A ESCURIDÃO POR TRÁS DA ALMA TRANSLÚCIDA (Recantistas vão se achar por aqui)
'O brilho se sustenta, sob a visão da trajetória. A alma transparece, conseguindo esconder, a masoquista sombra escura da aceitação crua e surreal'
Ana amava Walmor, que amava fulgor e o instante de prazer, no mais...nada Sem alianças ou ligações afetivas, usar e não mais procurar.
Só que Ana assim não via. Sentia o amor como o vento doce dos montes das Alterosas, sequer percebia a sua inadequada entrega... plácida confusão. Era como uma sombra se escondendo, numa translúcida escuridão vadia.
Troya e Da Montanha se arrastavam, na surrealidade competitiva, desejando o amor de Ana, mas, ela só enxergava o 'sem espaço opressivo' de Walmor.
Desvairada a seguir o que não lhe via como 'algo' tampouco 'necessária'. Era escorregar ladeira abaixo. A queda prevista, sacramentada e verdadeira, chegava para Ana como rotina...um tipo de amor sem cafeína...desnatado. A posse única foi o universo aos seus pés. Caso vencido sem recurso ou apelo, arquivado. Mesmo assim, por ela endeusado.