MEU NOEL (conto infantil)
Sabe, eu não sei se quem vai vir por aquele caminho verdinho, um mar sem ondas que eu avisto dessa janela, se será um velhinho barrigudinho de barba branca, sentindo calor dentro de uma roupa vermelha, quem sabe um velhinho pitando um cigarrinho de palha, arrastando suas chinelas de couro, acho mesmo que será mais uma vez, o meu querido vô Osório, com seu barbão grisalho e seu chapéu de aba marrom, mas, isso não é o mais importante, é Natal!
Nosso lar no meio de cor de mato, cor de céu e aroma de afeto, já tem tudo, amor, união, família em volta da mesa, muita fé borbulhando paz dentro do coração.
Meu nome é João Pedro, meu avô paterno é o vô Osório, minha mãe é a Carlinda, linda de viver e boa de abraçar, meus irmãos gêmeos são a Clarinha e o Marcos Paulo, o meu pai é o Simeão. Ah! Esqueci de dizer os nomes do nosso gatinho Rufião, do nosso cachorro Furão que adora cavar buracos e a Rosinha, a nossa vaquinha malhada. Essa é a nossa pequena família, pequena no tamanho e enorme no jeito de se acarinhar. É por isso que eu disse no começo, que quem vai vir pelo caminho verde trazendo lembrancinhas pra noite de Natal, não importa tanto, pois tudo de melhor já está dentro do nosso lar, a união e o amor.
A casa é simples e as lembrancinhas, são só pra trazer um pouco mais de alegria. Também pra mostrar que pensamos com mais cuidado ainda, uns nos outros. A ceia é farta de cheiros gostosos , tem franguinho caipira, douradinho por fora, com farofa dentro, o bolo de pão de todo dia, no Natal tem passa, o leite quente com açúcar queimado tem um cheiro que vai até no quintal. As batatas doces e as linguiças a gente espeta um pauzinho e assa na fogueira, até o papai foi pra cozinha e fez um bolo de aipim que estava deixando os anjos de guarda, com água na boca.
Como é bom esperar coisas possíveis, mas, sonhar não faz mal não, a Clarinha e o Marquinhos estão ardendo de tanto esperar, pois querem logo entregar seus presentes para a família, são pequeninos e para eles, tudo era motivo de festa, como eu gosto desses rostinhos risonhos, minha família é minha joia cara. Quando a gente for à missa das cinco, saudar o nascimento do Salvador, eu só vou agradecer.
Se você tem um amor assim na vida, agradeça e tenha um Feliz e abençoado Natal...só quero que a missa acabe rápido, porque o cheirinho do pão fresquinho recheado de queijo, que ficou descansando no fogão, não sai do meu nariz...(risos).
Sabe, eu não sei se quem vai vir por aquele caminho verdinho, um mar sem ondas que eu avisto dessa janela, se será um velhinho barrigudinho de barba branca, sentindo calor dentro de uma roupa vermelha, quem sabe um velhinho pitando um cigarrinho de palha, arrastando suas chinelas de couro, acho mesmo que será mais uma vez, o meu querido vô Osório, com seu barbão grisalho e seu chapéu de aba marrom, mas, isso não é o mais importante, é Natal!
Nosso lar no meio de cor de mato, cor de céu e aroma de afeto, já tem tudo, amor, união, família em volta da mesa, muita fé borbulhando paz dentro do coração.
Meu nome é João Pedro, meu avô paterno é o vô Osório, minha mãe é a Carlinda, linda de viver e boa de abraçar, meus irmãos gêmeos são a Clarinha e o Marcos Paulo, o meu pai é o Simeão. Ah! Esqueci de dizer os nomes do nosso gatinho Rufião, do nosso cachorro Furão que adora cavar buracos e a Rosinha, a nossa vaquinha malhada. Essa é a nossa pequena família, pequena no tamanho e enorme no jeito de se acarinhar. É por isso que eu disse no começo, que quem vai vir pelo caminho verde trazendo lembrancinhas pra noite de Natal, não importa tanto, pois tudo de melhor já está dentro do nosso lar, a união e o amor.
A casa é simples e as lembrancinhas, são só pra trazer um pouco mais de alegria. Também pra mostrar que pensamos com mais cuidado ainda, uns nos outros. A ceia é farta de cheiros gostosos , tem franguinho caipira, douradinho por fora, com farofa dentro, o bolo de pão de todo dia, no Natal tem passa, o leite quente com açúcar queimado tem um cheiro que vai até no quintal. As batatas doces e as linguiças a gente espeta um pauzinho e assa na fogueira, até o papai foi pra cozinha e fez um bolo de aipim que estava deixando os anjos de guarda, com água na boca.
Como é bom esperar coisas possíveis, mas, sonhar não faz mal não, a Clarinha e o Marquinhos estão ardendo de tanto esperar, pois querem logo entregar seus presentes para a família, são pequeninos e para eles, tudo era motivo de festa, como eu gosto desses rostinhos risonhos, minha família é minha joia cara. Quando a gente for à missa das cinco, saudar o nascimento do Salvador, eu só vou agradecer.
Se você tem um amor assim na vida, agradeça e tenha um Feliz e abençoado Natal...só quero que a missa acabe rápido, porque o cheirinho do pão fresquinho recheado de queijo, que ficou descansando no fogão, não sai do meu nariz...(risos).