QUANDO O QUARTO ESTÁ FECHADO
No primeiro andar da casa de Paulo Lemos o silêncio da manhã de domingo está atento ao som do vento que circundava pelos ares e o cantar dos pássaros que anunciava um dia de chuva apesar dos primeiros raios de sol haverem surgido descretamente; entretando, nem as badaladas do sino da igreja matriz despertavam os que ainda dormiam, e Paulo estava no quarto, janelas abertas, porta fechada a chaves, uma cama desarrumada, um terço, um rosário de maneira próximo do pinico e uma mesa, uma cadeira, sobre a mesa e um lápis e uma caneta esteriografica, papéis e uma carteira de hollywood com três ou quatro cigarros fora do masso. E, Paulo estava de pé a olhar todo cenário que era acostumado a ver todos os dias, então, ele deu alguns passos em direção a janela e pensou: " O dia frio pode mudar." Sentou-se, olhou para o cigarro e vez o uso do hábito constante, ascendeu com o esqueiro, depois começou a escrever: " Não tenho medo da solidão que me é um refúgio para os dias e as noites por que passo em claro, sem o sono tranquilo dos justos, pois, se eu morrer ninguém poderá me ver porque eu estou no meu mundo e acompanhado do meu cachorro. " Levantou-se, desceu as escadas, foi até a cozinha, comeu algumas frutas, alimentou o cachorro, e voltou para a escrivaninha, uma mesa colonial se madeira do Século XVII; sentou-se, continuou: " A morte aliviaria minha dor, meu sofrimento... (Um pausa, sorriu)...Sinto que minha mentira faz parte da ilusão criada pela minha falta de emoção." Assustou-se com o som da campainha e o latido de "Felix". Na porta estava um velho amigo Edmilson, um homem envolvente, charmoso, que era amigo da família há décadas. Paulo abriu a porta e convidou-o para entrar.
- Bom dia! O sol o chama para fazer um passeio mesmo sabendo que você não deseja ir para lugar nenhum. E, aí, tudo em paz?
- Bom dia. - fechou a porta. - Está tudo bem. - foram para sala que ficava no primeiro andar. - Senta.
- Paulo, depois do afastamento de seus irmãos. Da morte da sua mãe. Tudo está tão difícil para você...
Paulo interrompe com destreza e afirma:
- É seu ponto de vista. Sua maneira de olhar para um todo com suas perspectivas. Se estou só não importa... - respirou, continuou: -...não importa. Estou a viver dessa maneira há mais de quarenta anos e sou feliz, sabes disso, né?
- Bom, eu passei para apenas saber se estavas bem! E tenho certeza que estás, já vou... - levantou-se e despediu-se. E ao entrar no carro, pensou: "Ele não vai mudar porque se sente refém de suas culpas. Talvez se o matassem ou ele mesmo tirasse a própria vida não chegaria a fazer falta alguma..."
Paulo já estava no telefone pedindo para seus homens olharem pelo amigo. Desligou o telefone sorrindo irônico. Depois, caiu no tapete da sala com três tiros na cabeça.
Todos vizinhos acordaram com o som dos disparos e o latido do cão