Jacó; o administrador do cemitério
Jacó era o nome dele, dês de quando foi reconhecido como gente, tinha a vida relacionada a algo referido a morte, seu padrasto dono de funerária, fabricava caixões para comercializar, Jacó despertou para a vida nesse ambiente repleto de urnas funerárias, seu padrasto nem tinha onde armazenar tantos caixões, por todos os cômodos da casa tinha um ou dois caixões escorado na parede, na ampla sala de jantar havia por todos os lados produtos em pé escorado, trabalhava com seu padrasto na carpintaria ajudando a modelar as madeiras quando se trava de algo mais sofisticado e o féretro de primeira classe.
A fabricação era quase toda artesanal, quando os enterros passavam na frente da casa dele, Jacó sentia-se orgulhoso em presenciar as artes na madeira dos trabalhos de entalhes feito na tampa desses caixões, dizia com galhardia “Esse foi eu quem fiz”
Faltava ainda alguns meses para Jacó completar dezoito anos quando se sentiu meio abatido, reclamava dizendo que estava com a saúde abalada, muito anêmico sem disposição para trabalhar, mas mesmo assim continuava ao serviço meio que  forçando quase o impossível, Dona Glória mãe do rapaz  tratava a doença dando lhe remédio caseiros, mais de nada adiantava.  
Certo dia eis que aparece para visitar a casa da mãe de Jacó uma amiga de muitos tempos, pelo menos assim ela dizia, com variadas conversinhas e futricas, ainda mais com as piadinhas referindo aos caixões de defunto, ao visitar como se fabricava esses produto moveleiro para o final da vida, súbito depara com o rapaz em uma das bancas moldando uma peça de madeira para terminar o serviço de mais uma urna funerária... “essa é para enterro ‘vip’ dizia ele muito garboso de seus feitos”.
Quando a mulher visitante botou os olhos no rapaz e logo que observou foi dizendo com muita certeza.
“Esse rapaz está aquebrantado, conheço muito esses problema espiritual, alguma pessoa cresceu os olhos pra cima de seu filho dona Glória, eu estou convicta do que estou falando, se eu ficar mais algum tempo aqui vou até dizer quem foi a autora desse mau olhado, amanhã quero que você me acompanhe até meu consultor espiritual, ainda bem que amanhã é dia de trabalho, precisa cuidar disso logo, se não pode até o levar a morte, caso não queira resolver.
Dona Marlene e Dona Glória, mãe de Jacó se organizavam para no dia seguinte levar Jacó ao consultor espiritual, mas há algo que Jacó ainda luta com a memória para se lembrar de onde viu dona Marlene, certeza que essa mulher não é desconhecida por total, assim tenta se recordar de onde ele viu essa senhora que se fazia amiga de dona Glória, Jacó pensou, pensou, forçou a memória revirou os arquivos mais remoto de sua mente, foi daí que tudo veio as claras, tudo foi relembrado com clareza, Jacó se lembrou de um chamado no celular para que ele se apresentasse urgente na portaria do cemitério, foi um enterro que quando foram colocar o caixão no carrinho de condução até o local do sepultamento, esse ataúde ficou danificada nos fundos, o defunto quase caiu no chão, os familiares desse morto exigiu que Jacó corrigisse o defeito, pois essa urna foi comprada na funerária de Jacó e padrasto, ele muniu-se de suas ferramenta e foi logo corrigir o defeito de fabricação nesse devido produto, meio que funesto.
Foi daí que tudo se encaixou, dona Marlene nessa data ainda estava em trabalho, era a secretária do cemitério, no momento Marlene estava de férias coletiva, o motivo que refrescou a mente de Jacó foi que nesse dia de muito corre-corre devido o imprevisto do caixão quase sem fundo Marlene se engraçou pelo rapaz e Jacó percebeu a sua intenção, não que houve recusas da parte de Jacó, é que no momento de muito trabalho não tinha tempo para estas coisas, o defunto estava estendido ao chão enquanto o rapaz consertava o fundo do caixão, naqueles passa pra cá, passa pra lá pessoas indo e voltando, enquanto os acompanhante do enterro centrava as atenções no morto estendido ao chão e quando ficou tudo resolvido, os populares recolocaram o defunto no caixão, Jacó certo que estava tudo resolvido, juntou as ferramentas de carpintaria, pronto para retornar a oficina de serviço, resolveu lavar as mãos em uma pia ali nos fundos do prédio da portaria desse cemitério, Marlene em um momento impensado quando encontrou com Jacó no corredor que dava pra porta de saída, Marlene  foi de frente a Jacó e o atacou como uma cadela no cio, o rapaz correspondeu, por fim sem que ninguém visse Marlene palmeou todo o órgão genital de Jacó em mãos, massageou o grande membro ainda que estivesse guardado dentro das calças, percebeu direitinha o efeito do fermento, viu que a massa cresceu e bem ao ponto de enfiar na fornalha quente em brasa de dona Marlene, o momento e o lugar não propiciava nada,   mas houve reciprocidade por parte de Jacó, em algum dia fora de serviço quem sabe.
Dona Glória e Marlene no dia seguinte encaminhou Jacó a essa visita ao centro de curas espirituais, e assim foi tudo resolvido, constatado que esse rapaz estava realmente precisando desse socorro, o orientador espiritual foi logo lhe dizendo. “terá que largar esse serviço esse ambiente lhe está fazendo muito mal a você, tem uma entidade que está querendo te destruir, mas você não se preocupe, já tenho um outro serviço não vai ficar desempregado por muito tempo, até redobrará seu salário pago pelo seu padrasto, tem uma pessoa muito influente nessa cidade que irá te procurar, esses maus estares que estão te afligindo vou ordenar através de minhas fortes orações que depois das dezoito horas de hoje lhe curará por completo,  aguarde”.
Dona Marlene e Dona Glória mãe de Jacó estava ali sentadas e ouviu tudo e assim voltaram para casa, quando o relógio marcava as seis horas dessa tarde, Jacó em um momento de muita sonolência acabou por cochilar ali mesmo sentado no sofá da sala, quando acordou se sentiu muito mais revigorado e com muitas disposição, parece que aqueles males se acabaram assim como a entidade que haverá consultado agora nessa manhã lhe havia dito,  já pode sair a passeios, encontrar com a rapaziada e até curtir a vida frequentando os barzinhos bebericando suas cervejinha como de costume, isso é prova que  está curado daquela anemia e se sente forte e vigoroso,  até voltou a ir bater uma bola no campinho do brejo.
Hoje as nove horas da manhã o rapaz estava de folga, todo o estoque de caixões estava abastecido, não tinha serviço por hoje, ele sentado à frente de sua casa muito que relax sossegado quando estaciona bem em frente ao seu portão um carro grande e comprido de cor preta, o rapaz estava convicto que seria alguma agencia funerária querendo emprestar alguma urna, coisa que sempre acontecida, as vezes o tamanho e largura não servia aí os outros desse mesmo ramo procurava nas outras empresas funerária para repor o estoque, mas não foi isso não... der pente dois rapazes assessores do prefeito desce do veículo e vai logo falando com Jacó: 
"o prefeito quer falar contigo, e é urgente, viemos te buscar, é sobre um  bom emprego que ele vai te oferecer, só sei até aí, o resto dessa conversa você termina lá com ele. Bora rapaz, a sorte bateu a sua porta, vamos que vamos".

- Pronto, agora está tudo confirmado, serei o mais novo administrador do Cemitério dessa cidade, amanhã bem cedo irei a esse novo desafio, me darão as informações necessárias para que eu aprendo tudo sobre essa mais nova tarefa em minha vida, o ramo de atividade é quase o mesmo do serviço antigo, só que agora no cemitério.
                                             2ª Parte

No dia trinta de setembro desse ano começo as minhas funções, agora sou funcionário público, tudo que eu queria.

no primeiro dia de serviço Jacó retirou dos armários todas as pastas documentada referente os sepultamento, observou a quantidade de féretros por mês, os serviços de alvenarias nos túmulos, pinturas, árvores plantadas em passarelas em que as raízes invade danificando o local dos restos mortais  no subsolo das covas, viu que o prédio do necrotério precisa de uma boa reforma, aumentar o preço da taxa de sepultamento e muitas outras reformas em seguida reuniu com todos funcionários e traçou as coordenadas de como ele exigia ser feito, encerrado a palestra todos os trabalhadores voltaram para suas funções, o local dessa reunião foi ali mesmo no entrada para os setores de sepultamento, depois que todos se foram, Jacó pode constatar que restou um senhor ali sentado ao meio fio da sarjeta, esse novo administrador dirigiu-se até essa figura até meio que esquisita e lhe dirigiu a palavra: - ... "E o senhor, que está fazendo aí? Porque não retomou suas funções?... ou não trabalha aqui, só estava ouvindo a palestra, diz aí. (disse Jacó exigindo uma resposta explicativa)
- Nenhuma coisa, nem outra, eu moro aqui já faz muito tempo, depois visite o túmulo 1513, esse é meu local fictício, não se preocupe senhor Jacó, não vou incomodar ninguém, permaneço e as vezes ganho meus troquinhos, passo o tempo de zelar por algumas catacumbas, ganho por isso, não tenho nenhuma ambição, dá pra comer, beber minhas pingas e completar minha existência, se o senhor me permitir, gostaria de continuar com a minha rotina. (completou a fala com ar de que faria tudo para não criar confusão)
(Indagou Jacó) ... "e como o senhor se chama? Como posso te chamar?"
- Chamam-me de Joaozão...eu também adotei esse nome, tem algo a ver comigo... depois você vai me conhecer com mais detalhe.
- Veremos.
(O rapaz respondeu com jeito como se estivesse pondo a prova.)
"Sim, pode ficar por aí mesmo, aproveite e vá arrancando esses matinhos que cresce por aí onde a enxada de capina não consegue cortar."
- (Jão respondeu de imediato) "Não vou ficar por aí arrancando matinho coisa nenhuma, outro sim, não gosto de ser mandado, a mim esse tempo já passou."
- "Então tá... desapareça de minha frente, vá procurar por aí um lugar para se esconder, desvie de mim quando eu estiver por aí." (disse Jacó com a paciência esgotada)
- "Não se irrite comigo não seu Jacó, ainda nós nos encontraremos muitas vezes por essas passarelas, Ah, só pra te avisar, amanhã terá um enterro muito especial, você aguarde acontecer, você vai se surpreender, por enquanto a vítima ainda está respirando, depois você verá." (tudo ficou em suspense)
- Então além de andarilho, você é vidente, anda logo, vá procurar o que fazer... (disse Jacó).
   
Hoje é o dia que a secretária que vai assessorar Jacó nos trabalhos de administração desse campo santo retornará, grande será a surpresa quando Jacó perceberá que Dona Marlene estará sempre nesse trabalho auxiliando, nesse momento já as oito horas e trinta minutos, hora de início dos trabalhos de Marlene. Jacó chegou ao escritório, percebeu a presença dela que fazia amizade com sua mãe, estava compenetrada ao serviço e nem ergueu a cabeça, cumprimentou sem dar a mínima de atenção, mas esse novo administrador pediu por gentileza que procurasse a pasta das informações do túmulo nº 1.513, precisava conferir algumas informações, disse a data do sepultamento, nome do falecido, Marlene, achou o arquivo rapidinho e a entregou a seu mais novo chefe a senhora disse adiantando por conta própria: “ "Senhor Jacó, existe muitos mistério a cerca desse sinal de existência, esse cemitério existe a quase meio século, a construção ainda conserva como se fosse nova, um indigente mora lá, tem até uma pequena capela, Jão se encarregou de conservar esse jazigo, seguindo as ordens de outros ancestrais dessa família, Jão é o mestre dos mortos, o chefe desse cemitério, não cai uma folha morta dessas árvores que não passe pelo crivo desse aborígene, ele sabe de tudo nessa cidade, sabe até quem está preste a morrer e aqui ser sepultado, ele encarna um espírito desses antepassados dessa família, dizem que na hierarquia desses ancestrais é o quinto sobrinho do Vampiro Fred; o mais cruel desses mais de todos esses tempos. “  (disse Marlene informando a seu novo chefe.)

- “Pois bem Dona Marlene, vou lá pessoalmente conferir, eu também estou curioso” (
Disse Jacó em momento decisivo)
(
Marlene foi logo alertando) “Caso Jão esteja lá ele vai brigar muito com você, seja cauteloso”  
Realmente se trata de um imenso cemitério, existe muitos quilômetros quadrado de covas e sepulturas, o rapaz partiu pra lá, localizar esse tão misterioso túmulo. Depois de algum tempo chega ao tal lugar tão procurado, lá estava Jão deitado sobre o mármore, parece que dormia, Jacó verificou tudo certinho e constatou, percebeu algo sobre natural, e ficou meio assombrado com todo aquele formato, os quadros das fotografias dos ali sepultado estava na parede dentro dessa capela, Jacó saiu, voltou para seu ambiente  de trabalho e nem acordou Jão que dormia o sono dos mais intensos.

Depois de andar uns mil e duzentos metros, Jacó chega à portaria desse campo santo, quando vai abrir a porta de seu escritoriozinho encontra um bilhetinho de pendurado na maçaneta da porta: < chefe, fui à padaria buscar os pãezinhos para nosso café, só um minutinho, já volto>. Jão rodou a chave e passou para dentro dessa sala de trabalho, mal sentou-se ouviu um barulho pelas costas, ele vira-se para ver o que aconteceu e percebe um homem dentro dessa sala, Jacó se assustou e foi logo perguntando:  “Quem é você, que faz aqui mexendo nas pastas particulares?”
Em um rápido momento, aquele ser estranho vira-se de frente e espoe um rosto muito horrível com olhos e bocas descarnado, globo oculares quase saltando a fora, de mostrando ser um senhor das trevas, aos poucos a fisionomia foi voltando ao normal, Jacó percebeu que se tratava do Jão; o representante dos mortos, esse rapaz ficou meio pensativo pensando:

Acabei de deixar esse senhor agora a pouco lá nesse túmulo que fui conferir, como ele já está aqui, mistério, voltei a passos largos... uma pergunta, já comecei me preocupar com isso, até a porta estava trancada a chave, como ele entrou nesse ambiente?... esse cheiro tétrico está cada vez mais forte nesse ambiente", (usando de sua voz e com austeridade disse): por favor senhor Jão, se retire daqui, me dê licença, quero dar continuidade ao meu trabalho”. (disse Jacó exigindo urgência)
“Olha, volto a lhe alertar, hoje você termine o expediente mais cedo, dezesseis horas, vá direto para sua casa, ao chegar terá uma grande surpresa e nada agradável” (Disse Jão; ao senhor das trevas)
- Não me preocupo com seus alertas, não registro nada de que você fala.  (disse Jacó).
- "Então veremos, depois você me conta". (Jão)
As dezesseis horas bateram nos relógios, Jacó ignorou totalmente o que havia dito o senhor das trevas (Jão) o expediente continuou até as dezoito horas daquele dia quando Jacó fechou as portas desse escritório e dirigiu rumo a sua residência, o percurso era curto, mas do meio do caminho o rapaz enxergou que em frente sua casa havia um grande aglomerado de pessoas, ficou pensando de que seria isso, logo começou a preocupação, quando encontrou seus amigos pelas ruas antes de chegar, ele foi alertado por populares:

“Jacó meu amigo, sinto lhe dizer essa notícia muito ruim, sua mãe acaba de falecer, se você chegasse alguns trinta minutos antecipados ainda teria conversado com ela que no momento chamava muito pelo seu nome, tinha urgência em falar contigo”.
Jacó ficou desesperado, ele tenha muito apego a sua mãe, daqueles filhos que apesar de crescido, mas parece que não havia interrompido o cordão umbilical, ele sofria muito com a perca de sua mãe, esse rapaz devido não ter falado com ela enquanto a chamava pelo seu nome nos finalmente de sua vida, lembrou do senhor das treva (Jão) que antecipou a morte de sua mãe, esses três dias seguintes foram só de sofrimento a essa criatura.

Depois desse tempo passado, o rapaz retomou seu posto e continuou suas atividades, percebeu que Marlene não lhe auxiliava mais, desapareceu, Jacó achou tudo isso muito estranho, Senhor das trevas apareceu por ali nos derredores, o rapaz perguntou do sumiço de Marlene, pois eles eram amigos, sempre estavam por ali conversando, outra coisa, Marlene sabia muito a respeito do senhor das trevas( Jão ).
Jão apontou o dedo e lhe cobrou com exigência.
“eu te falei para que você fechasse o expediente as dezesseis horas, meu aviso era para que você conseguisse chegar a sua casa a tempo de conversar com sua mãe, você não me obedeceu, agora você vai carregar esse remorso por muito tempo, eu te digo senhor Jacó, faça o que eu digo, se assim não fora você vai se arrepender”.
O moço ficou arrasado por não ter chegado a tempo, chorava muito por não ter tido esse dialogo final com sua querida mãezinha. Continuando a conversa Jacó fez a pergunta que estava entalada ali na garganta:
“Que mal lhe pergunte, o senhor sabe do paradeiro de minha secretária Marlene? Diz aí pra mim, pois vocês são tão amigos.

“Marlene está onde ela sempre esteve, não perturbes minha amiga, ela ainda não tem luz própria, se você seguir as minhas pistas você encontrará vestígio dela, siga minhas pegadas, confira meus lugares onde fico diariamente, você ainda vai descobrir tudo acerca de Marlene”.


Jacó queria saber do paradeiro de sua funcionária nesse escritório nesse cemitério vai daí que ela colocou seus planos em ação.
“Seguir seus passos, procurar onde fico que pode achar, vou lá no túmulo nº 1.513. Vai que ela tá lá por um motivo ou outro”.
Jacó rumou para lá, chegando viu que tudo estava deserto, se aproximou, voltou a olhar novamente os retratos, e grande foi seu espanto, lá estava a fotografia de Marlene com até a data de falecimento, Jacó ficou chocado e começou perceber que ele estava sofrendo por uma trama diabólica, tudo começou com aquelas indisposição que o mesmo sofria quando trabalhava na fábrica de caixão de seu padrasto, sabendo disso Jacó largou aquele serviço, voltou novamente para os trabalhos na carpintaria de seu padrasto que logo deixou a oficina para Jacó, vou para sua terra natal, padrasto ficou muito abatido com a morte da companheira, agora Jacó e dono desse empreendimento e a vida segue em frente... os dois espíritos abandonaram Jacó para sempre  

(antonio herrero portilho/13/02/21


 

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 13/02/2021
Reeditado em 12/04/2022
Código do texto: T7183557
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.