A saga do passageiro

Ponto, moedas contadas, ônibus à vista!

Mão estendida, catraca, um mundaréu de gente, desde os assentos até o fim do corredor. Mentes solitárias, corações adormecidos, rostos cansados, sorrisos desconhecidos, olhares que dançam, cheiros que se misturam. Em meio a encontros e desencontros é barulho, pés que não cabem, cotovelos que sobram, bolsa que fica, mão boba q... ei!

Haja paciência! Ora perde-se o ponto, ora ganha-se um amigo. Entre uma pescada e outra, de repente ... uma cabeçada ou um amor platônico à frente.

A lua sobe, o sono vem, enfim o ponto final, mas só o ponto, amanhã a saga continua.

Liege Karyj
Enviado por Liege Karyj em 27/08/2013
Reeditado em 31/03/2014
Código do texto: T4454812
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