Feliz Natal
Pedrinho...Pedrinho de quê? Da Silva? Dos Santos? De Souza? Ele não sabia seu sobrenome.Fora abandonado ao nascer. Crescera na rua, vivia da bondade alheia.
_ Pedro Silva e Silva, dizia ele, ao ser interpelado em relação ao seu nome completo. Era chique, no Brasil ser Silva e Silva, mesmo que a maioria da população fosse da Silva.
Não tinha pai, não tinha mãe. Até os nove dez anos, morara num orfanato, depois fugirá de lá. Era maltratado pelos funcionários e já fora muito maltratado pela vida.
Era uma noite quente de dezembro. A cidade estava enfeitada com as luzes do Natal. Pedrinho sonhava com o Natal. Nunca ganhara um presente. Tudo o que possuía era de segunda mão.
O calor estava demais, ele tentava dormir no quartinho que dividia com outro morador da rua.
Como ele queria ganhar um presente naquele Natal!!!
_ Eu queria tanto ganhar uma família! Que fosse só minha! Que me desse amor e que eu pudesse amar também...
Não muito longe dali, Glink, um duende protetor das crianças, escutava o pedido de Pedrinho.
Glink media pouco mais de meio metro. Seu rosto era redondo onde se destacavam as orelhas pontiagudas.
Sentia-se triste. Seus poderes mágicos ajudavam a tantas crianças em seus desejos de Natal. Era fácil conseguir uma boneca ou um carrinho, mas uma família? ... Não! Isto não estava a seu alcance.
_ Tive uma idéia! - exclamou Glink com muito entusiasmo. Suas bochechas rosadas inflaram-se de emoção.
_ O anjo Malaquiel poderá ajudar-me! – saiu correndo, apressado em direção à nuvem deste ser celestial.
Malaquiel era um anjo especial. Fora designado pelas hordas celestiais para servir a Papai Noel durante as festas natalinas. Possuía um enorme coração, muito maior que seu corpo avantajado.
De longe, já podia observar a chegada esbaforida de seu amigo.
_ Bom dia, Glink! O que o trouxe a minha nuvem!- disse o anjo abraçando o duende com carinho.
_ Bom dia, amigo! Precisarei de um favor seu! – exclamou ele.
_ Fale! Terei prazer em ajudá-lo!
_ Numa cidade do Brasil, há um menino chamado Pedrinho, que deseja muito uma família, mas eu não posso atendê-lo!
_ Lamento, amigo! Eu também não possuo este dom! – disse Malaquiel com pesar.
_ Que faremos, amigo? – perguntou o duende pesaroso.
_ Já sei quem poderá nos ajudar! Vá a paz, Glink, meu amigo! Eu resolverei o caso!
O duende partiu, confiante que o anjo cuidaria desta missão.
Malaquiel abriu suas asa e partiu em direção da Lapônia. Lá, naquele lugar tão gelado haveria alguém para ajudá-lo.
Voou, voou até ao longe avistar uma fumacinha branca saindo de uma chaminé. Era a fábrica de brinquedos de Papai Noel.
Desceu ao solo e tocou a campainha. Uma senhora gordinha, de cabelos alvos e óculos de aros finos na ponta do nariz, veio atendê-lo.
_ Olá, Malaquiel! O que faz tão longe de casa? – perguntou a velhinha com suave voz.
_ Bom dia, Mamãe Noela! Eu preciso muito de sua ajuda!
_ Eu já soube do acontecido, Malaquiel, mas nada poderei fazer! Mas volte em paz, meu filho! Eu sei de alguém que poderá ajudar-nos.
_ Adeus, Mamãe Noela! – disse o anjo partindo de volta a sua nuvem.
Ao longe se ouvia as sinetas do trenó. Era Papai Noel que retornava após um dia de trabalho. O Natal estava pertinho. Teria que dar conta de fazer os presentes para todas as crianças do mundo. Para isso, poderia contar sempre com a ajuda de seus auxiliares, os duendes e de sua amada esposa.
_ Papai Noel, meu marido! Quero algo te pedir! Deseja Pedrinho, um menino querido, uma família que lhe faça feliz e a sorrir.
Papai Noel coçou a longa barba branca. Seus pensamentos voaram para bem longe, ante de responder à esposa.
Aproximou-se dela, tomou-lhe a mão entre as suas e disse em voz calma e pausada:
_ Noela, querida! Não posso atender! É uma tarefa grande e difícil para mim! Só há um Alguém para resolver!
_ Quem, meu amado esposo!
_ Jesus Cristo, o Salvador sem fim!
Pedrinho sentiu uma mão tocar suavemente em seus cabelos. Abriu os olhos e vislumbrou Uma senhora gordinha de cabelos alvos e óculos de aros finos na ponta do nariz.
_ Quem é a senhora? – pergunta Pedrinho assustado.
_ Sou a família que tu pediste em oração!Feliz Natal, meu filho!
Pedrinho...Pedrinho de quê? Da Silva? Dos Santos? De Souza? Ele não sabia seu sobrenome.Fora abandonado ao nascer. Crescera na rua, vivia da bondade alheia.
_ Pedro Silva e Silva, dizia ele, ao ser interpelado em relação ao seu nome completo. Era chique, no Brasil ser Silva e Silva, mesmo que a maioria da população fosse da Silva.
Não tinha pai, não tinha mãe. Até os nove dez anos, morara num orfanato, depois fugirá de lá. Era maltratado pelos funcionários e já fora muito maltratado pela vida.
Era uma noite quente de dezembro. A cidade estava enfeitada com as luzes do Natal. Pedrinho sonhava com o Natal. Nunca ganhara um presente. Tudo o que possuía era de segunda mão.
O calor estava demais, ele tentava dormir no quartinho que dividia com outro morador da rua.
Como ele queria ganhar um presente naquele Natal!!!
_ Eu queria tanto ganhar uma família! Que fosse só minha! Que me desse amor e que eu pudesse amar também...
Não muito longe dali, Glink, um duende protetor das crianças, escutava o pedido de Pedrinho.
Glink media pouco mais de meio metro. Seu rosto era redondo onde se destacavam as orelhas pontiagudas.
Sentia-se triste. Seus poderes mágicos ajudavam a tantas crianças em seus desejos de Natal. Era fácil conseguir uma boneca ou um carrinho, mas uma família? ... Não! Isto não estava a seu alcance.
_ Tive uma idéia! - exclamou Glink com muito entusiasmo. Suas bochechas rosadas inflaram-se de emoção.
_ O anjo Malaquiel poderá ajudar-me! – saiu correndo, apressado em direção à nuvem deste ser celestial.
Malaquiel era um anjo especial. Fora designado pelas hordas celestiais para servir a Papai Noel durante as festas natalinas. Possuía um enorme coração, muito maior que seu corpo avantajado.
De longe, já podia observar a chegada esbaforida de seu amigo.
_ Bom dia, Glink! O que o trouxe a minha nuvem!- disse o anjo abraçando o duende com carinho.
_ Bom dia, amigo! Precisarei de um favor seu! – exclamou ele.
_ Fale! Terei prazer em ajudá-lo!
_ Numa cidade do Brasil, há um menino chamado Pedrinho, que deseja muito uma família, mas eu não posso atendê-lo!
_ Lamento, amigo! Eu também não possuo este dom! – disse Malaquiel com pesar.
_ Que faremos, amigo? – perguntou o duende pesaroso.
_ Já sei quem poderá nos ajudar! Vá a paz, Glink, meu amigo! Eu resolverei o caso!
O duende partiu, confiante que o anjo cuidaria desta missão.
Malaquiel abriu suas asa e partiu em direção da Lapônia. Lá, naquele lugar tão gelado haveria alguém para ajudá-lo.
Voou, voou até ao longe avistar uma fumacinha branca saindo de uma chaminé. Era a fábrica de brinquedos de Papai Noel.
Desceu ao solo e tocou a campainha. Uma senhora gordinha, de cabelos alvos e óculos de aros finos na ponta do nariz, veio atendê-lo.
_ Olá, Malaquiel! O que faz tão longe de casa? – perguntou a velhinha com suave voz.
_ Bom dia, Mamãe Noela! Eu preciso muito de sua ajuda!
_ Eu já soube do acontecido, Malaquiel, mas nada poderei fazer! Mas volte em paz, meu filho! Eu sei de alguém que poderá ajudar-nos.
_ Adeus, Mamãe Noela! – disse o anjo partindo de volta a sua nuvem.
Ao longe se ouvia as sinetas do trenó. Era Papai Noel que retornava após um dia de trabalho. O Natal estava pertinho. Teria que dar conta de fazer os presentes para todas as crianças do mundo. Para isso, poderia contar sempre com a ajuda de seus auxiliares, os duendes e de sua amada esposa.
_ Papai Noel, meu marido! Quero algo te pedir! Deseja Pedrinho, um menino querido, uma família que lhe faça feliz e a sorrir.
Papai Noel coçou a longa barba branca. Seus pensamentos voaram para bem longe, ante de responder à esposa.
Aproximou-se dela, tomou-lhe a mão entre as suas e disse em voz calma e pausada:
_ Noela, querida! Não posso atender! É uma tarefa grande e difícil para mim! Só há um Alguém para resolver!
_ Quem, meu amado esposo!
_ Jesus Cristo, o Salvador sem fim!
Pedrinho sentiu uma mão tocar suavemente em seus cabelos. Abriu os olhos e vislumbrou Uma senhora gordinha de cabelos alvos e óculos de aros finos na ponta do nariz.
_ Quem é a senhora? – pergunta Pedrinho assustado.
_ Sou a família que tu pediste em oração!Feliz Natal, meu filho!