Montagem - Feitosa dos Santos
OS BICHOS DA MATA DO REINO DO FAZ DE CONTA
Em uma floresta nos confins da terra, havia um lago de água azul e muito fresquinha. Um córrego que descia do penhasco renovava a cada instante, a qualidade da água deste belo lago.
Todos os bichos, aves e insetos viviam ao seu redor. Não precisavam ir longe, para conseguir alimentação e um bom lugar para o repouso.
Havia toda a espécie de bichos viventes nesta floresta: Perus patos, porcos, gansos, galinhas d’angolas, galos, pavão, entre tantos outros; pequenos e grandes animais.
Rezava uma fábula, que nesta floresta haveria de nascer um menino que se tornaria o rei de toda a Mata do reino do faz de conta, e que este acontecimento seria anunciado aos quatro cantos deste reino.
O clã dos perus era poderoso e não gostou nada do anuncio contido nesta lenda. Entre eles formalizaram um trato, para quando a criaturinha nascesse.
Os perus impuseram às galinhas d’angolas, o ato sujo, que eles haviam decididos fazer com o menino, que viria para ser o rei da floresta.
Ao galo foi dada a prerrogativa para o anuncio deste evento tão grandioso conforme rezava a lenda.
Os patos e os gansos passeavam as margens do entorno do lago. Era uma tarde de céu azul. O brilho do sol deixava as copas das arvores com um verde intenso e uma brisa suave tangia suas finas plumas largadas ao vento.
De repente formou-se um redemoinho de folhas secas e o vento intensificou-se.
Do fundo da mata ouviu-se o galo disparar sua Voz - o menino nasceuuuu. O menino nasceuuu. Por três vezes ele repetiu seu canto.
Os perus entoaram o coro conforme o acordado - degola, degola, degola, degola... Com isso determinavam para as galinhas d’angola executar o determinado. Elas, porém, tomadas por compaixão entoaram em alto e bom som - tou fraco, tou fraco, tou fraco.
Os gansos e patos percebendo o que estava para ocorrer, puseram-se a pedir - paz, paz, paz, paz.
O porquinho muito curioso especulava tudo, olhou para um lado para o outro e não conseguiu enxergar o seu amigo macaco. Começou a chamá-lo pelo nome - luizzz, luizzz, luizzz... Até o macaquinho chegar correndo, esbaforido e ouvir o que o porquinho tinha para lhe contar.
Então eles chamaram todos os outros bichos da floresta, e acertaram em proteger o menino que seria o rei de todo o reino animal.
Este cresceu saudável e bem disposto, passando a proteger todos os bichos viventes da terra, por todo o tempo em que reinou na mata, do reino do faz de conta.
Rio, 16/03/2011
Feitosa dos Santos
OS BICHOS DA MATA DO REINO DO FAZ DE CONTA
Em uma floresta nos confins da terra, havia um lago de água azul e muito fresquinha. Um córrego que descia do penhasco renovava a cada instante, a qualidade da água deste belo lago.
Todos os bichos, aves e insetos viviam ao seu redor. Não precisavam ir longe, para conseguir alimentação e um bom lugar para o repouso.
Havia toda a espécie de bichos viventes nesta floresta: Perus patos, porcos, gansos, galinhas d’angolas, galos, pavão, entre tantos outros; pequenos e grandes animais.
Rezava uma fábula, que nesta floresta haveria de nascer um menino que se tornaria o rei de toda a Mata do reino do faz de conta, e que este acontecimento seria anunciado aos quatro cantos deste reino.
O clã dos perus era poderoso e não gostou nada do anuncio contido nesta lenda. Entre eles formalizaram um trato, para quando a criaturinha nascesse.
Os perus impuseram às galinhas d’angolas, o ato sujo, que eles haviam decididos fazer com o menino, que viria para ser o rei da floresta.
Ao galo foi dada a prerrogativa para o anuncio deste evento tão grandioso conforme rezava a lenda.
Os patos e os gansos passeavam as margens do entorno do lago. Era uma tarde de céu azul. O brilho do sol deixava as copas das arvores com um verde intenso e uma brisa suave tangia suas finas plumas largadas ao vento.
De repente formou-se um redemoinho de folhas secas e o vento intensificou-se.
Do fundo da mata ouviu-se o galo disparar sua Voz - o menino nasceuuuu. O menino nasceuuu. Por três vezes ele repetiu seu canto.
Os perus entoaram o coro conforme o acordado - degola, degola, degola, degola... Com isso determinavam para as galinhas d’angola executar o determinado. Elas, porém, tomadas por compaixão entoaram em alto e bom som - tou fraco, tou fraco, tou fraco.
Os gansos e patos percebendo o que estava para ocorrer, puseram-se a pedir - paz, paz, paz, paz.
O porquinho muito curioso especulava tudo, olhou para um lado para o outro e não conseguiu enxergar o seu amigo macaco. Começou a chamá-lo pelo nome - luizzz, luizzz, luizzz... Até o macaquinho chegar correndo, esbaforido e ouvir o que o porquinho tinha para lhe contar.
Então eles chamaram todos os outros bichos da floresta, e acertaram em proteger o menino que seria o rei de todo o reino animal.
Este cresceu saudável e bem disposto, passando a proteger todos os bichos viventes da terra, por todo o tempo em que reinou na mata, do reino do faz de conta.
Rio, 16/03/2011
Feitosa dos Santos