INSANIDADE           
                                  (miniconto dedicado a Poetisa Sandra Rosa)


2Q==

 
Não sei se isso é amor, mas, nas ruas sombrias do meu coração os postes estão apagados de alegria. Dormentes estão as noites no meu enlouquecer, fria a bruma dos caminhos escurecidos e latente o desejo de tão somente te ver. Sopra o vento tardio levantando as folhas do meu Outono particular, quisera contigo estar aninhada no teu colo ereto, sem carinhos ou afagos, apenas a tua presença já me satisfaz e faz suspirar.


Desorientada de ideias e temendo o teu afastamento           final, não entrevejo o verde da esperança, somente uma nesga palidamente esverdeada dando sinais de apagamento. So lu ço  um choro guardado há meses, o fim se aproxima eu sinto os sinais, mas, não quero acreditar, só de imaginar o vazio de ti me grita o peito.

Nunca soube o que chamam de felicidade, sei apenas dos sustenidos da tua voz me envolvendo inteira, só ardor sem qualquer claridade, d
esespero de cio me desfalecendo as vontades, cegando a razão e anulando a minha serenidade, bomba atômica prestes a explodir o meu viver e sanidade.





*Imagem - Fonte - Google
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 12/11/2019
Código do texto: T6793312
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