CONTINUAÇÃO... Os cometas, o menino e o velho Augusto.

Os cometas, o menino e o velho Augusto

...No momento que os populares foram até a praia da lagoa resgatar os corpos do menino e o velho Augusto, alguém naquelas imediações tomou providência urgente de passar um comunicado a senhora mãe do menino, neto do senhor augusto.
Seu Agnaldo; o homenzinho raquítico que trabalhava de mordomo para a senhora Irene na mansão do fim da rua se apressou para informa á senhora mães do menino que algo ainda não estava muito certo, e que aquela senhora mãe deveria escutar algo que lhe surpreenderia. Assim seu Agnaldo disse:
- Minha senhora, que seu Augusto partiu desta para a melhor é mais que verdade, mas; o menino ainda não é certo, este garoto não morreu, pode ter certeza, ele só está passando por um processo de sonolência e sua respiração está quase imperceptível, peço que enxugue suas lágrimas, dentro de umas quarenta e oito horas ele voltará á vida normal, é só aguardar.
Seu Agnaldo sabia de tudo, percebeu quando o objeto não identificado rasgou o escuro da noite na direção da grande lagoa misteriosa, onde várias civilizações já passaram por ali.
Seu Agnaldo e seu Augusto sempre foram companheiro nesta jornada além- mundo. Tinha conhecimento de tudo que acontecia nesta trajetória, já sabia que este era o dia de seu Augusto partir para o infinito a caminho das estrelas; mundo que seu Agnaldo também pertencia.
Seu Augusto ficará por lá aguardando as ordens do grande mestre, mas o menino logo voltará e novamente se apodera do corpinho que agora está em um estado vegetativo; como se tivesse hibernando.
Aquela constelação que visivelmente forma o desenho do signo de SAGITÁRIO. Uma destas estre
las que agora seu Augusto e o menino tomaram como destino nesta aventura fantástica. Seu augusto; avô neste momento está fazendo o papel de cicerone, enquanto passeia por estes espaços surpreendentes este velho Augusto vai apontando tudo para o menino, mostrando tudo.
   Veja como e formado este piso que nos sustenta isso não é solo como você está acostumado, muito estranh

o, parece uma espécie de gel, talvez assim seco que causa uma sensação prazerosa quando pisamos descalços, está matéria é matéria estrelar; um místico de areia fina como fécula, pulverulenta leve como amido desta cor assim estranho.
- Olha vovô aqui também tem horizonte que lugar mais maravilhoso, se eu contar pra minha querida Aninha, ela não vai acreditar e vai fazer bastante vaia com minha cara.
- Juninho, cuide bem desta sua amiguinha, ela tem algo parecido conosco; é um anjo tal qual você; mas porem Aninha é muito meiga e muito boazinha enquanto que você é muito levado, vocês são dois Anjos, um mau e outro bom, você é o mau e ela é a parte boa; assim, Carneirinho e Bodinho.
- Não vovô, não pode ser ela carneirinho, pois ela é mulher, tem que ser carneirinha.
- Na, na, na não, você não sabe mesmo de nada menininho, vou lhe dizer uma coisa, anjo não tem sexo, você e ela são tudo a mesma coisa, uns pingos de gente inocentes.
- Então tá bom vovô, ela é o Carneirinho e eu sou o Bodinho.
Aquele cenário era mesmo maravilhoso, algo fora de série, como o nosso planeta; tudo possuía uma vaga aparência com o que temos por aqui; nuvens, montanhas regato flores em uma vegetação diferente, as montanhas eram mesmos de cor azulada, mas um azul escuro ás vezes claro pendendo para o roxo e era assim.
-Vô o que são aquelas pegadas que vem de lá de longe, parece caminhos, hora é nuvens, ou estrada... Não sei.
- Aguarde que daqui a pouquinho você verá o que significa aquilo que surge lá das montanhas.

O menino ficou prestando atenção se aparecia algo lá no horizonte e logo veja lá o que surge um veículo parecido com um trem, sim um trem que vem surgindo por trás daquela cadeia de montanhas azuladas.
- Veja que lindo!...É um trem
- Parece um trem, mas não é se assemelha apenas, mas pode se dizer que aquele é o trem que chega sempre neste entardecer. Ele vem apitando, fumegando trazendo muitos passageiros, muitos vão ficar aqui nesta estação, outros seguirão viagem, este é um momento muito triste para estes passageiros, aos poucos você vai entender como ocorre as coisas aqui neste planeta, vou dizer assim... ‘Planeta’, ao invés de dizer estrela...

(CONTINUA) Antonio Herrero Portilho - 30/10- 2.015


 
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 30/10/2015
Reeditado em 28/05/2018
Código do texto: T5432122
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