“SUTILEZA”
O homem cumprimentou o outro, no café:
- Creio que nós fomos apresentados na casa do Olavo.
- Não me recordo.
- Pois tenho certeza. Faz um mês, mais ou menos.
- Como me reconheceu?
- Pelo guarda-chuva.
- Mas nessa época eu não tinha guarda-chuva...
- Realmente, mas eu tinha...
(*) Texto sem título, atribuído a Apparício Torelly, mais conhecido como “Barão de Itararé”, no livro "Máximas e Mínimas do Barão de Itararé", Editora Record - Rio de Janeiro, 1985, pág. 28 e seguintes, uma coletânea organizada por Afonso Félix de Sousa.