A decisão.

A menina acordou sonolenta e tropeçou em um bloco de notas inacabadas aos seus pés intitulado " Meus permitires de vida".

Decidiu ajudar a dona dos escritos a terminar o que iniciou.

Seu primeiro pensar foi em imaginar o que sua mulher faria, qual decisão teria.

Razão e emoção sussurravam ansiosamente em seus ouvidos.

- Não pise na sua auto-estima".- Recomendava a Razão.

- Não perca a oportunidade de lutar por alguém que possa te fazer feliz!-

Lembrava a Emoção.

A menina só olhava fixamente para frente ponderando suas possibilidades.

Olhou para aquelas notas e suspirou fundo.

Ela concordava com a Emoção, mas algo a dizia para agir conforme a Razão.

- O que compensaria mais: virar à página ou rasgar o papel com borracha que não apaga?

E com os olhos já quase entregues ao sono, anotou sua decisão em nova página:

- Ao acordar, comece de novo.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 11/08/2017
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