O ser instintivo de uma jovem
Uma jovem estava insatisfeita com a vida que levava. Quase nada acontecia da maneira que ela simplesmente desejava. O nascer do sol até vinha, apesar de que a jovem não tinha o seu amado e nem por quem possivelmente se apaixonar. Estava aflita nos braços de um garoto de sua idade, sendo que o homem que lhe encantava não demonstrava nenhum interesse por sua sensualidade.
Enquanto se reprimia lendo os mais lindos romances da atualidade, quase que cometia suicídio como nos romances de uma antiga França que entrou em decadência. Na realidade lhe faltava quase tudo, da família que não compreendia as suas necessidades ao círculo social que certamente lhe condenaria diante um passo incerto. Fez cursos para ser mais sábia e no máximo se sentia uma garçonete em meio de psiquiatras.
Foi levada para o convento antes mesmo de perder a virgindade e quando se descobriu no sexo, naturalmente sofreu quando chamada de mulher fácil pelas ruas agitadas da vida noturna de festas. Teve o momento perfeito com um homem incomum e por estar viciada nos conceitos estabelecidos, nada mais lhe restou como risco. Era jovem e sofria como quem estava muito perto da morte.
A sorte ou o próprio fim era uma triste saída, mesmo que a sorte significasse apenas uma partícula da realidade e o fim ser um abismo sem dança. Tentou gritar contra quem lhe respeitava e quando agredida no rosto, levou todas as dores ao coração. Montou um teatro para explicar que a vida valia a pena, o problema é que ninguém acreditava em quem queria salvar o mundo sem antes se salvar.
Dizia que a religião era necessária para que a sociedade não se transformasse em um caos, nem sabia que ateus e religiosos matam na mesma proporção. Acreditava como médica da mente em toda a mudança através do comportamento e quanto mais tardava a sua ligação matrimonial, muito mais depressiva consumia álcool de forma ilusória como forma de socialização. Alegrava crianças através de seu jeito meigo de compreender e quando contrariada parecia mais uma velha que faz de sua própria ignorância uma barreira para que algo instrutivo seja criado.
Desde muito cedo a jovem estava para morrer e quando queria morrer não morria, e quando não queria morrer era a vida que não lhe atraia. Encontrou falsas soluções no casamento e pouco sabia que casamentos modernos foram feitos para terminarem. Buscava por soluções, apesar de que a única solução é deixar de existir.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino" .'.