O POETA E A ESFINGE
E, o monstro, soberbo, fitava-o de longe. Descrente de ter, logo diante de si, o destinado a arremessá-lo no abismo. Antes que monstro propusesse seu terrível enigma assassino, o poeta, encarava-o a ponto de pôr medo. Diante de tão sinistra criatura, não tremeu. Então a desafiou:
— Decifra-me, ou arranco-lhe a cabeça!
23 de outubro de 2013