A decisão.
A menina acordou sonolenta e tropeçou em um bloco de notas inacabadas aos seus pés intitulado " Meus permitires de vida".
Decidiu ajudar a dona dos escritos a terminar o que iniciou.
Seu primeiro pensar foi em imaginar o que sua mulher faria, qual decisão teria.
Razão e emoção sussurravam ansiosamente em seus ouvidos.
- Não pise na sua auto-estima".- Recomendava a Razão.
- Não perca a oportunidade de lutar por alguém que possa te fazer feliz!-
Lembrava a Emoção.
A menina só olhava fixamente para frente ponderando suas possibilidades.
Olhou para aquelas notas e suspirou fundo.
Ela concordava com a Emoção, mas algo a dizia para agir conforme a Razão.
- O que compensaria mais: virar à página ou rasgar o papel com borracha que não apaga?
E com os olhos já quase entregues ao sono, anotou sua decisão em nova página:
- Ao acordar, comece de novo.