IMAGEM
Os olhos negros de Laura Martins ficaram paralisados no vácuo.
O homem da capa preta se aproximava lentamente. Laura não saia do lugar, tudo parecia estar paralisado no tempo. Os olhos apenas capitavam
um única mensagem da qual ela observava próximo, o homem. Um vento frio fez o vestido balançar, de repente, ela escutou uma voz rouca chamando-a. Saiu do transe meio tonta, porém, suave em sua movimentação corporal. Sorrio e quando voltou-se para a rua, percebeu que o homem da capa havia sumido numa fumaça adentrando a madrugada.