O POETA E A ESFINGE

E, o monstro, soberbo, fitava-o de longe. Descrente de ter, logo diante de si, o destinado a arremessá-lo no abismo. Antes que monstro propusesse seu terrível enigma assassino, o poeta, encarava-o a ponto de pôr medo. Diante de tão sinistra criatura, não tremeu. Então a desafiou:

— Decifra-me, ou arranco-lhe a cabeça!

23 de outubro de 2013

João Dinato
Enviado por João Dinato em 23/10/2013
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