UM ROSTO PERDIDO
Maria Amélia desceu as escadas apresadamente para não tropeçar. Quanto mais ela descia sentia um frio no seu plexo solar. Estava gélida, arrepiada, boca seca, amarga... A mãos soltou o corrimão e ela percebeu uma porta entre aberta. Pensou: "Meus Deus!" e continuou um pouco apresada com passos leves pela turva visão. Quando ela terminou de passar pela sala de jantar, escritório, sala de estar, alcançou a porta, abriu-a, toda e o sol iluminou os compartimentos expostos da casa, e passou a pedir ajuda histericamente...Um casal que vinham da praia ficaram 'assustados' com o estado horrível da pobre senhora que gritava alucinadamente.
- O que foi? - Perguntou o homem de bermuda azul.
- Eu... - Desmaiou antes de completar a frase.
- Nunca saia do cativeiro durante o dia. - A mulher que acompanhava o marido disse ao silêncio com uma leve ironia.
A chuva começou a cair. Eles entram e levaram-a para o quarto. ninguém na rua havia percebido o acontecido. Era um casal simpático...Infelizmente!