Um caso de morte em previsão.

UM CASO ESTRANHO”

Aquela casa simples no beco da rua estreita que residia esta senhorinha muito conhecida do aquele povo simples e tradicional com a vida que os levara, vivia sozinha nestes tempos atuais, mas no passado foi mãe de muitos filhos, matriarca de uma geração, educaram com muitos cuidados e no momento estavam formando suas próprias famílias e morando muito distante deste lugar, longe da mãe que agora ficara sozinha neste rancho, que estava grande para ela que nem marido não tem mais, viúva a alguns oito anos.

Dona Filó vivia com os recursos de uma pequena pensão e algumas ajudas na confecção, habilidades manuais, fazia tricô, pequenas costuras com rendas e era também uma espécie de tecelão, tecia tapetes, por sorte havia muitas encomendas de serviços a ser executada, ela exercia outra função na aquela comunidade, praticava um pouco de curandeirismo mas não obtinha nenhum lucro, era só caridade, e outros muitos tipos de benevolência, não passava nenhumas dificuldades, dava para o consumo do dia a dia, mas os anos se passavam e a velhice avançava a passos de gigantes em sua direção, dona Filó era mesmo precavida, já estava aguardando este acontecimento inevitável para qualquer dia ou quer dizer qualquer mês ou hora, não se sabe exatamente a hora da morte, só se sabe que ela virá com certeza.

Era ela e mais ninguém na aquela casa que abrigou a família nos tempos de outrora, agora sobrava compartimentos, sobrava espaço, moradia antiga com vários quartos vazios e dona Filó tinha um comodo que estava fechado há muito tempo, ela guardava muitos segredos, ninguém sabia o que se passava dentro deste quarto, havia muitos comentários na aquela pequena cidade, mas nenhum era verdadeiro, às vezes esta senhorinha ficava um pouco irritada, não se sabe se seria coincidência ou era espionagem de gente xereta, em todos momentos que dona filó se apoderava da chave do quarto para dar continuidade aos ser serviços secreto der repente aparecia umas visitas inesperada e dona filó teria que deixar suas tarefas particular para o horário da noite, não iria de maneira nenhuma abrir o quarto, os olhos curiosos estavam atento para verificar o que teria lá dentro tão bem escondido e depois usavam de alcaguetagem para toda a cidadezinha.

Na aquela noite sombria, o tempo estava meio revolto, as nuvens se movimentava trazendo junto uma ventania forte, era de se assustar, estava para cair uma enorme chuva, o temporal se aproximava com velocidade, parecia que vinha arrasando tudo, dona filó não tinha medo da chuva, sua casinha era bem resistente, ótima estrutura e bem alicerçada, não havia nenhum perigo o telhado estava bem arquitectado, a velhinha dirigiu se até o fundo do quintal para recolher a roupa que estava secando ao varal, para que a chuva não a molhasse e a perderia todo o trabalho de ter la lavado a aquela tarde, os relâmpagos caiam como facas incandescentes, os trovões eram ensurdecedores.

Dona filó saiu as pressas do quintal e correu rapidamente para dentro de sua casinha, mau fechou a porta e os pingos fortes arrebentava ao chão, o vento soprava que até assovinava quando pegava em cheio o enorme pé de eucalipto que estava plantado bem ali na esquina, a chuva fazia uma zoada assustadora e os pingos que caia fazia uma sonora canção, a velhinha fez uma leve refeição na aquelas horas em seguida dirigiu ao misterioso quarto onde estava seus a fazeres muito particulares, agora ela estava livre dos olhos dos curioso, ninguém se abrevia em sair de suas casas debaixo desta enorme chuva só para bisbilhotar os serviços de dona Filó.

Ela retirou a chave do lugar que só ela sabia onde estava escondida, tinha este cuidado só para evitar que algum atrevido abrisse o quarto na ausência dela, e assim o fez; abriu a porta e se trancou neste ambiente juntamente com suas particularidades, com uma linha e uma agulha ela começou a costurar a ponto de mão um grande vestido preto, comprido e muito estranho, mas estava precisamente na medida de seu corpo, não era roupa para se apresentar em nenhum evento, tinha algo meio funesto, mas ela continuava a confeccionar aqueles paramentos, estava terminando com a costura da barra, os trabalhos ficavam concluídos rápido, pois ela não tinha motivo para executar os pontos com muito capricho, terminou algum ajuste aqui na cintura, o término das mangas e tudo estariam prontos.

Ela aproveitou a ausência dos bisbilhoteiros e deu prosseguimento aos seus trabalhos, depois que suas vestis estavam terminada ela passou para outra etapa, o quarto era grande e tinhas muitas tralhas amontoadas que pertencia ao seu falecido marido junto com outra coisa mais, dona Filó com muito cuidado foi retirando alguns panos antigos que já estavam apodrecendo, assim como cortinas, lençóis e outros bagulho velhos ai foi aparecendo algo como um enorme baú, mas quando ficou tudo descoberto apareceu por inteiro mais uma razão de estar com tanto segredo além do grande vestido negro dona Filó possuía um enorme caixão para defunto, uma urna funerária, muito estranha! Havia ali entre meio dos guardados um mortuário, estavam quase tudo pronto para um funeral, ela estava confeccionando todos ornamentos de um enterro, pelo que se podia perceber seria um enterro de primeira classe, dona Filó era mesmo muito estranha.......

antonio herrero portilho

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 27/03/2013
Reeditado em 29/03/2013
Código do texto: T4210606
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