A saga do passageiro
Ponto, moedas contadas, ônibus à vista!
Mão estendida, catraca, um mundaréu de gente, desde os assentos até o fim do corredor. Mentes solitárias, corações adormecidos, rostos cansados, sorrisos desconhecidos, olhares que dançam, cheiros que se misturam. Em meio a encontros e desencontros é barulho, pés que não cabem, cotovelos que sobram, bolsa que fica, mão boba q... ei!
Haja paciência! Ora perde-se o ponto, ora ganha-se um amigo. Entre uma pescada e outra, de repente ... uma cabeçada ou um amor platônico à frente.
A lua sobe, o sono vem, enfim o ponto final, mas só o ponto, amanhã a saga continua.