Jesus, os dois ladrões e Paulo
Por volta do ano 30 d.C., em Jerusalém, capital da Judeia, Jesus Cristo após ser condenado e excomungado pelos judeus por rebeldia e se considerar Filho de Deus, foi levado pelos soldados romanos ao calvário para ser crucificado numa cruz e morrer à míngua. Ao lado de Jesus havia duas cruzes com dois ladrões, um a direita e outro a esquerda. Depois de um longo dia agonizando e próximo da hora nona, um dos ladrões disse a Jesus: Se tu és o Cristo, salva a ti mesmo, e a nós. O outro ladrão, porém, lhe respondeu: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma situação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no reino. E Jesus lhe disse: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23: 39-43.
Conforme a Bíblia Sagrada, Cristo ressuscitou no terceiro dia e reapareceu aos seus discípulos e não discípulos dizendo para os prosseguir na sua Obra, a de levar aos gentios a verdadeira Palavra de Deus. Dentre os gentios, Saulo de Tarso ou Paulo de Tarso (5-67 d.C.) ferrenho perseguidor dos primeiros cristãos. No caminho de Jerusalém a Damasco onde iria aprisionar cristãos teve uma visão de Jesus envolto numa luz resplandecente que disse: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”; e lhe causou cegueira até ser curado pelo discípulo Ananias em Damasco. A partir daí, Paulo se transformou no mais importante propagador do Cristianismo e que culminou com sua decapitação em Roma pelo Imperador Nero. O Cristianismo continuou crescendo enquanto que o Império Romano veio a desmoronar.
Goiânia, 20-03-2020