UM BRAVO CIGANO.
 
Apesar de ser a mais bela das jovens mamães cigana, também a mais formosa menina mulher deste clã.
Augusto já há alguns anos havia sido eleito o líder, comandava todos as decisões que haverá tomar entre esta grande família.

Em uma destas reuniões que acertavam muitas arestas, solucionava a maioria dos problemas, ficou confirmado, em tema ao quais discutiram neste encontro, chegaram a conclusão que já algum tempo não havia mais crianças nesta tribo e alguém ficaria encarregada de trazer ao mundo um menino cigano para dar prosseguimento a esta nação de nômades.

Conforme todos que estavam ali reunidos ficaram acertados que a jovem cigana Quitéria ficaria incumbido desta obrigação.
Quitéria Traria ao mundo mais um menininho que nasceria robusto e com muita vontade de viver neste acampamento que foi erguido à poucos meses.

Esta noite haverá uma grande festa nestes pequenos abrigos de lona que resiste a ação do tempo. A mais velha cigana da tribo em um de seus trabalhos de vidências obteve uma grande visão, a gestação da jovem cigana era mesmo de um menino assim como todos os membros desta tribo almejava. Este abrigo seguro estava preparado para este parto, tudo organizado dentro das normas.

Eles já conhecem esta arte de construir acampamento com muita segurança e aconchego que sempre serviu de teto para esta tribo que não havia paradeiro, viviam em andanças pelo mundo, nunca permaneceram por muito tempo em um só lugar. Quitéria e Augusto pertenciam a uma tribo de ciganos muito numerosos e tradicionalíssimos que destacavam como uma das mais importantes nestas insígnias de ciganos.

Naquela noite ficaram confirmados que Quitéria e Augusto se tornariam marido e mulher e está tribo de ciganos ficariam mais fortalecidas com este casal de líderes, agora todas as decisões passaria pelo crivo de Augusto e na sua ausência a esposa Quitéria diria a palavra final.

A partir de quando legalizaram seus relacionamentos, estava apto para conduzir a ordem dentro deste seu povo quanto este amor recíproco, isto já existia e era algo muito forte, eles já se amavam e namoravam algum tempo, logo que foi confirmada esta relação em espaço de pouco tempo eis que surgem os prenúncios de uma gravides, Quitéria já estava esperando este rebento tão esperado por esta tribo, agora só é aguardar estes mês de espera por este nascimento.

Com os passos lentos, quase indo ao chão ela se aproximava com muita dificuldade de sua tenda, naquele momento só queria encontrar um lugar macio e bem forrado para ali descansar seu ventre desta gestação que neste momento estava chegando ao fim.

Quitéria estava nos minutos próxima de dar a luz, mesmo assim não foi motivo de não fazer aquilo que por rotina fazia todas as tardes; dirigia alguns passos até chegar a um mata ciliar que havia ali nas proximidades dos abrigos, colhia lenhas para acender uma fogueira, que ficaria acesa durante toda a noite, costume desta tribo, o fogo servia como um alerta; sinal que naquele local fazia presença pessoas, gente que tinha como guarda este ambiente.

Passado alguns minutos da zero hora todos do acampamento ficaram em prontidão quando soava o som do SHOFAR; instrumento confeccionado com o chifre do carneiro, todos o membros desta tribo já sabia, sempre que havia um acontecimento extraordinário todos ciganos seria acordado e por ordem superior teria eles que reunir frente à tenda do mestre, e assim fora feito.

Enquanto todos aguardavam o que sucederia eis que surge Augusto com um bebê em mãos e entrega para o ancião sábio da tribo, o qual toma o recém-nascido nos braços e caminha até a fogueira e como de costume eleva a criança até os altos sobre a luz do fogo e diz algumas palavras de ordem de seu dialeto, assim como um batismo e o velho sábio escolhe um nome para esta criança, e fica decretado que o novo vivente se chamara de Aspásio em homenagem a um grande sábio da história da humanidade que eles diziam pertencer a esta mesma tribo já à alguns séculos....(segue)
Autor Antônio Herrero Portilho – escrito 15/8/2013
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 15/09/2013
Reeditado em 01/01/2017
Código do texto: T4482824
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