COMO PODE? - mistério codificado
Um botão encarnado, uma chave de carro codificada manchada de sangue, um rastro de freadas de carro de pneus estreitos, indicativo de um carro caro, relva picotada no entorno daquela mata fechada, sinais de um crime ainda sem vítima. Nenhuma queixa na delegacia, ninguém de posses reclamando carro ou pessoa desaparecida na região, cena apresentada, motivo desconhecido, o delegado se perguntava, o que teria acontecido por ali, começaria a investigação pela chave codificada e enviaria o sangue para o laboratório, talvez as digitais na chave e o sangue, pudessem esclarecer alguma coisa.
Quando vasculharam o terreno de relva picotada, uma pequena trilha gotejada de sangue, deixou entrever enterrado na terra, um dedo, alvo, unha pintada de grená e mais nada...é a noite seria longa, pensou o delegado. Foi preciso demarcar o terreno, revolvê-lo em busca do restante do corpo, mas, não havia nada num raio de cinquenta metros, nem qualquer outra evidência. Em outro bairro próximo dali, outro delegado, amargava um dilema semelhante, só que eles tinham encontrado um par de mãos sem corpo com os todos os dedos, mãos alvas, com esmalte grená nas unhas. Como poderia ser isso?
Nenhum corpo, nenhuma identificação para os dois crimes, a chave codificada pertencia, a um carro roubado há dois atrás numa concessionária, só restava o resultado do DNA do dedo e das mãos encontradas. Passados trinta e cinco dias, chega o resultado do DNA, o sangue encontrado na chave codificada, no sangue gotejado na relva partida, no dedo e nas duas mãos, pertenciam a mesma pessoa!!!.....Sem explicação...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2015.
Um botão encarnado, uma chave de carro codificada manchada de sangue, um rastro de freadas de carro de pneus estreitos, indicativo de um carro caro, relva picotada no entorno daquela mata fechada, sinais de um crime ainda sem vítima. Nenhuma queixa na delegacia, ninguém de posses reclamando carro ou pessoa desaparecida na região, cena apresentada, motivo desconhecido, o delegado se perguntava, o que teria acontecido por ali, começaria a investigação pela chave codificada e enviaria o sangue para o laboratório, talvez as digitais na chave e o sangue, pudessem esclarecer alguma coisa.
Quando vasculharam o terreno de relva picotada, uma pequena trilha gotejada de sangue, deixou entrever enterrado na terra, um dedo, alvo, unha pintada de grená e mais nada...é a noite seria longa, pensou o delegado. Foi preciso demarcar o terreno, revolvê-lo em busca do restante do corpo, mas, não havia nada num raio de cinquenta metros, nem qualquer outra evidência. Em outro bairro próximo dali, outro delegado, amargava um dilema semelhante, só que eles tinham encontrado um par de mãos sem corpo com os todos os dedos, mãos alvas, com esmalte grená nas unhas. Como poderia ser isso?
Nenhum corpo, nenhuma identificação para os dois crimes, a chave codificada pertencia, a um carro roubado há dois atrás numa concessionária, só restava o resultado do DNA do dedo e das mãos encontradas. Passados trinta e cinco dias, chega o resultado do DNA, o sangue encontrado na chave codificada, no sangue gotejado na relva partida, no dedo e nas duas mãos, pertenciam a mesma pessoa!!!.....Sem explicação...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2015.