A VOLTA DO GRANDE VAMPIRO
O céu daquela aldeia ficou repleto destas tais criaturas tão parecidas com aves; Estes morcegos voavam em círculo, aspecto horroroso, até escurecia o céu desta pequena cidade; criaturas estranhas. Logo para a surpresa de muitos populares que naquele momento firmava as vistas para o alto, em momento que observavam atentamente este cenário pavoroso veja lá quem apareceu em meio a esta revoada, o enorme morcego, com asas enormes batendo em direção do velho templo; igreja construída á quase milênios, mas, ainda estava em atividade, havia em vez em quando algumas celebrações, ali se reuniam alguns moradores daquela aldeia que prestavam cultos divinos a uma Divindade padroeira do lugar, muitos mistérios havia na história desta sagrada virgem, o povo deste lugar fazia ligações desta santa a esta grande ave que voavam sobre o céu desta pequena cidade a várias vezes. O velho sacerdote dirigente desta organização religiosa nestes últimos tempos não seguia a liturgia tradicional destas crenças, seu tais comportamento não condizia com os costumes religiosos deste povo, algo macabro acontecia entre estas paredes neste grande salão para cultos, que parecia demoníaco. Todos os fiéis desconfiavam protestavam estas mudanças nestes modos de realizar estes cultos sagrados, mas, porém o autoritarismo deste líder religioso insistia que estas celebrações teria que ser assim. O povo não sabia, mas, já não era o velho sacerdote que estava ali diante do altar, há algum tempo o grande vampiro havia tomado posse daquele templo e também daquele corpo, o grande morcego sanguinolento estava incorporado na pele deste líder religioso transformando em seu discípulo e a santa a qual todos veneravam se transformou em sua sacerdotisa através de uma moça que no momento foi vítima deste mesmo velho vampiro de nome Fredy, a verdade é que todas as vítimas deste vampiro se tornavam seus discípulos. Do alto daquela torre que a qual sustentava mais ou menos uns cinquenta metros de altura, nesta noite, próximo da meia noite, o astuto morcego observava a vida destes moradores, escolhendo estas suas próximas visitas a realizar esta busca de sangue. Em um dado momento eis que surge a grande oportunidade em favor deste ser diabólico. A mocinha sai de sua casa e se dirige á algum lugar fora do clarão das quase apagando luzes foscas sem qualquer brilho, só o esplendidos luar iluminava seus passo de moça inocente que só pretendia um encontro amoroso, seu par já estava a sua espera em um lugar escuro, além da pracinha que nesta hora estava deserta, naquela cidadezinha. Todos moradores estavam dormindo, este povo que ali residia, se tratavam de camponeses que durante o dia todo trabalhavam em lavouras, hortaliças, plantavam além de uma variedades de leguminosas também colhiam alhos e cebolas, plantação de cultivo de frutas. Nestas altas horas este casal de namorados enquanto em pleno romance, em um momento inesperado, com grande espanto, quase do nada, veja lá quem aparece sem avisar, o grande vampiro que já estava observando á horas. Fred o Velho Vampiro saltou para cima da moça esfomeado para roubar estes sangues jovens, enquanto isso o rapaz agarrou a moça, a fim de protegê-la, este ser diabólico que em um movimento ágil de grande perspicácia separou o rapaz de sua protegida, no momento acabou atirado ao chão como se estivesse paralisado; sem forças para contra-atacar assim assistiu todo o trabalho sujo deste vampiro que sempre estava exercendo seu trabalho vampiresco buscando suas vítimas no intuito de alimentar se desta sua fonte de alimentação; fonte deste líquido tão essencial a vida. O vampiro sugou todo seu sangue, deixando esta moça branca como se fosse um papel, sem uma gota deste vermelho liquido que circulava nestes vasos sanguíneos tão jovens agora já sem vida, além de se deliciar deste banquete, também recolheu uma poção em seu vasilhame, alguma quantidade deste sangue que o mesmo usaria em suas celebrações junto a estes fiéis que ao ver erguer a taça, pensava que seria vinho, na verdade se tratava de um cálice de sangue ao qual ele colhia de suas vítimas, dizia ser sagrado. Este ser diabólico também repetiu o mesmo serviço com o rapaz, o matou da mesma forma, se precavendo, não deixando ninguém para contar e ser testemunha deste fato, logo se retira rumo a alta torre da velha igreja. Em uma destas salas escuras lá está ele ao seu lugar preferido para passar o dia. O velho vampiro começa a se transformar em morcego e termina a noite. Na próxima noite ele estará novamente erguendo sua taça de sangue, desta vez este suprimento foi extraído destas vítimas; ali no escuro desta pracinha desta cidadezinha interiorana meio que perdida no mapa mundial.
Antônio Herrero Portilho/09/01/2016.