CASINHA DE ESPUMA
Conto aqui para vocês uma história, que aconteceu numa singela casinha de espuma, onde moravam 03 irmãos feitos de bolhas.
Chico que era um bolhão azul muito sério, o mais velho dos três. Zé o irmão do meio, era uma bolha, não muito grande, bem rosada e muito alegre e Lívia, era uma bolhinha amarela, pequenina e tristonha.
Eles adoravam brincar na água limpa e cristalina, da enorme piscina cheia de sabão, que ficava no jardim.
Não tinham mais seus pais, pois um dia, eles se esqueceram de correr de uma chuva muito forte e acabaram sendo dissolvidos, foi uma tristeza, mas, isso já faz muito tempo.
Chico passou a tomar conta de seus irmãos, que lhe davam muito trabalho. Zé era irreverente, muito assanhado, tudo pra ele era brincadeira, até nas horas que o assunto era sério, ele se divertia, e pra nada dava muita atenção. Lívia sua irmã sempre tristonha, sentia muita falta da mãe. Mesmo estando junto com seus irmãos, nada a alegrava, estava sempre pelas bordas da piscina, não participava muito das brincadeiras. Muitas vezes ficava se divertindo calada e sozinha, mudando a forma de seu corpinho amarelo de bolhas. Chico ficava preocupado, mas, nada podia fazer, sabia que ele cuidava deles, mas, que jamais poderia substituir sua carinhosa mãe.
Chico era um bolhão saudável e forte, um belo bolhão azul e estava namorando às escondidas, uma linda bolhona verde mar. de nome Bia. Ainda não tinha encontrado coragem de contar para seus irmãos. Ele se sentia apaixonado e correspondido e precisava resolver logo essa situação.
Num belo dia de sol ameno, ele convidou sua querida Bia para almoçar em sua casa. Pois, pretendiam juntos, contar a notícia para Zé e Lívia. Preparou um banquete, com muito sabão de coc doce, sabão líquido perfumado de baunilha, sabão espumante com gostinho de cachorro quente, serviu um refrigerante, cheio de bolhinhas, que faziam cócegas no nariz redondinho, e de sobremesa, um lindo pudim nevado todo rosa, em forma de bolha. Tinha certeza que seus irmãos iriam adorar, só não sabia se eles iriam gostar de Bia, teria que esperar.
Depois de estarem todos comidos e bebidos, pois se empanturraram com as guloseimas, foram brincar juntos na piscina, o dia estava lindo, foi muito divertido.
Numa hora de sabão, Chico e Bia, resolveram comunicar que iriam se casar e morar todos juntos.
Ah! Esqueci de contar a vocês, Bia era uma linda bolhona verde mar, um pouco mais velha do que Chico, mas, isso não tinha a menor importância, eles se entendiam muito bem.
A princípio, a reação dos irmãos menores, foi de espanto, nem sequer sabiam que Chico e Bia eram namorados, imagine só, eles já falando assim em casamento e que ela iria se mudar para a casa deles.
Como pra Zé tudo era festa, pois ele não era de muito pensar, Bia seria mais uma companheira de brincadeira e então, estava tudo bem. Já a reação de Lívia, depois do espanto, foi uma grata surpresa e um grande alívio para Chico e Bia. A pequena Lívia, vira na doce e linda bolhona verde mar, uma amiga. E, como ela era mais velha do que ela, sentiu-se como que, acarinhada no colo de sua saudosa mãezinha. Saiu pulando pelo ar, mudando de forma várias vezes, muito alegre e satisfeita.
E assim, num final ensaboado, uma nova família se formou, tudo virou felicidade. Que venham depois do casamento, muitas outras bolhinhas coloridas, filhinhos de Chico e Bia, para alegrar a singela casinha de espuma.
Termino por aqui, com um beijo cheio de bolhas felizes pra vocês, tchau!
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2015.
Conto aqui para vocês uma história, que aconteceu numa singela casinha de espuma, onde moravam 03 irmãos feitos de bolhas.
Chico que era um bolhão azul muito sério, o mais velho dos três. Zé o irmão do meio, era uma bolha, não muito grande, bem rosada e muito alegre e Lívia, era uma bolhinha amarela, pequenina e tristonha.
Eles adoravam brincar na água limpa e cristalina, da enorme piscina cheia de sabão, que ficava no jardim.
Não tinham mais seus pais, pois um dia, eles se esqueceram de correr de uma chuva muito forte e acabaram sendo dissolvidos, foi uma tristeza, mas, isso já faz muito tempo.
Chico passou a tomar conta de seus irmãos, que lhe davam muito trabalho. Zé era irreverente, muito assanhado, tudo pra ele era brincadeira, até nas horas que o assunto era sério, ele se divertia, e pra nada dava muita atenção. Lívia sua irmã sempre tristonha, sentia muita falta da mãe. Mesmo estando junto com seus irmãos, nada a alegrava, estava sempre pelas bordas da piscina, não participava muito das brincadeiras. Muitas vezes ficava se divertindo calada e sozinha, mudando a forma de seu corpinho amarelo de bolhas. Chico ficava preocupado, mas, nada podia fazer, sabia que ele cuidava deles, mas, que jamais poderia substituir sua carinhosa mãe.
Chico era um bolhão saudável e forte, um belo bolhão azul e estava namorando às escondidas, uma linda bolhona verde mar. de nome Bia. Ainda não tinha encontrado coragem de contar para seus irmãos. Ele se sentia apaixonado e correspondido e precisava resolver logo essa situação.
Num belo dia de sol ameno, ele convidou sua querida Bia para almoçar em sua casa. Pois, pretendiam juntos, contar a notícia para Zé e Lívia. Preparou um banquete, com muito sabão de coc doce, sabão líquido perfumado de baunilha, sabão espumante com gostinho de cachorro quente, serviu um refrigerante, cheio de bolhinhas, que faziam cócegas no nariz redondinho, e de sobremesa, um lindo pudim nevado todo rosa, em forma de bolha. Tinha certeza que seus irmãos iriam adorar, só não sabia se eles iriam gostar de Bia, teria que esperar.
Depois de estarem todos comidos e bebidos, pois se empanturraram com as guloseimas, foram brincar juntos na piscina, o dia estava lindo, foi muito divertido.
Numa hora de sabão, Chico e Bia, resolveram comunicar que iriam se casar e morar todos juntos.
Ah! Esqueci de contar a vocês, Bia era uma linda bolhona verde mar, um pouco mais velha do que Chico, mas, isso não tinha a menor importância, eles se entendiam muito bem.
A princípio, a reação dos irmãos menores, foi de espanto, nem sequer sabiam que Chico e Bia eram namorados, imagine só, eles já falando assim em casamento e que ela iria se mudar para a casa deles.
Como pra Zé tudo era festa, pois ele não era de muito pensar, Bia seria mais uma companheira de brincadeira e então, estava tudo bem. Já a reação de Lívia, depois do espanto, foi uma grata surpresa e um grande alívio para Chico e Bia. A pequena Lívia, vira na doce e linda bolhona verde mar, uma amiga. E, como ela era mais velha do que ela, sentiu-se como que, acarinhada no colo de sua saudosa mãezinha. Saiu pulando pelo ar, mudando de forma várias vezes, muito alegre e satisfeita.
E assim, num final ensaboado, uma nova família se formou, tudo virou felicidade. Que venham depois do casamento, muitas outras bolhinhas coloridas, filhinhos de Chico e Bia, para alegrar a singela casinha de espuma.
Termino por aqui, com um beijo cheio de bolhas felizes pra vocês, tchau!
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2015.