Livro: Planeta diverso - Matéria prima na ilha do tremor - Capítulo 01.01 - Os piratas
OS PIRATAS
Não se falta nada na cidade de Olfines, tudo que se planta nasce. Os Piratas viviam constantemente causando terror na cidade. A cidade estava passando por uma nova revolução, regida agora por leis. Os piratas não queriam seguir estas novas leis. A população se sentiu na obrigação de expulsar os piratas da cidade de Olfines, fizeram questão de construir um navio especialmente para os piratas. Uma pessoa em especial criou um baú misteriosamente e colocou vários objetos e trancou com cadeado bem grande para maior segurança, este baú foi deixado no casco do navio. O que teve a ideia de criar o baú disse.
- Espero que os piratas encontrem isso o mais rápido possível.
O que a população da cidade de Olfines mais queria naquele momento era, se ver livres dos piratas e passar a viver uma nova vida. Um vento que soprava muito forte na direção norte. A população disse.
- Momento perfeito de colocar os pitaras no navio, não podemos perder esta oportunidade.
Era chegado o grande momento de se livrar dos piratas, colocando-os no navio. Ali começou uma grande batalha. Os piratas foram colocados a força no navio, os piratas reagiam, mas não era suficiente, para não terem muita resistência amarram os brações. Os piratas foram expulsos da cidade da pior maneira possível, foram humilhados, a população que concordava com as novas leis era a grande maioria. O navio foi ficando cheio com homens, mulheres e crianças.
Com o vento forte a população soltou todas as cordas que estava presa em pontaletes de madeira que segurava o navio na beira da praia. O navio começava a se afastar da cidade de Olfines, juntamente com os piratas. O navio tomava um novo rumo no sentido norte. A população disse.
- Vão embora.
- A cidade de Olfines é feita para pessoas civilizadas.
- É uma pena que as nossas leis, não permitem que exterminemos com os piratas.
- Xô, xô daqui seus insuportáveis – Uma voz gritou.
- Preste atenção no casco do navio – As pessoas o olhavam sem entender nada e começavam a gritar com os piratas, dando adeus. Toda população ficou feliz, pois se livrando dos piratas a cidade poderia tomar um novo rumo também.
O vento muito forte fazia com que o navio pirata se afasta da cidade de Olfines com grande velocidade. A vela mestra é tão grande que era três vezes maior que o tamanho do navio. Os piratas começavam um a desamarrar o outro.
Com o navio os piratas seguiam em alto mar, próximo da ilha do tremor o vento dá uma trégua. Os piratas decidem ancoram por ali. Como nesta embarcação não tinha um líder, até que uma pessoa chamada Malcon decide dizer aos piratas.
- Fomos expulsos da cidade de Olfines, que ajudamos a construir com a força de nossos braços e o suor de nosso trabalho. Eu agora como novo líder desta família, informo a todos vocês que, vou ser conhecido a partir de hoje como Capitão Malcon. Posso dizer que em breve retomaremos a cidade de Olfines, honraremos a família de sobrenome piratas – Neste momento todos os piratas davam gritos de alegria - A ilha do tremor será o nosso novo lar a partir de hoje – O capitão continuou dizendo – Ocupar Ilha – Todos pulavam no mar em direção a ilha.
Todos aceitaram o mais novo capitão da família pirata. O Capitão Malcon estava muito feliz, não estava acreditando que suas palavras poderiam fazer tanto efeito.
Na ilha do tremor segue tudo calmo os piratas passeavam, alguns estavam tentando fazer fogo com o recurso que tinham naquele momento, conhecendo as belezas naturais da ilha, outros até tirando um cochilo. De repente um grande tremor na ilha. O capitão dá um grita.
- Abandonar ilha – Todos os piratas se jogaram no mar e começaram a nadar até o navio que estava ancorado próximo da ilha do tremor. De dentro do navio os piratas passam a observar a ilha se tremendo toda, sem entender o que estava acontecendo. Rapidamente todos já estavam no navio.
- Capitão Malcon o que vamos fazer?
- Vamos aguardar e esperar – Dizia o capitão.
Mas de tempo em tempo a ilha começava a se tremer toda, passaram a perceber que seria impossível de viver por ali. Os piratas disseram.
- Capião Malcon, não podemos viver em uma ilha que tem tremores.
- Como iremos dormi de noite Capitão Malcon – Dizia um pirata.
O capitão sem muita opção tendo que tomar algumas iniciativas disse.
- Vamos percorrer o mar, não existe somente uma ilha no planeta diverso – O capitão solta um grito bem alto – Içar ancora - Todos os piratas do navio entre eles, homens, mulheres e crianças obedeceram, as ordens do capitão.
Quando o capitão esteve na ilha acabou encontrando por sorte, alguns objetos brilhantes. Seguindo a deriva no mar guiado pela vela mestra com o pouco vento que fazia, o capitão Malcon colocava e tirava os objetos brilhante do bolso, observando o que seria aquilo. Más a sua revolta era com as pessoas da cidade de Olfines, ficava pensando em acabar com toda a população. O capitão já não mais sabia para que sentido o navio estava indo, simplesmente estava contando com a sorte.
Por um longo período, homens, mulheres e crianças, se alimentavam de peixe cru e dá água da chuva. Viviam à deriva no mar a espera de que o vento soprasse para alguma direção. A intenção do capitão Malcon era retomar a cidade de Olfines ele sempre dizia aos piratas.
- Eles vão pagar por isso – Onde o ódio do capitão só aumentava – isso não vai ficar assim – Sua revolta era tanta que nem imaginava como poderia punir a população da Cidade de Olfines. Ele sempre se lembrava de quando estava sendo expulso amarrado e humilhado.
O capitão estava na proa do navio meditando sobre os acontecimentos, quando de repente surge um pirata.
- Capitão Malcon, capitão Malcon está entrando água no navio – O capitão se lembrou “Preste atenção no casco do navio” e disse.
- Presta atenção no casco – O pirata lhe disse.
- Sim, Capitão Malcon, bem provável que a água esteja entrando pelo casco.
No casco do navio, o baú não estava preso, de tanto ficar arrastando na base de um lado para outro, acabou surgindo um furo no casco do navio, fazendo com que a água começasse a entrar pelo casco do navio. A medida que a água entrava pelo casco, o navio afundava lentamente. O piso do navio era feito de sarrafos de madeira, com a pressão da água os pregos começavam a se desprender, fazendo com que surgissem vários buracos no piso, dando para ver o fundo do casco do navio enchendo de água.
O capitão Malcon pulou para dentro do casco a procura do baú. Todos os homens do navio vendo a atitude do capitão começaram a tirar a água do navio com os próprios trapos que servia para proteger do frio, humedecia os trapos, passavam de mão em mão e torciam no mar. O capitão vendo a iniciativa dos piratas gritou.
- Usem a vela mestra.
Rapidamente os piratas subiram no mastro do navio e tiraram a vela mestra que estava presa. Desceram o tecido que serve como navegação do navio que seu tamanho era três vezes mais que o tamanho do navio.
Com muita agilidade os piratas com a vela mestra, tirando a água do navio com mais rapidez, onde foi possível localizar o baú e o vazamento que vinha do casco. O capitão pensava em alguma solução para consertar o vazamento que vinha do casco, se lamentava bastante por que não pensou antes na frase “Preste atenção no casco do navio”.
Pegaram o baú e colocaram no piso de madeira do navio. O baú estava bem lacrado, faziam de tudo para tentar abrir, o baú era feito de madeira envolvia com várias chapas de metal e tinha um cadeado muito grosso que mesmo com várias sarrafadas era impossível de abrir.
O capitão se lembrou que dias anteriores tinha encontrou uma chave na torre, local onde serve como seu escritório atualmente, correu imediatamente para pega-la, subiu na escada marinheiro ofegante a passou largos nos degraus. Chegou em seu escritório que servia com base que por sinal estava uma verdadeira bagunça. Em quanto isso o navio voltava a afundar lentamente, os piratas já estavam cansados de tanto ficar tirando água do navio. Dá torre o capitão corria para tentar encontrar a chave, da janela observou os piratas pararem de tirar água do navio, correu imediatamente até o guarda corpo que fica no topo da torre próximo do escritório e gritou.
- Não parem de tirar água do navio, senão fizermos isso não teremos lugar para dormir esta noite – Os piratas imediatamente voltaram a tirar água do navio. Para piorar a situação, raios de trovões começavam a surgir pelo céu, a tempestade se aproximava e uma grande ventania balançava o navio fazendo com que se afundasse mais de pressa. O mar começava a ficar agitado o navio subia e descia causando um impacto, neste momento já era impossível de controlar a situação. Os piratas disseram.
- Vamos morrer.
- Alguém precisa fazer alguma coisa.
Logo depois com muita pressa o capitão Malcon jogou a chave da torre para um pirata pegar. O capitão desce da torre. O pirata com o coração acelerado e sua mão tremula que mal conseguia acertar a chave no cadeado. De repente se escuta “CLECK”. Os piratas olham com cara de espanto. O capitão Malcon se depara com várias bugigangas, começa a jogar todas elas para o alto, a intensão de encontrar algo que pudesse minimizar o vazamento do navio. Encontrou uma fita adesiva multiuso que foi utilizada na construção do navio, semelhante a que estava no casco. O capitão disse.
- É isso que vai nos salvar.
- Um rolo vai nos salvar – Os piratas davam risada
Prontamente o capitão Malcon pulou para dentro do casco do navio e começou a fazer os remendos para minimizando o vazamento. Os raios de trovões e o vento forte que se preparava para uma grande tempestade se afastou rapidamente, indo para o sentido sul. Os piratas ficaram felizes, o furo no casco do navio foi consertado pelo capitão.
Em seguida o capitão dá ordens aos piratas.
- Teremos muito trabalho esta noite – Os piratas passam a reclamar.
- Trabalhamos muito esvaziando o navio, não temos energias suficiente com o senhor dando tantas ordens.
- Piratas, me escutem, o navio não afundou, ainda temos uma moradia. Este dia vai entrar para história, a família pirata não morreu, gastaremos até o último suor para reconquistar a cidade de Olfines.
Todos concordaram com o capitão e passaram a trabalhar na recuperação do navio. O capitão ficava pensando.
- Sou muito bom em dar ordens, nasci para isso – Dá uma risadinha, olha para o baú – E... outra coisa, quero que levem o baú para torre – apontando com o dedo indicador – Lá em cima – Solta um grito – agora.
Uma correria generalizada começou no navio, todos se mexem para atender a ordem do capitão, o navio balança de um lado para outro.
O escritório do capitão que já era uma verdadeira bagunçado, agora passava a recebeu o baú. O capitão Malcon começou a tirar as coisas do baú, uma a uma e examina-las minuciosamente, fazendo montantes de bugiganga em seu escritório, ficou ali por horas, a ponto de não perceber o céu o escurecer.
Elisa é conhecida por todos do navio como a mulher de todas as noites. Elisa, sobe na torre, com a mão bem firme pronta para pegar o capitão de surpresa como sempre fez de costume, ao abaixar a maçaneta e empurrar a porta, se depara com a porta trancada, coisa rara de acontecer. Então resolve bater na porta.
Tok, tok...
Nada do capitão responder, estava extremamente focado nas coisas que tinha no baú. Com uma voz meiga Elisa diz.
- Capitão Malcon, estou aqui todinha para você – Com uma você bem arrogante, o capitão responde Elisa na intensão que ela vá embora.
- Não estou com tempo para você, vá embora. Tenho coisas mais importantes para fazer – Elisa insistiu mais uma vez.
- Coloquei aquele trapo que senhor tanto adora.
- Já disse, não estou com tempo para você, vá embora. Tenho coisas mais importantes para fazer – Elisa escutando aquilo ficou na porta a espera que o capitão Malcon pudesse mudar de ideia.
Mais abaixo um dos piratas olha para torre e vê Elisa prontinha para o capitão. O pirata levanta o tapa olho e dá uma piscadinha para Elisa. Elisa acena para o pirata com a mão, dando a entender; vai embora, se afasta, o pirata resolve não insistir, pois era a mulher de todas as noites do capitão. O olhar de Elisa estava voltado para a porta, onde é o escritório do capitão Malcon.
O capitão Malcon separou folhas e mais folha amareladas e muitos grafites coloridos. Mais a baixo da torre o pirata voltava, pois tinha apanhado água da chuva que ficava no leme do navio, deu uma parada, olhou para torre, viu Elisa, voltou a caminhar e balançou a cabeça inconformado. Elisa vendo as costas do pirata, desce da torre e passou a segui-lo. O pirata estava indo para a cabine.
Depois de muito tempo vasculhando todos os objetos minuciosamente, o capitão Malcon passa a criar mapas dá cidade de Olfines e leis piratas com o título na folha de papel amarelada “Desejo de Vingança” na cor vermelha em forma de gotas de sangue escorrendo. O capitão pensava.
- A cidade de Olfines, cria as leis e nos expulsa da cidade, eu também posso criara as leis piratas.
Assim começava a ser criado os primeiros rascunhos das leis piratas.
£ Lei 1° Malcon 01.01: Retomar a cidade de Olfines a todo custo.
£ Lei 1° Malcon 01.02: Expulsar a população da cidade de Olfines.
£ Lei 1° Malcon 01.03: O capitão dá as ordens e os piratas seguem à risca – a intensão de controlar os piratas.
[...]
Estes papeis com as anotações ficavam guardados no escritório do capitão. A torre tem a melhor visão, pode observar tudo o que acontecia no navio e em alto mar, o capitão considerava como fonte de inspiração para criar as leis. O capitão Malcon, sempre tinha em seu bolso uma bússola que encontrou dentro do baú, olhava atentamente, na esperança que o vento soprasse com muita força no sentido sul, para que pudesse dá as ordens aos piratas para abrirem a vela mestra. Como o navio estava à deriva e sem um rumo certo o capitão também encontrou no baú uma luneta que serviria caso visse terra a vista. O tempo foi passando a população do navio aumentando, o capitão já criava um projeto de ampliara do navio.
[...]
De tanto o capitão Malcon estudar bastante, adquiriu um grande conhecimento por conta própria, passava noites estudando na torre onde é seu escritório. Elisa já não procurava mais o capitão. O capitão passou a ensinar novas técnicas aos piratas; leis piratas, como ficar em baixo d’água por horas conhecido como pulmão de aço, ancoragem, pé de pato caso visse terra a vista todos davam um empurrão no navio, estratégia de ataque a cidade de Olfines.
As escamas de peixes, já não era jogado no mar, o capitão queria fazer algo com elas.
O objeto brilhante o capitão começou a fazes algumas experiencias, como tinha pouco, não queria desperdiçar nas reações químicas.
[...]
Um dos ensinamentos que o capitão Malcon mais fazia. Como a família pirata foi expulsa da cidade de Olfines com a ajuda do vento. O capitão sempre com a bussola na mão, se percebesse o vento soprando para o sul ordenava para que os piratas abrissem a vela mestra. O capitão dizia.
- Isso serve como treino para ver se a família pirata está bem preparada para quando surgir uma oportunidade.
[...]
O tempo foi passando o capitão Malcon foi ficando velho, sem mais condições de comandar o navio, já queria abandonar a torre, já não era apegado as coisas como antigamente. Decidiu escolher o seu novo substituto, que iria lhe passar todas as coordenadas, que dali em diante segue com as leis piratas e o desejo de vingança como capitão. Na torre do navio onde é o escritório, foi concedido o lugar para o Rudy que agora era conhecido por todos do navio como capitão Rudy. Dando sequência nos experimentos do seu antigo sucessor.
[...]
Cada pirata que ocupava o posto de capitão do navio, carregavam com sigo o desejo de vingança, o ódio só aumentava de geração a geração. O grande mistério que tentam descobrir, quem colocou o baú no casco do navio, sem o baú esta missão de retomar a cidade de Olfiner não seria possível. Por este motivo foi criado uma lei.
£ Lei 2° Rudy 01.01: Encontrar o parente que colocou o baú no navio e torna-lo capitão.
[...]
A cidade de Olfines desde a expulsão dos piratas, passaram a se precaver, pois tinha muito medo que os piratas pudessem retomar a cidade, que por sinal tem uma extensão extremamente enorme e não queriam ser pegos de surpresa. O governo começa a criar planos que pudesse garantir a maior segurança da população.
[...]