NÃO OLHE PARA...
Atravessou a rua em direção ao Parque Solon de Lucena. Ela estava aterrorizada com pensamentos tenebrosos e às vezes de fé. Respiração ofegante, passos longos e um olhar de medo. Silvana sentida toda angústia que qualquer pessoa sentiria ao deparar-se com a solidão da meia-noite.
Sentiu um frescor leve gelar todo corpo. E, ao ouvir o som de passos lentos que seguiam-na, ela sentiu sua boca ficar seca, as pupilas dilatarem e a leve sudorese nas mãos transpirar de pavor. Porém, a jovem caminhava em ritmo acelerado e ao sentir o alito quente da sombra mais próxima dela se achegando, tudo se transformava em pequenos mundos de terror.
O Edifício Santa Rita ficava próximo dela...
- Silvana, sou eu, Charles o seu vizinho, espera aí....!
Ela parou. Não vez mensão de olhar para trás, pois, seu corpo estava trêmulo e o coração acelerado e o medo sufocado-na no ar...