REQUIEM

Os olhos de Virgínia Moura estavam paralisado no vácuo. E que nem um grito abafado no ar podia tirar sua atenção. Ela estava com o rosto belo pelo assustado horror que demostrava sua ofegante respiração. Tentava se mover mais seu corpo paralisado não dava conta que os raios do sol adentrava pelas frestas da janela e que a porta da sala entre aberta poderia convida para sair. Os cabelos preso ao vento se mostrava mais volumoso e sedosos e por um instante sentiu o hálito quente do rapaz aloirado sussurrar no seu ouvido frases das quais não queria escutar, apenas, libertar-se de um jovem que durante o ano só planejou perfurar sua nuca até o sangue coalhar no chão e lentamente o corpo desvencilhar-se nas nuvens...

- Meu deus! - Gritou. Sobressaltou da cama com uma fúria indomável. - Não!!! - mexia-se com se fosse espasmos de agonia. Com pânico, debatia-se e não sabia o porquê.

- Calma! - Tentava o marido acalmá-la.

- Céus. - Olhou-o profundamente e conseguiu sair do transe momentaneamente. - Foi horrível...

- Eu sei. - Ironizou Thiago moura - Tenha calma, O.K. - beijo-lhe a testa.

- Como você sabe? - Perguntou intrigada.

- Maneira de falar.

- Eu.. -Levantou-se bruscamente. - Eu quero saber,,,

- Fica calma Virgínea,

- Calma. - Andava pelo quarto muito nervosa. - Você foi muito...

- Taxativo? É isso?

Aproximou-se de seu companheiro e de maneira brusca se viu na cama. Assustou-se. O marido dormia. Ela ficou paralisada olhando a si mesma em virgília.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 20/10/2019
Código do texto: T6774116
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