

Enquanto isso os forasteiros chegavam em caravanas, a notícia da existência de ouro naquelas terras espalhou com muita rapidez, Belinda não sabia disso, estava em viajem sem saber desses acontecimentos; a esse exido dito rota do ouro, mas também logo foi engrossando essas fileiras, assim já estava a caminho.

Esse veículo tão desconfortável que a levara até a esse horizonte perdido a incomodava, muito pequeno para a quantidade de passageiros, diferente da Limosine que usava para embarca na porta do teatro, hoje sem luz, sem glamour, mas para ela o sacrifício valeria a pena, voltar novamente ao convívio de seu grande amigo Demis.

Nesse início de noite chegou a uma pousada, nesse local as carruagens estacionavam bem debaixo das árvores, todos esses passageiros desceram para se descansarem, dormirem para na manhã seguinte seguirem viagem. O cocheiro condutor dessa empresa coletiva de tração animal teria que dar descanso aos animais, comer e beber água no tanque próprio para matar a sede desses animais de arraste que por ali passavam puxando essas embarcações trações animais, nesse ponto da estrada terminava o trecho melhor dessa viaje, agora terão que atravessar o território dos índios Apaches; tribos selvagens já cometeram muitos saques nesses carregamentos de suprimentos à abastecer o comércio dessas cidadezinhas existentes nesses caminhos que levavam a esses territórios desertos, ainda bem, já está chegando, falta pouco, mas terá que percorrer esse pedaço de estrada mais ruim,

Naquela manhã seguinte, aqueles passageiros e passageiras se levantara bem de manhã, depois do café dessa manhã servidos, todos estavam apostos, o cocheiro teve a bondade de fazer uma troca, agora uma carruagem maior até sobrando espaços para esses viajantes, certeza que agora tudo transcorrerá mais confortável, ainda mais, dois daqueles ocupantes desceram ali nesse ponto, agora todos apostos prontos para vencer esses caminho, se tudo correr bem, dentro dessas quatro hora estarão lá, partindo as seis horas, logo mais as dez hora da manhã chegarão, todos com saúde, mas cansados como gado em embarcação.

índios estarão na espera lá perto do Grand Canyon. Der repente no alto da colina surgiram milhares deles, até pintados para guerra, ao perceberem a aproximação da carruagem atravessando seus territórios, montados em seus cavalos malhados, munidos de rifles e arcos e flechas fizeram o contorno da grande elevação em gritos de ataques, alcançaram esse transporte, deram voz para parar, O cocheiro condutor da carruagem puxou as rédeas dos cavalos com bastante força, teria que obedecer ao esse chefe indígena, enquanto isso   os selvagens arrodearam a carruagem e verificaram se levavam whisky, ou qualquer outra qualidade de bebidas, interessavam assaltar.

Essa tribo de apaches eram viciados em bebidas fortes, em dado momento um desses índios aproximou das acomodações desse veículo, abriu as pequenas cortinas daquelas janelas desses aposentos e percebeu a presença de Belinda, essa moça gostou da aparição do selvagem na  janela, achou, serem homens bonitos, até esboçou um sorriso de boas vinda, mas não sabia o que poderia acontecer nesses instante, o índio Asa Negra enfiou o braço dentro desses aposentos e retirou com total brutalidade alguns colares de ouros e uma pedra de diamante, foi um ataque violento, Belinda chorou demasiadamente pela perca dessas joias roubadas de seu pescoço, adorno caríssimo adquiridos nos grandes comércios de joalheria Parisiense, o chefe da tribo aproximou do cocheiro, senhor muito gentil com esses nativos, condutor retirou de suas bagagens e presenteou o jovem nativo com três garrafas de Whisky, em seguida retiram em gritos de satisfação agradecendo o bom senhor, enquanto Belinda se lamentava a perca de suas joias de grande valor, as duas mexicanas que estava a bordo, se escangalhavam de rir da ingenuidade da pura e simples moça da cidade grande, viajavam na companhia dês do primeiro ponto.

O Condutor em seguida colocou esse veículo em movimento, agora já próximo ao ponto de chegada nessa media cidade violenta de nome Bela City.     

Depois que Demis acordou, saiu a janela e pode presenciar lá bem distante entre as grandes montanhas e nas planícies do lado que o sol havia nascido, um risco de poeira estava cortando o quadro da paisagem, era a carruagem que traria Belinda, ele não sabia, apenas surpresa, para quem queria viver sozinho, agora terá que conviver com essa sua amiga, mas tudo bem, ele acabará aceitando, não tem outra maneira mesmo.

Logo a carruagem adentra a cidadezinha, os ocupantes abrem as cortinas dessas pequenas janelas desse rude veículo de tração animal, curiosa para saber como seria a tal cidade que escolheu para viver seu resto de vida, Belinda deparou com certas pessoas, com certos traje muito estranho, homens vestido com roupas de couro, chapéu de massa parecido feltro com revolver na cintura cheia de balas, quando não portava rifles de variados disparos, Belinda com suas vaidades gratuitas, diz se sentir excitada com a visão daqueles homens trajando daquela forma, aquilo tudo dava certeza que realmente são homens dotados de grandes virilidades, disse pra sim em voz bem baixinha – deixe eu acabar de chegar, vou passar o sarrafo em todos, vou mostrar a todos machos que o calor da morena aqui é mesmo de cozinhar ovos na cama em noites quentes.  

Já estava ciente que esse lugarejo não tinha lei, e mais se parecia com cidade do fim do mundo, antes de chegar no ponto de estacionar e descer esses passageiros, súbito aproxima um senhor e seu amigo sinaliza com a mão aberta pedindo para essa carroça parar e logo de imediato foi avisando que havia perigo ali a frente, rapidamente o condutor cocheiro fez uma manobra com esse veículo e retirou da linha de fogo, a média distância esses passageiros esticaram o seus pescoços somente para ver quando esse ato aconteceria, der repente cinco tiros de rifles se ouviram, o bandido ainda cambaleando acabou caindo ali perto desses passageiros ainda acomodado.

O forasteiro de nome Tomas Bart em desafio qual sacava mais rápido conseguiu acertar dois balaços de colt 38, Jackson Nerd foi fulminado como um inseto que voa rasteiro, o agente funerário estava por ali, imediatamente conferiu as medidas desse corpo para embala-lo em um belo caixão e a família do defunto arcaria com as despesas de funeral e féretro, e logo estará sepultado no deserto ali próximo. Assim foi a chegada de Belinda a Bela City, logo de cara já foi assistindo um duelo de valentes, a carroça coletiva andou mais uns mil e duzentos metros e agora sim puderam anunciar a chegada, lá de cima, no alto do hotel Demis assistiu o desembarque desses passageiro, ficou boquiaberto quando percebeu Belinda descendo suas malas, parece não acreditar no que estava vendo, foi logo conferir de perto, de mostrou muitas alegrias nesse reencontro e até convidou-a para morar com ele, mas só de companhia, como irmãos, assim fora feito.

- Como veio parar nesse fim de mundo? Ficou com raiva da vida? (perguntou Belinda a seu amigo, exigindo respostas)

- Na verdade só vim passear, visitar esses desfiladeiros e montanhas que existe por aqui, fiz um pouco de rapel, aqui tem locais bem apropriados, como você sabe, sofri um acidente de carro, tenho algumas limitações em uma das pernas, leve, não aparece, ninguém nota, mas tenho uma tia aqui, criamos juntos quando crianças, me disseram que foi ela que me criou, considero ela uma pessoa muito próxima, assim como parente de minha família mora por aqui, de qualquer forma não perderia a viaje, mas gostei do lugar, resolvi ficar por aqui, apesar do deserto aqui nas proximidades é um lugar agradável, mas porem cidade  muito violento.(Demis terminou as palavras com uma pergunta a Belinda)- e você resolveu ficar por aqui também?

- A princípio estou em período de adaptação, sou uma senhora jovem, quem sabe eu arrume um vaqueiro ou desses pistoleiros que transita por essas vias.

- Porem acho possível, existe muitos homens solitários por aí, certeza você poderá adaptar facilmente ( Demis)

- garanto que se algum desses aí provar de minhas estrepolias, vou fazer um escândalo até acordar essa cidade inteira, vou amansar esses bandidos que desfilam por aí, vim para trazer a paz nessa cidade, seja lá de que forma, esses valentões bigodudos  vão se melar como criança comendo mel. Aguarde e verás.

Enquanto os dois conversavam trocando passos até chegar no quarto do hotel, iam colocando em prática todas as peças desse jogo sem pretensos vencedores, mas se encacham, imaginem como ficarão essas noites nesse Saloo, Belinda vai quebrar tudo, assim que chegou dessa viajem cansativa, tomou-se um belo banho e pôs a descansar-se, essa aventura foi mesmo enfadonha, mas devido se tratar de uma jovem senhora, as energias estarão recuperadas rapidinho.

                                                                  Depois da refeição das onze horas da manhã, assim que encostou a espinha dorsal nesse colchão macio, feito de pena de gansos selvagens, a viajante serrou os olhos e só foi acordar para a vida lá pelas 17:hs00, tomou o café da tarde, lavou suas poucas roupas que se sujaram nessa jornada de estradas poeirentas, os melhores tecidos de vestir estavam em algumas de suas meia dezena de malas, esses belos trajes fez questão de trazer, onde ela vai a vaidade vai atrás, logico!... deixar onde? Nos guardas roupas lá a milhares de quilômetros deixados para atrás, minhas roupas estarão comigo onde eu estarei, se ela não disse, certeza, pensou lá com seus botões prateados.

Belinda possuía uma obsessão, já tentou por em prática, muitas vezes, mas ficou com medo na hora fatal, outras vezes não deu certo, mas Belinda ainda tentou outras ocasiões, isso já media o grau de loucura que povoava a mente pervertida de Belinda, possuía prazer em matar, matar um homem, para ela era um desejo muito grande, dizia a todos, mesmo em tom de brincadeira, mas no fundo era uma legítima verdade, falava em gestos e bocas que quando esse desejo acontecesse seria o momento do maior prazer de sua vida, o orgasmo mais intenso. Chegando aqui nessa cidade, ao saber que não existe leis, Belinda de imediato pensou nessa possibilidade de levar em frente esses seus planos, já que não correria o risco de ser presa.

Depois de descansada espreguiçou, esticou seus braços para cima e disse no tom de voz como estivesse bocejando:

- Que tenho a fazer nesse fim de estrada? Beber um pouquinho de Uísque, jogar um pôquer a troco de nada, me falta parceiros. (disse Belinda buscando algo a fazer nessas noites cheio de forasteiros; homens de fisionomias nada amigável.)

Súbito entra nesse local onde Belinda estava, Demis, e logo de imediato foi emendando a conversa:

- Você pensa que não existe nenhuma diversão para suas exigências, mas por incrível que pareça, existe sim, vou te mostrar, caso você interessa, até adianto minha fala para dizer, leve seus trajes de apresentar em palco, caso você queira ainda essa noite terá uma chance de dançar ao ritmo de meu piano, que você acha dessa surpresa. (disse Demis informando a Belinda que nem tudo está perdido.)

Belinda no breve momento não acreditou:

-Preciso conferir essa sua história, pago para ver. (Gargalhadas de desprezos)

- Dentro das 23hs30 minutos vou estar lá no Saloon animando o pessoal que busca alguma fonte de diversão, se você quiser poderá estar me ajudando nessa animação, quem sabe algum desses rancheiros, desses dos mais ricos se arrumará com você, daí uma união matrimonial, logo após morando em uma dessas estâncias e até precisar matar algum forasteiro atrevido que com você querer se engraçar, agressores às mulheres aqui tem de mais, não se esqueça que aqui é terra sem lei. (Disse Demis misturando o real com um pouco de humor)

- Sim... posso até te acompanhar nesse musical, mas porém, você pode até ficar sabendo, se é que não sabe, não estou assim tão necessitada, dinheiro tenho para viver esses meus últimos anos de vida, se caso aparecer realmente esse personagem que você descreve, poderei até pensar no assunto, até me dedicar em uma união, mas somente por diversão, sou bonita, jovem e esse belo corpão, se não se encantar com essas minhas qualidades faço votos que morram solteiros comento capim. (Belinda disse tudo, não mediu as palavras)

Demis e Belinda chegam à casa de diversão, era aproximadamente 00:hs00, tudo pronto, ensaios feitos, instrumentos afinados, Belinda sentou-se bem ali a frente do palco shows, o ambiente já estava quase cheio, a moça ficou admirada com as figuras dali, presenciava em cada persona um revolver e a cintura arrodeado de balas, viu que aquele ambiente era mesmo da força do colt 38, rifles e até carabina, mas ela também estava armada, fixado em uma de suas colchas havia uma pistola e alguns projéteis pronta para fazer fumaça, Belinda não tinha medo de matar, mesmo que algum desses vaqueiros tente forças a barra, poderá receber um balaço, gosto de atirar nas virilhas que é para estragar a macheza pro resto da vida, darei essas lições a certos indivíduos que se acham os bons, se depois que evitar, me esquivar, não insista, porque a coisa pode ficar feia.

Depois de algumas visitas nessa casa de diversões, Belinda já estava bem familiarizada, enquanto Demis e alguns outros músicos comandava a noite de diversão, Belinda e algumas outras garotas de palcos faziam uma coreografia, quando estava para fechar essa casa de diversão, Belinda se apresentava com um número musical os frequentadores desse Saloon se encantavam com essa personagens chegada recentemente, Belinda a melhor dançarina, não tinha nenhum receio de mostrar o corpo e os homens enlouqueciam, queriam ter um caso com a moça com todas as maneiras, cantadas, já nem dava importância, mas planejam realizar seu fantasia macabra e dessa noite não passa, e a vítima estava bem escolhida, poderá acontecer a qualquer momento.

Belinda estava como uma fera armando o pulo em sua presa, Marlon era a caça  fácil, o desejo de matar já estava configurado, a artista dará o pulo na ora certa, já à algumas noites esses encontros estavam acontecendo, ela aguardava a hora fatal, certeza que seira agora, faltando alguns setenta minutos antes do encerramento dos trabalhos nessa casa de orgias, Marlon e Belinda sai para o encontro de amores, desceram pelo beco dos pavilhões que demandava o final das casa de moradias, entre o barrando da elevação e a pequena passagem segundaria, ali Maron e Belinda se uniria a um relacionamento sexual, Marlon tomou a iniciativa se aproximando em abraços a tão convitativa moça da cidade grande, mas Belinda se afastou evitando essa aproximação, quando Marlon incistiu em tela nesse mais um caso de amor, Belinda achou que seria aquele momento o ato de sua desforra, quando o rapaz incistiu pela terceira vez, Belinda disse com austeridade, alterado seu estado de humor.

- Eu já disse que não, hoje não haverá transa, resulvi desistir, quero voltar. 'disse Belinda se esquivando'

O rapaz estava muito impulsível, Belinda ergueu o vestido e retirou de suas couchas uma arma, com essa pistola na mão, belinda começou a dar as ordens e o rapaz obedecia perante a mira dessa pistola, a moça gritou bem alto dizendo:

- Eu já disse, afaste se, e não toque em mim se não eu atiro, hoje eu não quero nada com você. disse em seguida disparou um projétil não para acertar, só para passar medo, enquanto o rapaz chorava e pedia por clemencia para fosse afastada a arma, em seguida Belinda acerta dois disparos no rapaz, ciente que já estava morto com esses disparos ela se vira de costa ciente que havia concluído seu desejo e vai embora sozinha deixando Marlon agonizando estendido no solo em uma poça de sangue, isso foi presenciado por populares que por ali transitavam. 

 

 

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 03/11/2021
Reeditado em 27/12/2023
Código do texto: T7377741
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