NOS TEMPOS DOS VAMPIROS.

Aquele ser diabólico horrível estava por traz de um dos troncos daquelas frondosas árvores. Impaciente, com muita ansiedade, pronto para atacar mais uma vítima.

Já se ouvia ao longe um barulho de algo que se aproximava, com certeza seria aquilo que este senhor das trevas estava esperando.

Os relinches dos cavalos ecoava por toda a floresta, o trotear de mais ou menos meia dúzia de animais que se movendo com muita agilidade por entre os arvoredos conduzindo aquelas pessoas, no muito abatidas neste momento pelas noites acordados de sentinela no funeral.

Neste mesmo veiculo estava presente três senhoritas muito encantadoras com aqueles trajes do século xv além de sofrem pelos chacoalhar da carroça e os arranques dos cavalos ainda conseguiam dormir um pouco, com vestuários todo a carácter de uma celebração mortuária, todas as roupas pretas em respeito ao morto muito influente para aqueles povos.

Se percebiam o cheiro do defunto impregnado nas aquelas roupas aquele veiculo de tração animal estava regressando deste ato fúnebre, este falecido era uma personalidade muito importante para aquela região.

Era a mesma carruagem que sérvio para o cortejo funerário, aquela cor roxa azul escura e preta era a logo marca da diligencia. As três moças estava com aqueles belos pescoços expostos ao Cândido luar das mais ou menos a meia noite.

O cocheiro; senhor condutor dos animais que arrastava a carruagem gritavam com os animais para que eles andassem mais depressa e para espantar o seu próprio sono, os cavalos estavam espantados com algo e insistiam em não passar por uma determinada trilha.

Os animais relinchavam em alerta e empinava as patas dianteiras como não querer prosseguir aquela direção, um morcego estava incomodando aqueles animais e o instinto destes cavalos confirmava algo não muito amigável.

Este bicho sinistro tem como hábito de sugar sangues humanos estava mesmo perturbando a situação. Em um momento impensado sem tempo de se defender o pobre homem condutor desta carroça foi atacado, o morcego passou em um voo rasante e acabou riscando o pescoço do cocheiro e quando escorria o líquido vermelho até baixo de seu ombro, ao olhar para trás sentiu que alguém estava subindo a carruagem e vindo em direção a ele.

Achou tudo muito esquisito o lugar era muito deserto e era uma noite sombria. Aquela figura horrível com a capa preta e a gola erguida para cima. O vampiro sanguinário estava agindo com o intuito de saciar sua sede de sangue e a primeira vitima foi o cocheiro, o homem diabólico foi cravando os caninos em sua veia transbordante de sangue, dentro de alguns segundo já havia se apropriado de uma boa parte deste sangue, o cocheiro ficou pálido como um papel e se desfaleceu, mas; a carruagem continuou seu trajeto sem condutor. Com o veículo em movimento o ser diabólico ainda conseguiu abrir a portas do compartimento que acomodava as três moças e ao presenciar aqueles lindos pescoços sedosos rosado fluindo uma enorme quantidade de sangue, novo e muito suculento, mais saboroso na avaliação do experiente vampiro.

Aquelas senhoritas estavam dormindo com um sono muito profundo, apesar do barulho promovido não acordaram, o vampiro foi logo se apresentando por conta própria e encostou aquela boca sanguinária e cravou os dentes frontais e compridos em seu tecido muscular atingindo a canalização do sangue que percorria o seu corpo muito jovem, ela nem acordou, só emitiu um sussurro como se demonstrasse um momento de prazer e satisfação, a moça ofereceu para o vampiro um suprimento de primeiríssima qualidade, um sangue muito saboroso, já fazia muito tempo que o ser diabólico não presenciava tanta fartura de alimento aqui neste planeta....

 

escrito e postado em 11 de Dezembro de 2010 (antônio herrero portilho) www.herreroantonio16.blogspot.com.br

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 04/12/2014
Reeditado em 20/07/2024
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